segunda-feira, 2 de março de 2015

AS CRIANÇAS DA NOVA ERA




 Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, cada nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, juntas ao sentimento do bem e a crença espiritualistas, o que constitui sinal característico de certo grau de adiantamento anterior, se compondo de espíritos que já progrediram e se acham predispostos a assimilar ás ideias progressistas e aptos a secundar o movimento de regeneração.

Assim aprendemos com Allan Kardec que, se bem compreendida e orientada, toda e qualquer criança que está chegando á Terra mudará a vida do planeta de maneira bastante significativa e jamais imaginada.  Quando o lar e a escola se tornarem locais de satisfação, de aprendizado e de segurança para as crianças de agora e para as que virão, conseguiremos auxiliar esses Espíritos que, chegados ao mundo para desempenhar seus papeis missionários, de homens e mulheres de bem, possam realizar com êxito o que vieram fazer na Terra. Todos nós podemos ajudar de alguma maneira esses Espíritos de cada nova geração, quer vivamos na mocidade, na maturidade ou na velhice.

A nova geração está na criança, na mãe de família que luta para criar os filhos, nos que trabalham nos campos, em todos os lugares,  espalhando o consolo, alimentando a esperança, pensando na harmonia, buscando o entendimento; de algum modo somos também elementos da nova geração, valorizando a vida e o amor verdadeiro, amparados pelos Espíritos Superiores e com as bênçãos de Jesus, que sustentam os que sofrem e abrem as portas da elevação espiritual.

Essa seleção de espírito e a promoção da Terra para mundo de regeneração é acontecimento que tem sido aguardado há algum tempo, não sendo poucas as referências que temos sobre tal acontecimento na literatura espírita e espiritualista. Aliás, tal fenômeno, tendo em vista a mudança para mundo de regeneração, só pode mesmo acontecer com a mudança de moralidade dos seus habitantes. É o melhor padrão dos habitantes que favorece a vida em sociedade em nível melhor. Esses novos espíritos evoluídos  que estão chegando à Terra, estão nascendo e recebendo o nome de crianças Índigo. No excelente livro (não é espírita), “Crianças Índigo”, publicado em 2005 pela Editora Butterfly, os seus autores norte-americanos, Lee Carol e Jan Tober, relatam que,  de poucas décadas para cá, os pesquisadores e educadores estão  descobrindo um novo tipo de criança. Dizem eles que praticamente 90 % das crianças atuais são portadoras de atitudes que se configuram como crianças “Índigo”. Essa denominação se deve ao fato de que tais crianças têm suas auras azuis. Embora esses pesquisadores não tenham vidência nem sejam médiuns, enxergam ao redor dessas crianças a cor azulada. De acordo com as pesquisas científicas citadas no livro, relacionamos algumas das principais características das crianças Índigo: a- Têm inteligência superior à atual geração de adultos; b- têm nobreza de caráter; c- não aceitam a liderança imposta; d- necessitam da presença de adultos emocionalmente estáveis e seguros ao seu redor; e- frustram-se quando suas ideias não podem ser colocadas em prática por falta de recursos ou da compreensão das pessoas; f- aprendem pela experiência, recusando-se a seguir a metodologia repetitiva e passiva; g- possuem inteligência e conhecimentos acima dos outros alunos; h- resistem aos tipos de autoridade que não seja exercida de maneira democrática; etc.

Apresentamos mais duas informações espíritas sobre as crianças da nova era: A primeira, consta do livro “Momentos de Harmonia”, da Editora Leal, psicografado por Divaldo Franco, ditado pelo espírito de Joanna de Angelis, que diz: “...dá-se neste momento a renovação do planeta, graças à qualidade e moralidade dos espíritos que começam a habitá-la, enriquecidos de virtudes nobre e de interesse fraternal.” – A segunda informação consta no livro ”Reforma Íntima Sem Martírio”, psicografia de Wanderley Soares, ditado pelo espírito de Maria Modesto Cravo, e diz: “Uma geração nova regressa às fileiras carnais da humanidade para melhorar o panorama do orbe interligando e ampliando patamares de fraternidade; é tempo de renovar”.

Sabemos que as crianças de hoje são muito ativas e inteligentes. E por
que são tão inteligentes? – A resposta está nas comunicações dos espíritos. Informam-nos que, de poucas décadas para cá, os espíritos que estão renascendo em nosso planeta são muito especiais, nobres de alma, fraternais, e devido ao natural progresso alcançado, inteligentes e moralmente evoluídos. Essa notícia formidável de renovação do mundo que habitamos, por meio de espíritos especiais que estão reencarnando, possivelmente é a mais importante notícia depois da vinda de Jesus e de Allan Kardec.

Na revista “O Reformador” de setembro de 2006, trás uma reportagem de Washington Luís Fernandes, com a foto de um menino mexicano de 6 anos, de nome Maximiliano Arellano,  fazendo uma palestra (durou 45 minutos) sobre Osteoporose, na Universidade do México, para uma plateia formada por médicos. Como o púlpito era alto, ele teve que subir em uma cadeira para poder fazer a palestra. Diz ainda á reportagem que ele já fez palestra até sobre Anatomia Cardiovascular. O diretor da Faculdade de Medicina, Roberto Camacho, disse que Maximiliano fala de Fisiopatologia com o linguajar de um residente. Não há como explicar que esse menino de 6 anos, possa fazer palestra para médicos, senão admitindo que ele tenha adquirido esses conhecimentos em outras existências.

Retornando ao livro “Crianças Índigo”, um dos colaboradores relata: “Sabemos que as crianças índigo já nascem com um talento especial e muitas têm a consciência de verdadeiros filósofos sobre o sentido da vida e sobre como salvar o planeta. Outros são grandes artistas, inventores e cientistas, etc”.

Muitas crianças que nascem com talentos especiais têm sido diagnosticadas como portadoras de TDAH  (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), outras estão sendo destruídas no sistema público de educação. Para termos uma ideia da situação dessas crianças, nos servimos de um artigo de Jane Martins Vilela, publicado no jornal “O Imortal” de dezembro de 2014, que diz: “Diante de nós encontrava-se um jovem adolescente, um menino de treze anos de idade; entrou calado com o pai, sentou-se quieto, após um bom dia formal. O pai nos apresentou um parecer da escola dizendo que o menino apresentava hiperatividade e que necessitava consultar um neurologista. Nesses casos, é muito comum esse pedido, embutido aí a recomendação do medicamento Ritalina, que mantém muitas crianças quietas ou até mesmo dopadas”.

Sabe-se pela psicologia, que a grande maioria das crianças que estão usando essa medicação, necessita mais de limites exemplos e educação do que de medicação. Observamos Guilherme, o menino, quieto, sentado, educado. Ponderamos com o pai que ele não era hiperativo. - “Não! Eu sou hiperativo”, disse o menino. Perguntamos a ele: -Você quer ser hiperativo? - “Eu não, mas estão dizendo que eu sou.” - E antes, como era? Perguntamos ao pai. Sem reclamações disse ele. Perguntamos ao menino como eram suas notas. Todas de oitenta para cima, disse ele. - Deixe-nos então adivinhar, comentamos com ele. Você é muito inteligente e termina as tarefas escolares antes dos outros, faz tudo certo e não tem paciência de ficar esperando seus colegas terminarem. Por isso, levanta-se, fica inquieto, conversa e atrapalha os outros. Ele confirmou dizendo: - “É isso mesmo e não tenho paciência, não aguento; aí eu argumento com os professores e eles dizem que sou rebelde, sou hiperativo”.

Temos grande respeito pelos professores; são uns verdadeiros heróis em nosso país, mas aqui fazemos um relato do que se passou com o Guilherme e salvo exceções, tem acontecido com muitas crianças. Voltamos a falar com o pai de Guilherme e comentamos com ele que pela avaliação mundial de ensino o Brasil está nas últimas colocações, infelizmente. Dissemos então a ele: Seu filho é muito inteligente, isso não está sendo visto. Ele precisa ter colegas muito inteligentes junto dele, ou seja, precisa de uma escola mais difícil, porque o nível de inteligência dele é alto. - “Viu, pai, eu não disse; faz mais de um ano que estou pedindo isso! Mamãe não quer me ouvir e insiste que vou ficar nessa escola até acabar a oitava série! Eu quero uma escola mais difícil!” A rebeldia estava explicada; ele não estava sendo ouvido.
Recomendamos ao pai algumas escolas de excelência que fornecem bolsas de estudo, mediante avaliações. Orientamos Guilherme a usar sua inteligência a seu favor e conquistar pelo diálogo, pela educação e pela gentileza e não pela rebeldia, que deporia contra ele. Mandamos um bilhete para a escola, com uma orientação muito simples: Se o Guilherme era tão inteligente que acabava muito antes e não aguentava esperar, que a professora levasse material extracurricular que atraísse sua atenção e o mantivesse entretido até seus colegas terminarem as tarefas. Esse exemplo ilustra vários outros casos semelhantes que recebemos, ao longo dos anos.

Lucius é um neto que tenho, de oito anos, que nos deixa embaraço com seus conhecimentos e as respostas e inquirições que faz. É muito inteligente e na escola acontece com ele o mesmo que acontece com o Guilherme, rapidamente faz os deveres e ficando ocioso, quer brincar e conversar, enquanto os outros ainda estão ocupados nos deveres.

Estamos com uma geração de crianças inteligentes. Algumas delas estão aprendendo a ler sozinhas com pouca idade, sem ajuda de terceiros e sem estarem em escolinhas. Temos casos de crianças que chegam ao “pré” sabendo tudo e conversando como gente adulta, até serem reconhecidos como superdotados, sendo que, alguns perdem o estímulo e fazem o famoso “bloqueio”, param tudo, e não vão em frente, por falta de apoio. Precisamos reconhecer nossas crianças inteligentes, ajudá-las a desenvolver seu potencial e ampará-las para que possam usar a inteligência com o amor no coração. Ensinemos nossas crianças a amar seus semelhantes para que o mundo seja melhor amanhã, seguindo o exemplo que Jesus nos deixou.

Em toda parte do mundo estão desabrochando e se manifestando esses Espíritos que recebem o nome de Índigo. Para preparar-lhes o caminho, de que maneira estamos colaborando para esse evento tão feliz? Já estamos contribuindo para essa era de regeneração? Todos nós temos conhecimento do que está acontecendo e o que deverá acontecer ainda. Que cada um interrogue sua consciência para saber como está procedendo nesta transição para o mundo de regeneração.


Fonte:
Jane Martins Vilela
Jornal “O Imortal”- 12/2014
+ Acréscimos e modificações.

Jc.
São Luís, 20/01/2015