quarta-feira, 3 de abril de 2019

ADVOGADOS, DELEGADOS, POLÍTICOS E MAGISTRADOS

 


 

Eu como cidadão brasileiro, com 88 anos de idade, ciente dos meus direitos e deveres, ainda posso expor minhas opiniões sobre essas quatro categorias profissionais que exercem suas funções em nosso querido Brasil, que necessita muito de pessoas com valores morais, desde os tempos do Ruy Barbosa e que parece que a sua advertência não se cumpriu até hoje.
Alguns advogados (chamados de porta de cadeia) são profissionais que são contratados antecipadamente, por aqueles que têm alguma culpa em cartório e que logo que são descobertas as suas tramoias, como: apropriação de dinheiro público, lavagem de dinheiro, corrupção e outros crimes passiveis de prisão e condenação, imediatamente são chamados para que não  sejam  seus clientes, alcançados pelas malhas da justiça. O engraçado do caso é que, logo que os advogados empregados entram em ação, em defesa dos seus “clientes” as primeiras declarações prestadas à imprensa, sem nenhum conhecimento ainda das acusações, é que o(os) cliente(s) são cidadãos inocentes, verdadeiros anjos, não fizeram nada de errados, estão sofrendo uma injustiça e não devem ser presos e nem responder a processo.  Essas alegações por parte de alguns advogados para defender seus patrões, parecem fazer parte de um código, ou é uma piada?
As delegacias de polícia ao atenderem alguém que haja sofrido um ato ilícito, uma agressão,  alguma infração, uma violência ou algum crime, principalmente contra a mulher, que vem se tornando comum atualmente, alguns postos policiais apenas se limitam a registrar a ocorrência e despedem a vítima sem nem mandarem fazer um exame do corpo de delito, e muita das vezes não repassam o caso para a Justiça, a fim de que um magistrado abra um inquérito contra o agressor e proteja a vítima com uma “medida protetiva”.  Em vista disso, a vítima ou a mulher saem da Delegacia sem qualquer garantia de que a sua reclamação foi levado em consideração, sujeito a situação se repetir e se tornar mais grave para a vítima. No caso de acidente de trânsito, com ferimentos ou morte, e o motorista comprovadamente embriagado, deve ele ter a sua carteira cancelada, ser preso inapelavelmente  por irresponsabilidade pelo prazo de 4 anos e ainda pagar uma multa bem volumosa, por exemplo 10 ou 15 mil reais determinada pela justiça.

Só assim, com prisão e pesadas multas é que podemos corrigir os que continuam dirigindo embriagado. Se o mesmo for posteriormente flagrado dirigindo, após cumprir a sua pena, será preso novamente, desta vez pelo prazo de 10 anos. 
Os políticos que elegemos (deputados e senadores) foram eleitos para analisar, melhorar se necessários e aprovar ou reprovar os projetos que se originam nas casas legislativas ou são enviados pelos demais órgãos. Essa é a principal função deles, e não querendo barganhar cargos com o Executivo para cumprir o dever de votar as matérias, visto que para isso nós os eleitores os elegemos, achando que eles devem cumprir a obrigação  que assumiram sem maiores exigências e sem que fiquem a depender de favores para realizar suas obrigações. Se assim não for, serão apenas mercenários, e é a estes que não estão preparados para nos representar  que na próxima eleição não mais lhes daremos nossos votos.
Nos tribunais superiores, abarrotados de mil processos sobre os mais diversos assuntos que poderiam ser resolvidos em instancias inferiores, são comuns alguns ministros cansados ao julgarem algum processo, não usarem a consciência para decidirem como dar o veredito, apegando-se apenas nas leis que permitem tanto condenar como absolver, e por isso saem decisões que nós outros leigos não entendemos. Um exemplo, é o caso dos animais que não possuem qualquer salvaguarda na lei, sendo tratados apenas como coisas, conforme decidiu o STF e determinou ainda que os animais podem ser sacrificados ao bem prazer, em determinados rituais. Será que vamos regredir aos tempos em que se imolavam as crianças? Os animais nos dão lições de fidelidade que nem mesmo encontramos nos seres humanos; alguns deles nos protegem, servem de guias aos cegos, alegram as crianças, adultos e os idosos. Atualmente até os hospitais estão deixando que os animais visitem as crianças, porque ficou comprovado que eles ajudam na recuperação dos doentes. Por que então essa discriminação da Corte Suprema contra os animais? Loucura? Eu tenho um cachorrinho com 16 anos, atualmente surdo e cego, que me segue  seguindo meu cheiro e dorme na porta do quarto onde durmo. Devo matá-lo, conforme o STF? A minha consciência diz que não; só quem tem esse direito é Deus.
Feliz seria o Brasil se o país tivesse no topo do Judiciário, principalmente na Suprema Corte seis juízes iguais ao doutor Sérgio Moro e cinco do mesmo quilate da Procuradora Geral da República, doutora Raquel Dodge. Tenho a certeza de que o S.T.F. jamais praticaria ações tão negativas como as praticadas por alguns dos seus membros: Soltar corruptores, bandidos, ladrões do erário público, esquecer a Justiça e agir de acordo com suas conveniências, apadrinhamento de políticos e de dilapidadores do patrimônio público, levando com essas ações a fome e a miséria a muitos lares, isto sem pudor e sem consciência do mal  que praticam e sem lembrar que um dia, como disse Maria de Nazareth, “Tudo passa”, cada um de nós vai deixar a carcaça pútrida na terra e prestar contas das nossas ações, enquanto estivemos na existência terrena, perante o nosso pai  e  “JUIZ SUPREMO”
É a todos estes  que o presidente Jair Bolsonaro classifica de pertencentes aos “velhos sistemas” que corrompiam com suas atitudes do “toma lá e dá cá”, e que ele  não quer repetir o que acontecia nem se submeter a essa prática vergonhosa.
Jc.
São Luís, 24/3/2019 

domingo, 31 de março de 2019

31 DE MARÇO OU 1º DE ABRIL DE 1964 ?




 
Vindo do Maranhão, eu com 30 anos de idade, na época, minha esposa e ainda dois filhos pequenos, chegamos ao Estado do Rio de Janeiro no fim do ano de 1961, e fomos morar na cidade de Niterói, então a capital.
Logo em seguida ingressei como vendedor externo das Indústrias Granfino S/A. Minha área de atuação era Niterói, São Gonçalo, e alguns municípios do interior,  e para viajar precisava do jipe da empresa. Durante o ano de 1962 trabalhei sem maiores preocupações a não ser vender, receber e sustentar a minha família. Porém, a partir do meio do ano de 1963 a situação começou a  piorar no país em virtude da tensão crescente entre o governo de João Goulart e as forças da direita. E em função disso, grupos liderados por Leonel Brizola que instigava nos comícios, a desordem, o desrespeito e a violência de tal maneira que, ela se generalizou no Rio e em Niterói onde várias pessoas saíram pelas ruas destruindo e queimando veículos. Por várias vezes tentaram destruir o jipe que usava e eu implorava para não fazerem isso porque ele não me pertencia e eu precisava dele para vender e sustentar minha família. Graças a Deus, no meio do grupo alguém intercedia por mim e eu ia embora. Mas a desordem era tamanha  que eu não sabia se quando voltasse, se voltasse, ia encontrar minha família em paz. Chegamos até mesmo a pensar em sair do Brasil, em virtude do acolhimento de um país que queria famílias com filhos pequenos.
O auge da crise foi um comício que houve na Central do Brasil, onde os baderneiros queimaram bandeiras e saíram em procissão batendo em quem aparecia pela frente e gritando quererem a ditadura. Essa situação se agravou e levaram os generais Artur da Costa e Silva, Castelo Branco e Cordeiro de Farias a se reunirem para
avaliar a conjuntura e as medidas contra o governo de João Goulart. Em 31 de março de 1964, o general Olímpio Mourão Filho comandou as tropas de Minas Gerais que se dirigiam para o Rio de Janeiro, a fim de afastar o presidente e instalar um regime militar. Em 1º de abril de 1964 foi criado o governo militar e deposto o presidente João Goulart. Voltou então à normalidade ao país e eu continuei, agora em paz, com o meu trabalho de vendedor. O governo militar vigorou até o dia 15 de março de 1985.
Nunca fui e nem sou político, porém  nos meus 88 anos de existência, procurei sempre trabalhar e viver de bem com as pessoas. O que vou dizer a seguir não tem conotação política, apenas expressa a minha opinião sobre o que eu vivi durante o governo de João Goulart, acima, e o que vivi no regime militar.
Nem eu nem minha esposa nem meus quatro filhos durante o governo militar, fomos intimados a prestar depoimentos ou fomos acusados por algum ato impróprio, condenados ou presos, nosso lar não sofreu invasão e nem tivemos que fugir para o exterior, isto porque, não praticamos nada contra ninguém nem contra as autoridades ou o país, o que aconteceu com outras pessoas que não agiram da mesma maneira.
Como era a vida no Brasil na época do governo militar nos anos de 1964 a 1985? Para responder a essa pergunta temos que interrogar as pessoas daquela época quais sejam, pessoas com 70 anos ou mais e os avós.
Perguntem se eles tinham liberdade; se podiam ir onde quisessem; se tinham segurança; se podiam sair de casa de dia e a noite sem serem assaltados; se podiam sentar nas portas das casas ou nas praças para bater um papinho com os amigos, sem medo de serem assaltados; se sentiam medo de serem molestados e roubados em suas próprias casas; se conheceram alguma pessoa que sendo trabalhadora, correta e honesta foi presa pelo DOPS. As pessoas de bem nada tinham a temer. Pergunte ainda se havia bandidos condenados, soltos nas ruas, continuando seus atos criminosos; pergunte enfim, se era bom ou mal esse tempo e a situação das pessoas e do país, se havia ordem, paz e respeito ou se havia tudo o que vem acontecendo atualmente de ruim e lamentável no país.
A corrupção só tomou conta do Brasil por um motivo: Os que deveriam puni-la faziam parte dela. Essa situação se agravou com o PT, os governos mais corruptos na história da Humanidade. O bispo Dom Celso Antônio Marchiori, em seu sermão, manda que todos os religiosos tenham cuidado com a Rede Globo que está manipulando as pessoas e oferecendo em suas novelas, tudo o que não presta e dando apoio a esse estado de desespero para as famílias brasileiras. A Ordem dos Médicos do Brasil está no grupo de apoio ao general Mourão, ao general Vilas Boas e outros.  
Por esses motivos eu cidadão brasileiro, com 88 anos de idade, para me defender e aos meus filhos e netos, sou obrigado a pedir que os militares ajudem o presidente Jair Bolsonaro e o Ministro Sérgio Moro nessa situação difícil para restaurarem a “Ordem e o Progresso”, a moralidade, a liberdade e o direito dos cidadãos que hoje vivem enjaulados, enquanto os corruptos e corruptores, os ladrões e assassinos andam livremente porque são soltos, desafiando os direitos dos cidadãos e até debochando dos militares e da própria Polícia.

Fontes:
Depoimento
Internet

Jc.
São Luís, 29/3/2019