segunda-feira, 20 de maio de 2019

AS CONTRIBUIÇÕES À CATEDRAL DE NOTRE-DAME





 
A bilionária brasileira Lily Safra sentindo o coração ferido pelo incêndio da Notre-Dame, fez uma doação de 10 milhões de euros (44 milhões de reais), para a reconstrução da Catedral de Notre-Dame, em Paris, parcialmente destruída por um incêndio na segunda-feira dia 15/4/2019. A informação foi confirmada à “Veja” pela Fundação Filantrópica “Edmond J. Safra” presidida por Lily. A gaúcha Lily é uma das pessoas mais rica do mundo e é conhecida por suas diversas atividades filantrópicas no Brasil e no mundo.
O jornal francês “Le Monde” diz que a doação de Lily é uma das mais altas, feita à reconstrução da Catedral em Paris. O valor é maior do que o enviado pelo Grupo Disney (39 milhões) que produziu na Catedral, o filme de animação “O Corcunda de Notre-Dame”, em 1939.
A família Safra morou no Brasil onde fundou o Banco Safra S/A., que atualmente é controlado pelo irmão de Edmond, Joseph o brasileiro mais rico do mundo, segundo a revista “Forbes”. Em suas principais áreas de atuação, Lily destaca a pesquisa em doenças neuro-degenerativas como Alzheimer e Parkinson, está última doença portada por Edmond Safra.
No Brasil ela apoia projetos sociais como um Instituto de pesquisas em neuroengenharia no Rio Grande no Norte e outro de tratamento de esgoto, na Bahia. Lily possui também ações semelhantes em países como Israel e EUA. Além disso, ela é conhecida por possuir um grande acervo de obras de arte .
Eu, tomando conhecimento pela revista Veja-Internet, dessa senhora preocupada com os seus semelhantes,  me fez lembrar de uma passagem descrita no Novo Evangelho, que conta o encontro de Jesus com um muito rico judeu:   
Narra o “Evangelho que Jesus tendo entrado em Jericó, passava pela cidade; e havia um homem chamado Zaqueu, chefe dos publicanos e muito rico que, tendo vontade de ver Jesus para conhecê-lo, não o podia por causa da multidão, porque ele era muito pequeno; por isso correu à frente e subiu em uma árvore para vê-lo, porque ele devia passar por ali; Jesus tendo chegado a esse lugar, olhou para cima e, tendo-o visto, lhe disse: “Zaqueu, apressai-vos em descer, porque é preciso que eu me aloje hoje em vossa casa.” Zaqueu desceu e o recebeu com alegria. Vendo isso, todos murmuraram dizendo: “Ele foi alojar-se na casa de um homem de má vida,” pois ele era um publicano, recolhedor dos impostos para Roma.
Entretanto, Zaqueu, apresentando-se diante de Jesus, lhe diz: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres; e se causei dano a alguém, no que quer que seja, eu lhe retribuirei em quádruplo.” Então Jesus lhe diz: “Esta casa recebeu hoje a salvação, porque este é também filho de Abraão; porque o Filho do homem veio para procurar e para salvar o que estava perdido.” (Lucas, cap. XIX vs. 1 a 10)
Se a riqueza é a fonte de muitos males e se ela provoca as más paixões, Deus não a teria colocado sobre a Terra; cabendo ao ser humano fazer da riqueza o progresso e o bem, porque só se possui o que se pode levar deste mundo;  tudo o mais se deixa, quando partirmos dele.
Essa atitude da senhora Lily Safra, auxiliando algumas entidades filantrópicas, serve de exemplo para que outros bilionários também possam praticar a caridade,  assistindo a outras instituições que necessitam de recursos para promoverem as suas atividades, como as abaixo mencionadas:
1ª Fraternidade Sem Fronteiras  -   -   -   -  Tel. 67–3028-5429
 wwwfraternidadesemfronteiras.org.br    (Campo Grande-MS)

2º A Mansão do Caminho  -   -   -   -            Tel. 71 - 3409-8320
                                                                      (Salvador-Bahia)
Fonte:
Internet
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Jc.
São Luís, 19/4/2019

domingo, 12 de maio de 2019

A MULHER, A MÃE.




 
De todas as datas comemorativas, uma das mais importantes é a que enaltece e reverencia a figura da mulher-mãe. Para se falar das conquistas da mulher, temos que criar o referencial, antes e depois de Jesus. – Antes, a mulher era uma criatura insignificante que nenhum homem, fosse pai, irmão ou marido, lhe dirigia a palavra na rua. A lei judaica declarava a mulher inferior ao homem, e, comprava-se uma mulher por dinheiro, contrato e relação sexual. A mulher, nesse tempo, valia menos do que um animal ou um escravo. Depois, Jesus acabou com tais preconceitos, ao se dirigir a uma mulher samaritana, considerada uma inimiga, para pedir água; além disso, era uma pecadora, assim como era pecadora e repudiada pela sociedade, Madalena, a quem Ele fez a portadora da Imortalidade da alma (espírito), ao reaparecer para ela após sua morte física. Jesus foi o primeiro a valorizar as mulheres e a aceitá-las na sua missão.  

Nos dias atuais, encontramos a mulher alçada a altos postos, confiante e ativa. Foi uma longa jornada que ainda prossegue, porque muito há ainda por conquistar. Falando-se, da mulher confiante e ativa, temos que fazer algumas considerações. É que  a mulher vem relegando a sua missão maior na Terra: a maternidade. Emmanuel classifica a maternidade como “sagrado serviço espiritual”, em que a alma se demora séculos, aperfeiçoando as qualidades do sentimento. Sendo, pois, serviço sagrado, não pode ser violado sem causar grandes danos a quem o violar. A figura da mulher-mãe tem sido cantada em versos e prosas, e se generaliza à missão das mães, a ponto de transformá-las em escravas dos filhos. Carregar uma vida,  nutri-la e mantê-la, é tarefa que só a mulher sabe e está preparada para desempenhar. 

Nas páginas do Evangelho, encontramos Maria de Nazaré, a mãe carnal de Jesus. Foi à missionária que recebeu em seu ventre, o grande enviado de Deus, que veio a Terra, desempenhar a mais sublime das missões, e que trouxe à Humanidade sofredora, o iluminado código de verdades que são os seus ensinamentos. No desenvolver de sua tarefa de mãe, Maria sofreu ver o seu filho inocente, ser preso, açoitado, torturado e crucificado.

Não podemos deixar de lembrar também das outras três Marias
que ilustram as páginas do Evangelho:

Maria de Magdala ou Madalena, a mulher que deve servir de exemplo para todas as mulheres do mundo. Abandonando uma existência de luxúria, de ostentação e de pecados, ela soube sair vencedora da dura batalha que travou.  Lavando os pés de Jesus, com perfume e com lágrimas, e os enxugando com seus cabelos, ela demonstrou todo seu arrependimento, tornou-se a mais dedicada seguidora de Jesus, ao ponto de tornar-se merecedora de receber a visita do Espírito de Jesus, com prioridade, após a sua ressurreição. O Mestre assim procedeu, para dar uma demonstração viva do seu apreço, pela reforma íntima que ela havia realizado.

Maria de Betânia, foi a jovem que maior apreço demonstrou aos ensinamentos de Jesus. Em sua pureza, revelou também todo o apreço e dedicação ao Mestre, lavando sua cabeça com valioso perfume, numa demonstração viva do modo como assimilava todos os ensinamentos que emanavam de Jesus. Ela não perdia a oportunidade de ouvi-lo, todas as vezes que Ele visitava Betânia.

Maria, mãe de Marcos, foi à mulher dedicada que abrigava os apóstolos em sua casa, após a partida de Jesus, tornando-se assim, valorosa cooperadora na tarefa de dar sustentação aos apóstolos do Mestre, os quais tinham sobre os ombros, a enorme missão de divulgar os ensinos evangélicos.

Apesar destes magníficos exemplos de abnegação, observa-se, entretanto, com crescente espanto, que a maternidade é atualmente de tal modo reduzida a segundo plano, que chega até mesmo a ser rejeitada. Inúmeras vozes se levantam a favor do aborto – crime inominável.  “A mulher é dona do seu corpo”, dizem algumas. “As ricas têm o direito ao aborto, em detrimento das pobres que não têm condições financeiras”, afirmam outras. Pergunta-se então: - Quem será realmente dona do seu corpo?  O que acontece com ele quando abandonamos o plano físico?  Não é ele devolvido à Natureza? Assim, ficamos sabendo que só é nosso aquilo que trazemos e o que podemos levar deste mundo. E o que levamos deste mundo? – Somente os valores morais e o mérito das boas ações que praticamos na  existência, ou o demérito das ações más, que vão nos julgar na espiritualidade.

O crime do aborto não é praticado apenas pela mulher. São ainda
também responsáveis por ele, o parceiro que muitas das vezes, força o ato criminoso por comodismo ou não querer assumir a responsabilidade; a família que, em nome de preconceitos e interesses outros, pressiona em favor do aborto; os patrões que não aceitam ou despedem as mulheres grávidas. Existe ainda a sinistra figura da “exterminadora de anjos” e as clínicas que praticam esse ato cruel, desumano e condenável.

O feto que está no ventre da mãe, desde o instante da fertilização, já é um ser vivente, com um espírito a ele ligado, e não apenas um pedaço de carne do corpo da mãe; pedaço esse que ela poderá descartar a seu bel-prazer, que pensa não incorrer no crime que comete contra a Lei de Deus. Interromper a vida iniciante é um delito até mais hediondo, porque o nenê não tem condições de se defender. A mãe ou qualquer outra pessoa cometerá um crime contra a lei divina, ao induzir ou tirar a vida de uma criança, antes do seu nascimento. As mulheres devem ter sempre em mente que, a cada mãe, perguntará Deus: “Que fizestes do filho confiado à vossa guarda?”- É possível que alguma mulher tenha praticado o aborto sem conhecer-lhe as conseqüências morais, psíquicas, espirituais e o crime que cometeu. Porém, se acordou para a responsabilidade quanto a esse ato, esforce-se para transformar o próprio arrependimento, em socorro a outras crianças infelizes.

Em nome da realização profissional, a mulher-mãe tem relegado  e  transferido para outras pessoas, a tarefa importante da educação dos próprios filhos. Ficam as crianças entregues as mãos de empregadas, na maior parte das vezes, ou a parentes que já se encontram sobrecarregados com seus próprios filhos, quando não passam essa tarefa aos idosos, sem maiores condições de atender as crianças. Perdem-se com isso, a educação e o carinho que deveriam ter, e, cria-se para as crianças um grande problema: a falta da mãe, o abandono.

Há pouco tempo tomamos conhecimento pela fala de uma criança que, ao ser indagada sobre o que desejava ganhar como presente, no dia do seu aniversário, respondeu: “Quero uma mãe”. – Responderam: “Mas você tem uma mãe, por que quer outra?” – Voltou a dizer a criança: “É que a mãe que eu tenho, ela sempre está fora de casa e não liga para mim”. Era o desabafo de uma criança de sete anos, retratando a sua dura realidade.


Observamos mães que têm mais de um emprego; que se afastam do lar por muitas horas, tudo em nome da necessidade financeira. Ressalvadas aquelas que realmente se vêem obrigadas a longas e exaustivas horas de trabalho fora do lar, a fim de promoverem o sustento aos pequeninos, o que se vê por aí, são mulheres que têm por principal objetivo crescer na vida profissional, fugindo das suas atribuições de mãe.  Outras mães deixam de cuidar dos filhos para se ocuparem com frivolidades; com a vida dos outros, o que fazem, como se vestem, com as novelas, com os disse me disse, etc.  Outras por não gostarem de ficar presas ao lar; outras mais por não quererem assumir as responsabilidades e os sacrifícios de uma verdadeira mãe, não importando o preço, mesmo que os filhos fiquem carentes do afeto e de cuidados maternais, em prejuízo da criança, da sua necessidade afetiva que é real, da necessidade fluídica, pois a criança se alimenta também dos fluidos da mãe, a quem ama e de quem depende.

Meimei, numa linda mensagem dedicada às mães, diz: “Quando o Pai Celestial precisou colocar na Terra, as primeiras criancinhas, chegou à conclusão de que devia chamar alguém que soubesse perdoar infinitamente; de alguém que não enxergasse o mal; que quisesse ajudar sem exigir pagamento; que se dispusesse a amparar as crianças, com paciência e ternura, junto ao coração; que tivesse bastante serenidade para repetir incessantemente às pequenas lições de cada dia; que pudesse velar, noites e noites, sem reclamação; que cantarolasse baixinho, para adormecer os bebês; que permanecesse em casa, por amor, amparando as crianças que ainda não podiam sair à rua; que falasse  sobre a existência e o mundo; que abraçasse e beijasse as crianças doentes; que lhe ensinasse a orar e a dar os primeiros passos; que os conduzisse à escola, a fim de aprenderem; que contasse muitas histórias sobre Jesus...  Dizem que nosso Pai Celestial permaneceu muito tempo examinando, e em seguida chamou a mulher, deu-lhe o título de “Mãezinha” e confiou-lhe as criancinhas...”.

Mães de hoje, devem repensar suas atitudes. Vejam se não estão abdicando da mais nobre missão que o Senhor da Vida lhes confiou: a maternidade. Missão essa que as eleva a função de educadoras devotadas por excelência. As mães espíritas têm a seu favor o conhecimento da reencarnação. Sabem também que

só por volta dos sete anos, se completa o processo reencarnatório e que, por isso mesmo, é preciso trabalhar o caráter de seus filhos até essa idade, quando o espírito está mais aberto à educação, à aquisição de valores nobres. Temos o dever de oferecer às nossas crianças, um ambiente de harmonia onde se cultive o hábito da oração. Não podemos nos esquecer de oferecer também exemplos de solidariedade, de caridade, de equilíbrio, de trabalho e de amor.

Não estamos sugerindo à mulher, um retorno irrestrito ao lar, ao exclusivo  fogão e tanque; estamos falando das horas fora do lar, das horas perdidas dentro do lar, sem a devida assistência aos pequeninos. Carinho de mãe pode ser substituído?  – Talvez. Mas a educação que deixarem de dar aos seus filhos por isso terão de responder com certeza. Se há necessidade do trabalho e este exige muitas hora fora, ao chegarem em casa, depois de um descanso, dediquem-se a eles e parem para ouvi-los, as mil coisinhas do dia que para eles são sempre de muita importância. Passem a lhes dar carinho, sorrisos e a brincar com eles em algum horário do dia para que eles possam matar as saudades pela ausência da mãe. Vejam os desenhos (rabiscos) que fizeram e que para eles é uma obra prima. Acompanhem seus progressos na escola. Nos finais de semana se possível, sair e passear com eles. Ouçam as suas dúvidas, sendo suas confidentes e ensine-os a fazer uma oração de agradecimento. Falem dos ensinamentos ou das histórias de Jesus. Dêem-se a eles e realizem a tarefa de conduzir para o bem, essas almas que Deus as confiou, à conta de seus filhos, pois quem ama o seu filho/a está amando a Deus...

A mãe é a representante do Divino Amor de Deus na Terra, ensinando-nos a ciência do perdão, do carinho da caridade e do amor, em todos os instantes de nossa jornada terrena.  Se pudermos imitá-la nos exemplos de bondade e sacrifício que constantemente ela nos oferece, por certos seremos na existência, felizes e preciosos auxiliares do Reino de Deus. Toda mãe acha que seu filho ou filha será sempre a sua criança, não importando a sua idade. ( Nossa mãe, através dos tempos, nos ensinou a ser humilde, trabalhador, honesto, falar a verdade, não desistir e sempre recomeçar,  valorizar a existência,  cultivar os  valores e a ter, como ela, fé em Jesus. Obrigado mãe querida por tudo o que nos deu de lições e exemplos para nossa existência e
que tentamos repassar para nossos filhos...)

Meus irmãos e irmãs virtuais, peço permissão para a poesia que vou apresentar,  dedicando como uma homenagem à minha mãe, que já partiu para a Espiritualidade, e as demais mães cujo dia se comemora hoje.

ONDE ESTARÁ?

Uma mulher que partiu,  por determinação de Deus;
Uma mulher que nos deixou, sem dar tempo de nos dizer adeus;
Uma mulher de olhos castanhos, cabelos bem grisalhos,
De uma simplicidade e fé enorme, de um amor sem igual;
Uma mulher alquebrada pelo tempo, mas de profunda resignação.

Está mulher me recebeu, me acalentou, me agasalhou,
Me amparou e me protegeu, e muito bem nos criou;
Ensino-me a rezar, e me ensinou a viver bem.
Sorria com as minhas alegrias, Chorava nos meus sofrimentos;
Para ela, eu nunca cresci, pois sempre me considerou sua criança.

Onde quer que ela esteja hoje, quero um dia ir ao seu encontro,
Matar as saudades que me leva ao pranto, só não me perguntem
O seu nome, porque eu sempre a chamarei de...  MÃE! ...



Bibliografia:
“O Evangelho de Jesus”
Maria H. Márcon

Jc.
19/7/1997
Refeito em 8/5/2019

sexta-feira, 10 de maio de 2019

FRATERNIDADE SEM FRONTEIRAS






 
Tomei conhecimento dessa entidade filantrópica, e do seu idealizador, Wagner Moura, através do programa do Luciano Huck, exibido no dia 20/4/2019.
Ele que já sentia a sua vocação de servir aos outros, ao assistir um trabalho de Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier), na televisão chegou a conclusão de que a sua missão aqui na Terra era igual a do Chico, e começou a iniciar o seu trabalho visitando a Ceasa, para apanhar os produtos que não mais seriam vendidos, para doar às famílias carentes.
Para ajudá-lo nessa tarefa, ele começou a arranjar algumas pessoas bondosas para, como padrinhos, adotarem algumas crianças. Com o aumento do trabalho, ele idealizou e criou uma entidade com o nome de “Fraternidade Sem Fronteiras”, porém sem conotação religiosa, política ou nacional.
Atualmente, a Fraternidade atende uma média de 15 mil crianças no Brasil e na África (Moçambique, onde o índice de fome era tão grande que estava em penúltimo lugar no mundo), atendidas por 500 voluntários e 18 mil padrinhos. A sua vontade é mudar o mundo pelo amor aos necessitados, e para isso ele convoca as pessoas a olhar os outros como irmãos.
Hoje a Fraternidade Sem Fronteiras está em 6 países com 150 pessoas acolhidas, 45 polos de trabalho, 700 jovens nas escolas e 4.280 refeições fornecidas por mês. Em todas essas ações, o sentimento de fraternidade é doado pelos padrinhos que sustentam a causa. No Brasil e em outros países segue a mobilização para vencer a fome e construir uma fraternidade mundial com caridade e amor.
Declara Luciano Huck que, quando foi a Roraima para tomar conhecimento dos problemas dos venezuelanos, lá encontrou um núcleo da Fraternidade Sem Fronteiras, e quando ele foi a África, lá também encontrou outro núcleo da Fraternidade em ação. Ele então pensou que deveria ser uma organização mundial mantida por algum bilionário, e tomou conhecimento de que essa entidade era fruto do idealismo de um jovem brasileiro  que, com a ajuda de muitos padrinhos e voluntários de boa vontade mantêm a entidade.
Quem quiser conhecer melhor e colaborar com esse trabalho que é feito pela Fraternidade Sem Fronteiras, pode entrar em contato pelo site: www.fraternidadesemfronteiras.org.br  ou pelo telefone (67) 3028-5429 ou visitar a sede da Fraternidade Sem Fronteiras no endereço abaixo:
Rua Praia da Pituba, 53 – Jardim Autonomista – Campo Grande cep. 79022-491 -   Mato Grosso do Sul.
= = =
PS.
Iguais a este trabalho beneficente, temos muitos outros trabalhos espalhados pelo Brasil, que são realizados anonimamente,  ajudando crianças e idosos, onde dentre eles, destacamos também o trabalho desenvolvido por Divaldo Franco e Nando Cordel,  em Salvador- Bahia.

Fonte;
Internet
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Jc.
São Luís, 21/4/2019

OS PATRIMÔNIOS





 
Vários são os patrimônios adquiridos e usados pelo ser humano na presente existência terrena.  Nesta exposição vamos conhecer e analisar muitos deles e suas finalidades.

PATRIMÔNIO MATERIAL  São todos os bens da Terra que pertencem a Deus que os criou e os concede aos seres humanos, de acordo com Sua vontade. Nada do que é para uso do corpo pertence ao ser humano. Ele é apenas o usufrutuário desses bens terrenos, isto é, tem apenas a posse e o uso por algum tempo, de vez que não trouxe quando chegou ao mundo, nem levará quando partir da Terra. Esse patrimônio material compreende os bens móveis e bens imóveis, que servem ao ser humano durante sua existência, podendo apenas além do uso, transmitir a posse a outras pessoas. Os bens móveis (que se podem mover) compreendem, inicialmente, o corpo físico, depois, as roupas, calçados, água, alimentos, berço, guarda-roupas, camas, fogão, geladeiras, televisão, veículos, dinheiro, etc.,  como também os animais, plantas, etc. Fazem parte ainda deste patrimônio, o ar que respiramos, a luz do sol, a chuva que possibilitam a existência terrena.  Os bens imóveis são representados por terras, terrenos, sítios, fazendas, casas, apartamentos, etc. A posse dos bens terrenos se dá por meio de herança, doações, trabalho honesto e desonesto, sorteios, prêmios, etc.

PATRIMÔNIO CULTURAL A cultura é o conhecimento diversificado. Ela é adquirida primeiramente no aprendizado do lar, nas escolas, nas bibliotecas, em qualquer lugar, onde os conhecimentos são transmitidos pelos adultos às crianças e adolescentes, e até mesmo aos idosos, visto que durante a nossa existência estamos sempre aprendendo e assimilando conhecimentos que aumentam a nossa cultura. Ela é adquirida também na leitura dos livros, jornais, pelos acontecimentos e fatos transmitidos pelas rádios, televisões e internet, e ainda, pelos conhecimentos adquiridos por nós mesmos durante a existência. Exemplos: O saber da existência de outros povos e nações; de vulcões na Europa; oceanos e continentes; a existência de ursos polares e esquimós nas regiões cobertas pelo gelo, tudo isso é cultura.

Existe o conhecimento que é transmitido, quando nos dizem que a
semente colocada sob a terra germina, aparece e se transforma em planta ou árvore; que a chama de uma vela ou de um isqueiro queima; então partimos para o conhecimento adquirido,  que é conseguido pela comprovação pela experimentação e vivência do que nos foi transmitido. Comprovamos que a semente germinou e apareceu como um pequeno broto, e colocando o dedo na chama da vela ou do isqueiro sentimos o calor ou a queimadura. Da-se então a fusão dos conhecimentos transmitidos e os adquiridos que irão valorizar mais a nossa cultura. Esse patrimônio cultural nos permite saber a diferença entre o certo e o errado, o justo e o injusto, o bem e o mal.

PATRIMÔNIO MORAL  A moralidade vem progredindo mais lentamente através dos tempos, juntamente com os conhecimentos. A moral ensina por Moisés, apropriada aos povos semi selvagens, do “olho por olho”, foi completamente renovada por Jesus, iniciador da moral mais pura e mais sublime de todos os tempos. “Amemo-nos uns aos outros, e façamos aos outros, o que queiramos para nós”. Nestas duas máximas ensinadas por Jesus, está o mais importante patrimônio que o ser humano pode conquistar. O amor e a caridade praticados no dia-a-dia aumenta o patrimônio moral e deve ser a aquisição mais importante para nós, espíritos em jornada de evolução na Terra. Entretanto, é muito difícil se por em prática, em virtude ainda do pouco progresso alcançado pelo ser humano. Um dia, porém chegaremos lá, com certeza, pois esta é a nossa destinação.

O amor ensinado por Jesus está sintetizado nas máximas: “Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos”. O Espírito de Verdade, em mensagem constante no “Evangelho Segundo o Espiritismo”, nos convoca a honrar esse preceito quando diz: “Espíritas! amai-vos”. Feliz é aquele que ama com muito fervor seus irmãos!  Jesus querendo gravar na memória das pessoas o amor e a caridade, narra á parábola do “Bom Samaritano”.  (Marcos, Cap.X vrs. 25 a 37. )

A caridade moral consiste na tolerância em se suportar uns aos outros; em não revidar o mal que nos desejam; em perdoar ou desculpar as ofensas; em amparar com nossas preces, os irmãos em desespero, obsessão e sofrimentos. A caridade moral é uma expressão do amor e, sem ela, não há fé, não há esperança num futuro melhor, nem moral que nos guie e eleve. O patrimônio moral das pessoas está gravado na alma, e são partes integrantes: A inteligência, os conhecimentos e as qualidades elevadas que levamos conosco para o mundo real, que é o espiritual. Considerando a brevidade da existência terrena, devemos consagrar o maior tempo possível, a aperfeiçoar a nossa moral que é patrimônio nosso para toda a eternidade, a fim de podermos com satisfação, nos despedir da Terra, quando partirmos, em melhores condições de evolução, do que quando aqui chegamos.

PATRIMÔNIO SAUDÁVEL ou Intermediário é representado pela boa saúde que proporcionamos ao nosso corpo; pela alegria dos bons momentos; pelo bem-estar contentando-se com o necessário; pela paz de consciência sem atos desabonadores e infelizes; pela felicidade como conseqüência da nossa moralidade na vivência dos preceitos evangélicos; pela satisfação com a nossa existência que, mesmo difícil e problemática, está nos proporcionando o progresso espiritual,

PATRIMÔNIO ESPIRITUAL   É representado pela nossa evolução, em virtude do progresso moral alcançado, na vivência da prática do amor e da caridade; no exercício da paciência, da humildade, da tolerância, da resignação, da fraternidade e do nosso trabalho em nosso benefício, dos nossos entes queridos e também dos nossos semelhantes, sejam eles, parentes, amigos, desconhecidos, inimigos, todos nossos irmãos perante Deus que nos criou a todos.

A PROVA DO PATRIMÔNIO  Qual é pois, o melhor emprego da fortuna? – Aquele que está animado do amor ao próximo, tem uma linha de conduta e emprega sua fortuna em empreendimentos, de maneira a proporcionar trabalho e benefícios para muitos, seguindo a orientação de Jesus. Esse benfeitor será abençoado na Terra, e quando deixá-la, será recebido pelo Senhor, como o servo bom e fiel da “parábola dos talentos”. Devemos, entretanto, pensar em possuir os bens infinitamente mais preciosos que os da Terra, e, esse pensamento nos ajudará a nos desapegar dos bens em que somos apenas usuários. Aquele que se apega demasiadamente aos bens terrenos, mais sofre quando tiver que se separar deles, e é igual a uma criança que só vê o momento presente; e o que usa os bens terrenos e não se prende a eles egoisticamente, é o que vê os bens mais importantes que permanecerão eternamente.

Nos Evangelhos, temos dois exemplos de homens mencionados como possuidores de riqueza. O primeiro, encontramos na parábola do “Rico e de Lázaro”. Esse rico foi um esbanjador, além de egoísta e insensível ao sofrimento e necessidades do seu próximo. O segundo chamado Zaqueu o publicano, onde Jesus se hospedou com todos os seus apóstolos, representa o oposto do primeiro, por ser um homem bom, ao repartir metade de sua fortuna com os pobres, conforme prometera a Jesus. Por outro lado, esbanjar a fortuna não é sinal de desapego nem de desprendimento dos bens terrenos; é o atestado de um ser irresponsável e indiferente que negligencia os bens colocados por Deus à sua disposição.

Deus não ordenou que o ser humano desfaça-se do que possui, para se reduzir a uma mendicância voluntária, tornando-se uma carga a mais para a sociedade. Os que assim fazem, é porque querem se isentar das responsabilidades que o possuidor da fortuna tem perante a justiça divina, se não agir bem. A propósito, narro aqui uma pequena história, cujo título é: “O Valor do que se tem”. – Vamos a ela: “O dono de um  comércio, proprietário de um pequeno sítio e amigo do poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua e lhe disse: - Senhor Bilac. Estou querendo vender o meu sítio que o senhor bem conhece. Será que o senhor poderia redigir um anúncio para eu publicar no jornal? – Olavo Bilac prontamente pegou uma folha de papel  e caneta e logo começou a escrever: “Vende-se uma encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortado por cristalinas e murmurantes águas de um lindo ribeirão, a casa, é  banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila de longas tardes na varanda.”  Feito o texto, entregou ao amigo e se foi.

Meses depois o poeta encontra o amigo na rua e lhe pergunta se havia vendido o sítio. O amigo lhe respondeu: “Nem pensei mais nisso” disse ele. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha e não me dava conta, eu resolvi mantê-la. Moral da história: Às vezes não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe, atrás da miragem de falsos tesouros. Valorize, portanto, o que você tem; a família, os amigos, os que estão perto de você, o seu emprego, a casa onde reside, o sorriso de uma criança,  a cidade onde mora e o conhecimento que adquiriu.

DESPRENDEIMENTO DO PATRIMÔNIO  Como vivemos na Terra e os seus bens precisamos utilizar, relembremos o que Jesus disse ao jovem que o interrogou sobre os meios de ganhar a vida eterna: “Desfazei-vos de todos os vossos bens e segui-me”. Com essa resposta Jesus não quis estabelecer como princípio, que cada um deve se desfazer daquilo que possui, e que a salvação tem esse preço. O que Ele queria com a sua resposta, era demonstrar que o apego demasiado aos bens terrenos é um forte obstáculo à evolução espiritual. Esse jovem, como muitas outras pessoas, se acreditava quites com a Lei de Deus, porque tinha cumprido certos mandamentos; porém recua diante da idéia de desfazer-se de seus bens; seu desejo de obter a vida eterna, não ia até esse sacrifício, julgando-se dono dos bens terrenos que estavam em suas mãos. A proposta que Jesus lhe fez, era uma prova decisiva para por a descoberto o fundo do seu coração; ele podia ser um homem honesto, segundo o mundo, não fazer mal a ninguém, não ser orgulhoso, honrar pai e mãe; mas não tinha a verdadeira caridade, porque sua virtude não ia até a  renúncia, a abnegação...

Se a riqueza fosse um obstáculo à salvação daqueles que a possuem, o Pai Celestial que a concede teria colocado nas mãos dos seus filhos um instrumento de perdição, pensamento esse inconcebível e sem razão. A fortuna é uma prova muito difícil, mais perigosa que a miséria pelas tentações que proporciona, provocando tal vertigem que se vê frequentemente, aquele que passa da pobreza para a fortuna, esquecer depressa a sua primeira condição e aqueles que o ajudaram e a família, tornando-se egoísta e insensível. Se a riqueza provoca sentimentos negativos em muitos, é preciso saber que não é ela, mas o ser humano que dela faz mau uso e abusa também dos demais dons que Deus põe a disposição para o seu progresso espiritual.

O patrimônio mais importante da nossa existência é aquele que, quando adquirido nunca mais o perdemos, mesmo depois de deixarmos o mundo. Ele é constituído dos conhecimentos, da moralidade e das virtudes que vamos conquistando a cada dia a cada mês, a cada ano e até a cada existência terrena. Esse patrimônio ninguém pode nos tirar; podem nos tirar tudo o que seja de bens materiais, podem até nos tirar a existência terrena, mas o nosso patrimônio intelectual, moral e as nossas virtudes, que são aquisições do espírito, não são alienáveis, nem podem ser transferidos e muito menos roubados. Esse é o nosso patrimônio real, relegado por muitos ao esquecimento, em virtude das riquezas terrenas transitórias, que julgam possuir, quando na verdade são apenas usuários por bondade de Deus.

Após toda esta exposição sobre os patrimônios, material, cultural, moral, saudável e espiritual; sobre a prova do patrimônio terreno e sobre o desprendimento do patrimônio material, chegamos à conclusão de que o único patrimônio que nos acompanhará na nossa trajetória através dos séculos e milênios, nas muitas moradas que ainda iremos habitar no Universo, é exatamente o patrimônio imperecível das aquisições espirituais, para a nossa evolução, rumo ao reino de Bondade e Amor.

Trabalhemos, portanto, sabendo que vamos visar o nosso bem e também o bem da humanidade. Acumulemos as riquezas do espírito, constituídas dos benefícios que prestarmos aos nossos semelhantes, na certeza de que viveremos por toda a Eternidade, sob as bênçãos do nosso Pai Criador...


Bibliografia:
Livro “Novo Testamento”
        “Evangelho Segundo o Espiritismo”
+ Acréscimos e modificações.

Jc.
São Luís, 11/2/2004
Refeito em 29/01/2019



segunda-feira, 29 de abril de 2019

O BRASIL NA ATUALIDADE

 


 
O povo brasileiro cansado de sofrer o desmando, a corrupção e a apropriação dos bens do país, pelos políticos profissionais que levaram o Brasil a quase miséria, resolveu afastar de uma vez, os candidatos que já há anos, vinham levando o país a essa situação, e dentre os 13 candidatos, para  ver-se livre de vez dos políticos profissionais, resolveu eleger um candidato sem qualquer vivência com as administrações anteriores, e o eleito foi o senhor Jair Bolsonaro, pelo Partido Social Liberal.
Rejeitou também os maiorais da política, entre eles: Cássio Cunha Lima, Dilma Rousseff, Eduardo Suplicy, Edson Lobão, Eunício Oliveira, Lindemberg Farias, Miro Teixeira, Roberto Requião, Romero Jucá, Sarney Filho, Valdir Raupp, Vicentinho, e outros que vinham há anos vivendo a custa do povo, só escapando da degola, Collor de Melo,  Jader Barbalho,  Renan Calheiros e ainda Aécio Neves e Gleisi Lula que optaram para deputado federal e foram eleitos.
As esperanças do povo foram grandes, tanto que o candidato a presidente, eleito, conseguiu se eleger com 55,13%  e 57.8 milhões de votos, mesmo com uma abstenção, nulos e em branco no total de 30% dos votos. O povo brasileiro demonstrou com isso que queria mudanças na gerência do governo, e não a continuação do que vinha acontecendo até então, e depositou todas as suas esperanças no novo presidente.
Com a nomeação do juiz Sérgio Moro para a Pasta da Justiça as esperanças de melhores dias para o povo aumentaram, porém, decorridos os quatro primeiros meses de governo, o eleito não encarnou a postura de Presidente, conforme ele mesmo afirmou, e passou a fazer afirmações que depois ele próprio era obrigado a se desdizer. A equipe de governo também passou a dar outras explicações sobre o que falara o presidente, com certeza, em virtude da falta de diálogo e entendimento entre os membros de governo, o que causou na população uma inquietante dúvida, e ainda, por constantes ataques dos filhos do presidente a outros membros do governo, inclusive ao vice-presidente Mourão, sem a devida repreensão aos mesmos pelo pai, o que é visto como um descontrole do governo e um mal estar à população do país.
Essa falta de harmonia dos membros do governo, está criando uma situação de descredito na população, ainda agravada  por não haver também um bloco de apoio, inclusive do próprio PSL, às propostas do governo na Câmara Federal, no sentido de aprovação da proposta de Reforma da Previdência Social, e outros projetos de interesse do povo. O presidente da Câmara tem se mostrado insatisfeito com a falta de atitude e de apoio da bancada do governo e tem dito que o presidente deve deixar o Twitter e procurar como presidente, governar mais o país.
O povo está começando a perder as esperanças de um governo que trabalhe e melhore o país e a aprovação dele está caindo, conforme atestam as pesquisas. Ou a equipe do governo se harmoniza e o presidente toma o pulso da equipe para levar avante os projetos necessários a uma estabilidade, trazendo novamente a confiança ao povo, ou vamos entrar em uma situação que não sabemos onde vamos parar. .
Alguns candidatos derrotados no pleito estão torcendo para que tudo dê errado e começam a ter condições para criticar os atos do governo, principalmente as atitudes inadmissíveis tomadas pelos filhos do presidente que vem fazendo cair os índices de popularidade do pai junto á população do país, sem que este tome uma providência para coibir tais atitudes.
Até aqui as previsões não estão nada otimistas e não sabemos o que nos espera no futuro e o que vai acontecer com o  “Pátria Amada Brasil”, porque somente o tempo é que vai nos responder.

Jc.
São Luís, 28/4/2019

CALAMIDADES, CATÁSTROFES, ASSASSINATOS E SUICÍDIOS




 
Atualmente no mundo,  essas situações estão se agravando em consequências da renovação das populações, tendo em vista a transformação da Terra, de mundo de expiações e provas, para um novo mundo de regeneração. Por esse motivo as calamidades, as catástrofes,  os suicídios  e os assassinatos estão acontecendo, em grande parte, ceifando a existência de muitas pessoas ao mesmo, enquanto milhares de espíritos mais evoluídos estão nascendo para a implantação do novo mundo.
É lamentável que muitos desses espíritos que estão deixando a existência terrena, sejam por motivo de assassinatos e de suicídios, em função do desconhecimento das leis divinas, em que não devemos tirar a existência de ninguém, principalmente os que praticam o suicídio, pensando se livrar de problemas que consideram insolúveis.  
Não faz muito tempo, o país foi abalado pelo pedido formulado por um casal de idosos, num anúncio de jornal, em que afirmavam “estamos cansados de sentir solidão” e procuravam um médico que lhes aplicassem uma injeção letal. O drama comoveu muitas pessoas. Segundo eles, nos últimos cinco anos, não haviam recebido nenhuma visita de seus dois filhos ou dos seus amigos de outrora. O problema do casal foi resolvido, não como eles pediam, mas de uma maneira muito mais fraterna e de acordo com a Lei Divina. Pessoas se mobilizaram e eles foram viver em um local bonito, em meio a muito verde, flores e com outros idosos com quem passaram a compartilhar horas, carinhos e experiências.
Infelizmente, não são somente pessoas idosas que, por solidão, abandono e problemas, desejam fugir da existência terrena. Em todo o mundo, o número dos que tentam se matar é incalculável. E nos últimos quinze anos, o fantasma do suicídio tem pesado mais para os adolescentes. Os motivos alegados são: separação dos pais, contaminação pelo vírus HIV, ou o uso de drogas. São ainda fatores de riscos apontados, a perda de dinheiro, de parentes, a depressão, mudança de condições econômicas, de saúde, intoxicação por álcool, abandono, desesperança, falta de religiosidade e fé na bondade de Deus.
As cifras dizem que, para cada suicídio consumado, existem ainda, dez tentativas frustradas. Por quê?  Se as causas são conhecidas, ainda assim não se resolve o problema. É necessário oferecer o remédio eficaz, e este reside na fé, no conhecimento dos objetivos da existência. Quando o ser humano se conscientizar de que a vida não é somente a  existência terrena; que morto o corpo físico, a vida prossegue na Espiritualidade, verificará que não lhe adiantará nada destruir o seu corpo. Ele como Espírito, continuará a existir e os problemas que lhe levaram a tal gesto,  serão, agravado pela infração à Lei Divina.
Quando o ser humano tomar conhecimento de que ele é produto exclusivo do amor de Deus, Pai de Amor, de Bondade e Misericórdia,  que na Terra vive uma etapa curta que objetiva lhe fornecer condições para crescer em moral, inteligência, conhecimento e amor; quando se der conta de que é chamado todos os dias a cooperar na grande obra da criação, então não mais tentará fugir da existência terrena, porque a nossa vida não acaba jamais; a imortalidade é a nossa dádiva maior.
De todas as mortes a pior é a morte pelo suicídio. Nesta não existe a suave quietação da morte comum nas pessoas normais. Sócrates, já ensinava a um discípulo:  “Será para ti motivo de estranheza verificar que há para todos necessidade de viver, mesmo para os que têm a esperar mais da morte do que da existência. E notarás que não lhe é permitido procurar a morte por suas próprias mãos, sendo obrigado a esperar outro libertador”.
Pensando que se destrói, o suicida vai ao encontro de situações e sofrimentos horríveis. Quando recupera a consciência, surpreende-se de estar vivo, porém sem possibilidade de movimentar o seu cadáver. Cercam-no horrendas entidades vampirizadoras desejosas de sugando-lhe as energias vitais soltas pelas células em decomposição, e ainda, adversários ou simples zombeteiros que o atormentam com ofensas, deboches e recriminações. E como se não bastasse, revive a cena suicida quase que constantemente com a sensação das dores sofridas pelo corpo. Acompanhando a lenta decomposição do corpo, procura desvencilhar-se, mas não consegue; o seu perispírito fica preso  por  longo tempo  aos  seus restos  mortais,  vendo a decomposição do seu corpo.
Quando o ser humano estabelecer objetivos para sua existência, que não sejam apenas ao pequeno período na carne, descobrirá os tesouros dos dias e se enriquecerá de paz. Quando a pessoa acreditar que é um fluído divino, isto é, um Espírito com enorme potencial de superação dos problemas, não mais fugirá, dando atestado de covardia, porque muitos aflitos afirmam: “Não tenho coragem de me matar”. Por isso o suicídio não é um ato de coragem; mas de covardia. Covardia essa que motiva a criatura a fugir dos problemas, antes de buscar resolvê-los. Covardia que faz com que o suicida procure se omitir, deixando as dificuldades para os que ficam saudosos feridos e abandonados. É ainda um ato egoísta porque o suicida só vê a si mesmo, o seu problema, a sua dor, sem se importar com os sofrimentos que causará aos outros. Em nenhum momento pensou no sofrimento que causará aos pais aflitos, na companheira ou companheiro abandonado, nos filhos jogados às mãos dos outros, nos parentes e amigos que se empenharam para que sua reencarnação fosse de progresso e evolução.
Ato de coragem mesmo é existir, é viver. Enfrentar todos os dias as mesmas dificuldades e superá-las. Ato de coragem é trabalhar todos os dias construindo o mundo novo que começa dentro de cada um. Se você está pensando em desertar da existência, pare e pense. Em que a sua morte melhorará a sua situação, visto que os problemas que o afligem, seguirão com você para além do túmulo? – Retire os óculos escuros do pessimismo que lhe fazem ver tudo negro e coloque lentes claras da esperança. A solução para sua dificuldade pode vir amanhã. Quem sabe haja uma saída que você ainda não tentou? Vá deitar com o problema e acorde com a solução. Dê uma chance a você mesmo, creia em Deus, faça uma oração com fé e peça a Sua proteção e tudo passará.
O que pode levar o ser humano a cometer esse gesto de extremo desespero, eis á pergunta inquietante. Em tese, apontamos algumas das principais motivações que leva a pessoa a cometer esse ato desesperador, sabendo que existem outras causas que podem também conduzir a essa situação: 1- Falta de fé; 2-orgulho exacerbado; 3-desespero e tédio; 4- desequilíbrio nervoso; 5- desânimo por moléstias consideradas incuráveis; 6- sugestões de encarnados e desencarnados.
A falta de fé,  é sem dúvida a maior responsável pela totalidade dos suicídios. É pela fé que nos propomos a fazer a parte que nos cabe executar, e confiantes em Deus e seus desígnios,  que não depende de nossa vontade.
O orgulho exacerbado,  que é a ausência da humildade, tem sido causa de desastres e dores que castigam familiares e levam seus executores (os suicidas) a séculos de desequilíbrios e sofrimentos.
O desespero e o tédio,  que atingem grande parte dos seres humanos, os levam a se acharem sem quaisquer perspectivas de melhora, e julgam como solução para seus problemas, acabar com a existência. São muitas as mensagens de desesperados suicidas, com referência ao “desencanto com a existência”, lamentando não terem procurado buscar ajuda e sem esperanças de dias melhores.
O desequilíbrio nervoso,  que poderia ter sido combatido e evitado no início, se a pessoa tivesse procurado os recursos da medicina convencional e da medicina espiritual, certamente o equilíbrio emocional voltaria ao normal e não teria chegado a tal procedimento.
O desânimo com moléstias consideradas incuráveis. Os portadores dessas moléstias não vêem mais motivos para continuarem vivos, sem perceberem que para Deus tudo é .perfeitamente possível, e que muitas das enfermidades, hoje, são controladas pela medicina moderna. Esclarecem os Espíritos Superiores que o desânimo é sem dúvida, na maioria dos casos, o início de tudo; muitas vezes da Espiritualidade vem á cura quando a Medicina já desistiu, por ter chegado ao limite dos seus conhecimentos.
Sugestões de encarnados e desencarnados. Muito desses atos extremos foi estimulado por entidades infelizes, inimigos do passado, que induzem o infeliz ao suicídio como vingança. Por outro lado, pessoas há que só sabem conversar sobre assuntos negativos, desanimadores, influenciando o fraco de espírito ao desespero e à desdita, levando-o ao suicídio.
Muitos suicidas se deixaram envolver pelas sugestões de pessoas desequilibradas dos dois mundos e se já acalentavam motivos pessoais para cometer esse ato lastimável, encontram poderoso estímulo para seu cometimento. Muitas obras especializadas de origem mediúnica, falam-nos de vales sinistros, onde se congregam em infelizes e trevosas sociedades, onde os quadros são terríveis, de desespero, angústia, lamentações, solidão, trevas e pesadelos horrendos. O suicida que teve a ilusão de ver seus problemas resolvidos com a extinção do corpo físico, que pensava cessarem seus problemas e dores, depara-se com uma situação agravada pelo seu ato, com os mesmos sofrimentos e mergulhado na tortura.
Emmanuel, tratando da questão no livro “O Consolador”, informa: “A primeira decepção que aguarda o suicida, é a realidade da vida que não se extinguiu com a destruição do corpo físico. Suicidas há que continuam experimentando os sofrimentos físicos da última hora terrestre, em seu corpo perispiritual.  Anos após anos, sentem as impressões terríveis do que lhes aniquilou as energias. Comumente, a pior emoção do suicida é a de acompanhar, minuto a minuto, o processo de decomposição do corpo abandonado na Terra”. De todos os desvios da existência humana, o suicídio é o maior deles pela sua característica de falso heroísmo, de suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja justiça nunca deixou de existir e se faz com a devida misericórdia.
Em outra obra intitulada “Pronto Socorro”, Emmanuel fala aos que pensam em desertar da existência pela morte provocada: “Quando a ideia de suicídio te assome à cabeça, reflete, antes de tudo, na Infinita Bondade de Deus, que te instalou na residência planetária; em seguida ora, pedindo socorro aos Mensageiros da Providência Divina. Se a ideia continuar a torturar-te, refugia-te no trabalho edificante, sendo útil aos que te cercam. Visita um hospital, para avaliar quantos irmãos portadores de situações piores, ás vezes com moléstias irreversíveis, lutando para viver, enquanto queres desistir dela por nada. Entrega-te ao serviço do bem ao próximo e faze empenho em esquecer-te, porque a voluntária deserção e destruição de tuas possibilidades físicas representarão um ato de desconsideração para com Deus, e as bênçãos que te possibilitaram a existência”.
Um espírito evoluído já nos recomendava: “Aceitem as dores, a cegueira, as deformações, a desgraça, a miséria e tudo que de injusto possam ter na Terra, que ainda são coisas pequenas em comparação ao que espera o suicida na sua atitude de se despedir da existência”. Jesus, no Sermão da Montanha, nos acalma dizendo: “Bem-aventurados os que sofrem e choram, porque serão consolados”. A calma e a resignação na existência terrena, acompanhada da fé no futuro, dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. A existência na Terra é uma viagem corretiva e de evolução. Começa na meninice, avança pela plenitude física e altera-se na velhice, para renovar-se além da morte.
Não devemos nos escravizar aos bens materiais, mas usando o estritamente necessário. Há muitos viajantes que sucumbem na caminhada sob pesados cofres de ouro, e ali ficam presos ao que se agarram desvairados. Não devemos prosseguir a viagem guardando ressentimento, para que não aconteça ficarmos presos ao labirinto do ódio. Vamos recordar que iniciamos a jornada terrena, sem qualquer patrimônio material e encontramos carinhosos braços maternos que nos embalaram e nos ampararam em nome do Eterno Pai.
Prazer e dor, simplicidade e complexidade, escassez e abastança, beleza de forma ou deformidade do corpo, são simples lições para a ascensão. Não menosprezemos o tempo que é empréstimo divino, que recebemos para a edificante peregrinação, e o nosso corpo é o veículo santo colocado pelo Pai Celestial, a nosso serviço. Não devemos nunca jogar fora a existência que nos foi concedida porque muitos e muitos Espíritos estão a espera de uma oportunidade para retornar à Escola Terrena.
Oremos em favor dos criminosos e dos suicidas e daqueles que pensam em tal atitude como solução para seus problemas, certos de que nossa oração produzirá efeitos altamente benéficos, pois quem precisa de auxílio, somente através da oração e da fé em Deus, encontrará a resignação e a paz para completar a sua existência. A existência é para ser vivida, e não para ser sacrificada... Que o Pai Celestial e Jesus na sua infinita bondade, nos ilumine a fim de afastar esse pensamento suicida dos nossos irmãos,
Bibliografia:
Maria Helena Marcon
Milton Luz / Emmanuel
Evangelho de Jesus
+ acréscimos e alterações.

Jc.
S. Luís, 2001
Refeito em 2/02/2019


quarta-feira, 17 de abril de 2019

A PÁSCOA DOS JUDEUS E A RESSURREIÇÃO DE JESUS





 
Estamos na semana em que nossos irmãos católicos consideram como “Semana Santa”.  Para nós espíritas, essa semana também é considerada santa? – Claro; não só essa mais todas as semanas de todos os meses, de todos os anos, consideramos santas, porquanto todas foram criadas por Deus.  

Embora a grande maioria dos cristãos desconheça a páscoa não é uma comemoração do Cristianismo. Ela é uma festa muito anterior a Jesus, instituída pelos hebreus (hoje israelenses), lembrando a saída dos judeus da escravidão do Egito, conduzidos por Moisés. Com a construção do Templo de Salomão, a festa da páscoa passou a ser realizada em Jerusalém, por sete dias, quando era comido o pão sem fermento (pão ázmo), em memória da fuga dos hebreus da servidão, no Egito, sem pausa para a levedura do pão.

Seguindo a tradição dos antigos, diz o Evangelho de Lucas, que Jesus veio a Jerusalém com seus apóstolos, e estando eles reunidos e chegando a hora da Ceia; e sabendo Jesus que se aproximava a hora da separação. Sentou-se Ele à mesa com seus apóstolos. Disse-lhes Ele: “Tenho desejado comer convosco esta páscoa”. E munindo-se de uma bacia e de uma toalha, passou a lavar os pés de todos, em sinal de humildade e pureza d’alma. Em seguida retornou à mesa, e, tomando o pão e tendo dado graças partiu-o e, deu aos seus apóstolos, pão que simbolizava toda a Sua Doutrina; e tomando o vinho, rendeu graças a deu-lhes, como essência da Vida do Espírito que deveria vivificar a Sua Doutrina.

Em seguida, começando Ele o Sermão do Cenáculo, disse: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Nisto, todos conhecerão que sois meus discípulos. Crede em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai, há muitas moradas (mundos habitados); se assim não fosse, eu já vos teria dito e eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, O Espírito de Verdade, que o mundo não vê nem o conhece; vós o conhecereis, porque ele estará em vós; mas o Consolador, o Espírito de Verdade, (Como é considerada a Doutrina dos Espíritos) a quem o Pai enviará em meu nome; esse vos ensinará todas as coisas e vos fará relembrar de tudo o que tenho ensinado”. Após Jesus ter lhes falado estas coisas e muitas coisas mais, retirou-se Ele com seus apóstolos, para o Monte das Oliveira, onde começaria o seu martírio, narrado por João, nos Cap. 13 a 17.

Grande parte da humanidade, ainda em atraso espiritual, gosta de ficar revivendo esses tristes e lamentáveis acontecimentos, transformando-os em encenações que se repetem todos os anos, atestando a inferioridade de muitas pessoas e, como se quiséssemos vê-lo eternamente crucificado e morto fruto da vaidade, do orgulho de quem se presta a esses papeis. Tempo virá em que somente as lições de humildade, paz, amor e fraternidade, é que serão comentadas sempre quando nos lembrarmos de Jesus. Nesse tempo a humanidade já terá evoluído e o sofrimento e a morte não serão mais peças programas, encenadas e ainda comercializadas pelas pessoas da Terra, assim como todas as demais formas de mortes praticadas pelos humanos, como assassinatos e também os suicídios.

Nós, espíritas, não nos atemos a essas comemorações de “Semana Santa”, instituída pela Igreja Romana, por ser apenas uma recordação do povo judeu, onde é mostrado apenas o que de pior aconteceu com Jesus. Nesta festividade, ficamos alegres por conta da Ressurreição de Jesus, no domingo, ao aparecer a Maria Madalena, fazendo-a portadora da nova revelação aos apóstolos – A IMORTALIDADE. Ressurreição quer dizer: “manifestação, aparição, reencarnação”, palavras que traduzidas em fatos são relatados nos Evangelhos. O que seria o Cristianismo sem as aparições de Jesus?- Seria possível que a Doutrina por Ele ensinada tivesse por finalidade a morte, o nada?- Ele mesmo não falou da continuidade da vida, quando disse a Nicodemos, que ele deveria nascer de novo!  Foi essa prova da Imortalidade que Jesus deu que despertou nos apóstolos a fé verdadeira, vencendo a timidez, dando-lhes a coragem e a determinação para saírem pelo mundo a enfrentar todas as dificuldades, e anunciar a todas as pessoas e a todos os povos, a palavra do Filho Vivo de Deus, e os esplendores da Vida Eterna. . .

A páscoa representa para os judeus, a libertação do cativeiro
do Egito; o Domingo da Ressurreição, é para os cristãos, a libertação da ignorância, comprovando a existência da Vida Espiritual, após a alma se libertar da existência terrena, desencarnar, ou morrer.

Portanto, neste domingo devemos celebrar a Ressurreição de Jesus, lembrando o Mestre Amado, não como um morto, mas como a Verdadeira Vida; não como uma sombra, mas como um extraordinário facho de Luz; não em agonia, mas em Harmonia e Paz; não com tristeza, mas com Imensa Alegria; pois Ele mesmo afirmou: “Eu sou o Pão da Vida” – “Eu sou a Luz do mundo” – “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, e ninguém vai ao Pai senão por mim”. Se quisermos segui-lo, devemos amar a Deus, amar a nós mesmos e amar ao nosso próximo, essa é a grande Lei... 

Fontes:
Velho e Novo Testamento
Novo Testamento

Jc.

São Luís, 17/4/2014
Refeito em 12/3/2019