sexta-feira, 20 de outubro de 2017

CRISES E ESCÂNDALOS

 


A sociedade brasileira está alarmada com a sucessão de crises, escândalos e misérias que assolam o País. Cansado e sem esperanças, o povo reage com espanto e indignação. Pessoas, instituições, raças, religiões e países disputam encarniçadamente espaços e poder que, em vez de ser utilizado para servir, é aplicado em promover interesses egoísticos. As autoridades que dirigem o mundo, através de estruturas políticas, econômicas, sociais e religiosas, parecem impotentes ou se revelam despreparadas para resolverem os problemas da Humanidade.  O que está acontecendo?  Há como proceder a uma correção de rumo? Que medidas alternativas tomar? – Nos é aconselhado que a melhor postura deva ser a serenidade, para que a Justiça Divina se faça, alcançando tão somente os que mancharam e mancham os destinos de nossa nação e enlamearam a própria consciência. Só assim, as consequências ficarão no plano pessoal, sem comprometer a programação que objetiva fazer do Brasil o “Coração do mundo e a Pátria do Evangelho”.

As macros crises advêm das micros crises. Assim, o indivíduo subtrai pequenas coisas de seu empregador: o pai que descura a educação do filho; a mãe deslumbrada com atividades sociais que se afasta do lar; o jovem que picha o patrimônio alheio, o empresário ganancioso que não reparte o seu lucro com os que lhe ajudaram a conseguir a riqueza; a moça que se aferra às novelas e assume suas baixezas; o profissional liberal que sonega os impostos; alguns juízes que não cumprem a justiça; políticos que legislam em causa própria; governantes que não procuram melhorar as condições do país e nem destinam as verbas às reais finalidades que possam beneficiar o povo; as pessoas que não respeitam os direitos dos outros...  Todos são integrantes da sociedade. Para mudá-los, temos que mudar a sociedade. As leis, dúbias de que se servem alguns advogados e os mecanismos de repressão serão sempre ineficientes enquanto o povo não se educar social, moral e espiritualmente. A prática do mal, do vício e da corrupção, praticados por grande parte da espécie humana, volta-se contra a própria pessoa, fazendo com que a necessidade e o sofrimento se tornem uma realidade retificadora e educativa.
Outro problema grave para a humanidade é a miséria de muitos de seus membros e as aflitivas necessidades por que passam, tanto nos seus contornos físicos como psicológicos, dilacerando a alma humana em quadros de dolorosa vivência.  Diariamente os meios de comunicação nos informam  dessas misérias individuais e coletivas. De tanto sofrer, muitos seres humanos já se tornaram insensível aos sofrimentos alheios, mergulhados que estão no processo do materialismo, onde não reconhecem a solidariedade, onde a fraternidade é apenas um discurso vazio.  Impotente para determinar a causa de seus males, que estão nas suas ações, o ser humano recorre à indignação contra a Providência Divina ou transfere para a política social, o seu sofrer, esquecido de que Deus não pode, como bom Pai, desejar o mal para seus filhos, e que, a política social é feita pelo próprio homem imperfeito. Quando se fala em salvação da humanidade, não em termos religiosos, mas através das condições de existência do ser humano no planeta; quando há preocupação justa pelo equilíbrio da flora e da fauna, e se verificam riscos de extinção de várias espécies, uma realidade estarrecedora, é objeto de reportagens, que diz: “Para cada bilionário no mundo, há dez milhões de pessoas em condições miseráveis e passando fome”.

Cenas, como as mostradas pela televisão, em que irmãos nordestinos, incluindo crianças, para não morrerem de fome se servem de cactos como alimento é algo que envergonha a todos nós brasileiros e mostra a incapacidade e a falta de responsabilidade e ação por parte dos governantes, para resolver de uma vez o problema da região da seca, onde já foi declarado existir lençóis de água subterrânea, ou então, a transposição da água do Rio São Francisco para o nordeste. Não se diga que a Natureza nega recursos de sobrevivência; diga-se sim, da falta de sensibilidade dos governantes em resolver esse problema cruciante.   Outras cenas apresentadas na televisão mostram hospitais, onde médicos são obrigados, por deficiência de leitos e condições materiais, a optarem por pessoas que devem viver e outras que devem morrer, por falta de medicamentos e condições físicas. A que ponto de irresponsabilidade nós chegamos. Será que os nossos dirigentes não sabem que terão de prestar contas a Deus, por esse descaso para com os seus semelhantes?  

Sabemos que não se pode nutrir a intenção de uma repartição igualitária das riquezas, porquanto a desigualdade econômica tem raízes na ignorância, no despreparo, na falta de aptidões;   mas o extremo da miserabilidade, é desnível que não honra o ser humano, em seus avanços no campo da ciência, nas letras, em termos de cidadania e em seus sentimentos religiosos. Não se deve culpar o determinismo divino. “A desigualdade de condições sociais não está na natureza; é apenas obra do ser humano, devendo apagar-se, no dia em que o orgulho e o egoísmo deixarem de predominar”, respondem os Espíritos Superiores na pergunta de nº. 806, do Livro dos Espíritos.

Para melhorar a situação é necessário e importante que todos nós exerçamos a solidariedade e se faça clamor contra a inércia e a falta de providências dos políticos e governantes. Essa miséria que corrói a personalidade e amesquinha a criatura, é fruto da nossa indiferença; dos que têm por obrigação amparar o povo, e dos que possuem riquezas fabulosas, sem a consciência de que esses miseráveis são seus irmãos perante Deus, e que deveriam ser amparados pela sociedade. Quem de fato é o mais miserável? O que vive na miséria material, ou quem a contempla e continua a aumentar ainda mais a sua fortuna explorando os seus semelhantes? Porventura eles ignoram que um dia terão de abandonar tudo na Terra e prestar contas a Deus?

Melhorar de vida, se tornou objetivo principal, senão único, de milhões de criaturas vítimas do materialismo reinante. Desde pequeno, o ser humano é orientado a buscar na conquista material, a realização  que lhe garantirá posição  de  destaque  e de conforto  na sociedade.   A  luta  pelo  “status”, que se caracteriza pela multiplicação dos bens materiais,  passa a ser o propósito das pessoas de mentes vazias que, desconhecem que crescer na existência  tem uma conotação mais sublime.  Essas mentes justificam os meios que empregam na realização de seus interesses imediatos e egoísticos, sem levar em conta, os direitos dos outros. Subir na vida material, não deve ser a educação ministrada pelos pais, professores e religiosos, pois afinal, quando aprenderemos que nada possuímos e nada levaremos conosco deste mundo, senão as imperfeições ou as virtudes,  sofrimentos ou  paz,  dores ou alegrias que seguem
com o nosso espírito.
Conquistas materiais devem ser adquiridas pelo trabalho honesto e atender as necessidades de sobrevivência e conforto, que, quando ultrapassados os limites do equilíbrio, despertam no ser humano sentimentos inferiores de ambição, egoísmo, orgulho. Na sede incontrolável de possuir o supérfluo e o impossível, recorrem aos jogos explorados pelo Governo que induz as pessoas com a ilusão da riqueza fácil, através da “dupla sena”, “loteca”, “loto-fácil”, “loto-gol”, “loto-mania”, “mega-sena”, “quina”, “time-mania”, “raspadinha”, “loteria federal”; tendo ainda a “tele-sena” do Silvio Santos e o “jogo dos bichos”, este, o único considerado contravenção, enquanto que os jogos bancados pelo governo, com as mesmas intenções de viciar a população e dela extrair os recursos que seriam necessários às suas necessidades, são considerados legais.

Vivemos num mundo conturbado por desavenças, malquerenças, inimizades, lutas, crimes, violência e guerras, onde o ser humano não encontra a paz e a felicidade. Somos impelidos a viver nessas circunstâncias, como reação às nossas ações, as ações dos nossos semelhantes e dos que nos antecederam na existência. Nesta época do 3º Milênio, era de supor-se que já estivéssemos eticamente preparados para a prática da convivência civilizada, apoiada na harmonia, na fraternidade, na administração tolerante e compreensiva de eventuais divergências. Está na hora de se parar um momento para meditar. A opção divina para a humanidade é o bem iluminado pela razão e pelos sentimentos nobres, é a opção muito mais fácil e indolor.

O ser humano sempre orgulhoso desprezou os ensinamentos do Evangelho, tratado de convivência feliz. Por isso, recebe sempre as consequências de seus desatinos. Que as dores viriam, sabia Jesus, visto que elas seguem atrás dos erros, resultando precisamente do nosso atrito e descumprimento das ordenações celestiais, criadas para corrigir nossos desvios e para que cada um encontre o seu caminho, na peregrinação de volta a Deus. Miremos os exemplos de vida que o Criador nos tem oferecido. Os nobres missionários divinos, pregando e exemplificando a renúncia, a abnegação e a humildade, desceram a este planeta inferior, de lutas e sofrimentos nos vários recantos do mundo, para ajudar-nos nas nossas fraquezas e imperfeições, com a incumbência de nos ensinar a subir na vida.

Jesus continua sendo incompreendido pela maioria das pessoas que não conseguem ou não se esforçam por absorver-lhe os ensinamentos de Paz, Harmonia e Fraternidade. A existência simples, condição da felicidade relativa que o planeta pode oferecer foi esquecida pela maioria das  pessoas.  Estamos sempre decididos a conquistar as coisas materiais, mas nunca dispostos a renunciar em benefício da nossa elevação espiritual. Se Deus nos concede bastante saúde física, costumamos usá-la na aquisição da doença destruidora; se possuímos os bens materiais, tentamos aumentá-los açambarcando os interesses alheios. O homem comum persegue as possibilidades financeiras, alicia interesses mesquinhos, inventa mil coisas para atingir os fins materiais. Convenhamos, porém, que algum dia, esses bens serão tirados e transferidos a outrem, por fatores adversos ou pela morte. Lembremo-nos de Jesus quando disse: “A vida de uma pessoa não consiste na abundância das coisas que possui”.

Dizem os Espíritos Superiores que o nosso planeta somente passará a ser de regeneração, quando a maioria da sua população for de espíritos elevados. Então, se queremos que isso aconteça e desejamos deixar aos nossos filhos e netos, um mundo melhor, temos que começar agora a plantar aquela pequenina semente, de que nos fala Jesus, na parábola do “grão de mostarda”, que representa a fraternidade a caridade e o amor que devemos ter para com o nosso próximo. Para que o mundo possa melhorar é preciso que os seus habitantes também melhorem, que somos nós. Uma coisa é conseqüência da outra. E para que isso aconteça, primeiramente é preciso e dever de cada um de nós, nos evangelizarmos através dos ensinamentos e exemplos deixados por Jesus, e das novas revelações que nos trás a Doutrina dos Espíritos.

Ficamos sabendo que o processo de melhora do mundo, começa por nós, ao nos desfazer dos nossos vícios e imperfeições. O nosso proceder, certamente, vai despertar e influenciar as outras pessoas, melhorando o astral da nossa casa, da comunidade, com reflexos no mundo exterior. Temos que aprender a viver em harmonia com nossos semelhantes e com a natureza, que nos dá lições de tolerância, perseverança e renovação. A nossa paz, é o resultado da paz do nosso próximo. A nossa felicidade, é resultante da felicidade que fizermos aos nossos semelhantes. Jesus nos ensinou que todo o bem que quiséssemos para nós, deveríamos fazê-lo ao nosso próximo. Façamos a nossa parte, certos de que estamos cumprindo com o nosso dever.

O estudo do Evangelho, levado com seriedade, nos aponta a verdadeira causa das crises, dos escândalos e das misérias sociais; o egoísmo, que na base da filosofia materialista de viver que impera na sociedade, é o fomentador de todos os males que afligem o ser humano. Egoisticamente, ele quer para si mesmo tudo e procura satisfazer suas ambições, conquistando os bens materiais, esquecendo os valores espirituais. Quantos males seriam evitados se o amor fosse vivenciado como Jesus ensinou! – Sabendo que existe vida após a morte física e que respondemos diante da Lei Divina, pelo que pensamos, falamos e fazemos, como responsável por todas as ações, o ser humano devia procurar viver em paz,  ordem,  solidariedade  e  fraternidade  com seus irmãos, fazendo o seu progresso sem maiores dificuldades e dores.

Através da formação das virtudes pela aquisição de bons hábitos, é que vamos erradicar a causa desses males, pois o homem educado nos valores espirituais espalhará a caridade e o amor, antíteses do egoísmo e do orgulho. Esse é o caminho seguro e definitivo para o bem estar da pessoa. Conhecida a causa e o remédio que trás a cura, vamos trabalhar com afinco  para vencer o quadro de crises, escândalos e misérias sociais. Façamos o mundo melhor, conquistando os tesouros das virtudes que os ladrões não roubam, as traças não consomem e a ferrugem não desfaz, colocando acima dos nossos desejos, os objetivos da obra de Deus, a fim de podermos adquirir o ouro eterno da sabedoria e do amor...

Bibliografia:
“Livro dos Espíritos”
“Evangelho de Jesus”
Jc.
Feito em 29/4/2015
Refeito em  2/10/2017



AS CONSEQUÊNCIAS DE UMA GUERRA, HOJE.




  O planeta Terra, desde o surgimento do ser humano, já foi palco de inúmeros conflitos em diferentes épocas e regiões. Evidentemente, a motivação, os objetivos e os armamentos têm mudado muito à medida que o tempo avança e o ser humano progride intelectualmente. As guerras alteram significativamente o curso da história, pois elas acabam influenciando diretamente em civilizações, costumes e territórios, geralmente movidas pela ganância.
A grande preocupação é que, com o advento da tecnologia, os conflitos alcançaram um grande poder bélico devastador. Os combatentes deixaram de lado as lanças e as espadas para dar espaço à pólvora e o rifle e, nos dias atuais, às armas químicas e nucleares, que detêm grande capacidade de destruição e de dizimar civilizações inteiras. A última guerra, por exemplo, conhecida como 2ª Guerra Mundial, foi o conflito mais letal da história da humanidade, resultando em aproximadamente 70 milhões de mortes, e foi o único até hoje que fez o uso de armas nucleares.
Há mais de 6 anos estamos acompanhando o dramático conflito que envolve a Síria, uma guerra civil que já produziu um número de mortes assustador. Segundo a ONU, são mais de 400 mil mortos e quase 5 milhões de refugiados desde o início do conflito. Alguns fatos pioraram a situação. O governo sírio fez um duro ataque aos rebeldes com arma química que vitimou 86 pessoas, dentre elas 27 crianças. Imediatamente os Estados Unidos bombardearam uma base militar da Síria como retaliação ao uso de arma química, e a Rússia se manifestou a favor da Síria. Os olhos do mundo estão voltados para esse conflito que ganha status de guerra entre potências.
Desde o ano 2000 quando Bashar al-Assad assumiu o governo após a morte de seu pai, a população síria vem enfrentando  uma série de problemas e dificuldades, como o desemprego, a corrupção, o autoritarismo e a repressão por parte do governo. O estopim do despotismo se deu em 2011 quando um grupo de jovens foi preso e torturado pelas forças de segurança do governo, por pintarem frases revolucionárias em um muro de uma escola. A partir desse fato a população iniciou uma série de manifestações pedindo a saída de Assad, tendo o governo respondido com violência, o que reforçou a manifestação.
É evidente que esse conflito resiste á tanto tempo porque é alimentado por interesses escusos, tanto pelas potências regionais como a Rússia que tem interesse político naquele pais, em função da ganância do petróleo existente no país. Com todo esse contexto, o conflito na Síria está se tornando uma guerra que está trazendo problema para a Europa, em virtude do êxodo de refugiados, talvez o maior da história moderna, buscando asilo o que gerou uma crise nos países daquele continente.
As consequências de uma 3ª guerra mundial são inúmeras, desde problemas de ordem política e econômica até a morte de civis inocentes, passando por graves questões humanitárias e destruição de muitas nações. Não há que pensar apenas nas mortes, mas também em pessoas mutiladas, em doenças disseminadas, em problemas psicológicos e traumas de todas as ordens, levando em conta que a maioria esmagadora das vítimas, é constituída de pessoas comuns que não estão preocupadas com a geopolítica ou com as estratégias militares; que só querem que seus filhos vivam e cresçam com saúde. Essas pessoas não se preocupam com a “segurança nacional”, mas com a segurança pessoal e da família, com alimentos, abrigos, cuidados médicos e paz.
Certamente, o grande temor desse nosso tempo é de que aconteça uma nova guerra mundial, envolvendo as maiores potências militares do mundo, com todo o seu poder bélico de armas químicas e nucleares. Tomando por base o ataque atômico ao Japão no final da 2ª guerra mundial, vimos que 200 mil pessoas morreram instantaneamente e outras milhares de mortes ao longo dos anos, como consequência da radiação de uma pequena bomba, podemos ter uma ideia do que seria um grande conflito armado nos dias de hoje, com o arsenal  químico e nuclear existente atualmente.
Algumas pessoas nos indagam o porquê das guerras à luz da Doutrina Espírita. Por que os conflitos existem, ou ainda, por que Deus permite que eles aconteçam? Para responder a esses questionamentos sob o ponto de vista da doutrina, devemos considerar três importantes aspectos:
1º  O livre-arbítrio:  Ao ser humano é facultado o direito de pensar e agir. É o que chamamos de livre-arbítrio. Sem ele, seríamos marionetes nas mãos de Deus, como explicaram os Espíritos Superiores a Allan Kardec, nas obras da Codificação, quando respondem: “Pois quem tem a liberdade de pensar, tem igualmente o direito de agir. Sem o livre-arbítrio, o ser humano seria uma máquina”.   É pela liberdade de agir que nós cometemos equívocos que por vezes causam sofrimentos a nós mesmos e aos outros.  Se, somos livres em nossa ações, não podemos responsabilizar o Criador pelos nossos atos e pelas suas naturais consequências;
2º  Progresso  moral:  A qualidade das nossas ações são diretamente proporcionais ao nosso progresso moral; quanto mais evoluído o ser humano, mais nobres serão seus atos. Espíritos moralmente evoluídos não provocam guerras, ao passo que espíritos ignorantes e gananciosos tendem a buscar os conflitos para satisfazer seus interesses. As guerras quase sempre são movidas por poderes, interesses e pela ganância, reflexos de instintos primitivos de espíritos ainda atrasados.
3º  Lei de causa e efeito:  Como nada acontece por acaso, a Providência Divina se encarrega de fazer sempre os ajustes necessários, mesmo em atitudes puramente humanas; dessa forma, as guerras, além de acelerar o progresso coletivo de espíritos reencarnados, também serve como expiação para aqueles que foram os verdugos de outrora. Se analisarmos o conflito sírio de maneira superficial, podemos imaginar que os refugiados de agora foram os algozes que no passado expulsaram os que vivam em suas terras por meio das guerras.
Allan Kardec questiona sobre a guerra em “O Livro dos Espíritos”, quando pergunta: 742-  “Qual a causa que leva o ser humano à guerra?”
Resposta dos Espíritos Superiores:  “A Predominância da natureza animal sobre a espiritual e a satisfação das paixões. No estado de barbárie, os povos só conhecem o direito do mais forte, e é por isso que a guerra, para eles, é um estado normal. À medida que o ser humano progride, a guerra se torna menos frequente, porque ele evita suas causas e, quando ela se faz necessária, ele sabe adicionar-lhe humanidade.”
Kardec volta a inquirir na pergunta 743:  “A guerra vai desaparecer um dia da face da Terra? -  Resposta: “Sim, quando os seres humanos compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus;  então todos os povos serão irmãos”.
Kardec insiste ainda na pergunta 744:  “Qual o objetivo da Providência Divina ao tornar a guerra necessária?” – Resposta:   “A liberdade e o progresso”.
O ser humano evolui intelectualmente a passos largos, mas não é capaz de aperfeiçoar a moralidade na mesma proporção. Utiliza a inteligência contra si próprio produzindo armas de destruição em massa com tecnologia de ponta, guiadas por satélites, que podem atingir longas distâncias e aniquilar  comunidades inteiras. Por outro lado, ainda não conseguiu cultivar em si a tolerância, a compaixão, a fraternidade e o amor. Neste momento em que o planeta Terra passa por uma transição, estamos submetidos à Lei da Destruição.
Muitos espíritos reencarnados estão desfrutando da última oportunidade no orbe terrestre correndo o risco de, não mais permanecerem neste mundo e serem exilados para outros planetas compatíveis com seu grau de evolução, pois a marcha do progresso determinada pela Providência Divina é contínua e não retroage nunca. Da mesma maneira estão reencarnando Espíritos melhores e mais evoluídos para contribuírem na transição do mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. Mas antes que isso se realize, temos que passar ainda por grandes tribulações de acordo com o Sermão Profético de Jesus (Marcos C-13 vs.1 a 23). Veja também as Profecias de Chico Xavier, sobre as tribulações.
“O conflito dos homens não é entre o bem e o mal, mas entre o conhecimento e a ignorância, assim como a Natureza não tem recompensas nem castigos: tem consequências.”
Façamos a nossa parte, cultivando a fraternidade e o amor e mantendo-nos em paz, para que a paz se faça no mundo...    

Fonte:
Jornal “O Imortal” – 10/2017
André Luiz Alves Jr. 
“O Livro dos Espíritos”
+ Modificações e acréscimos.

Jc.
São Luís, 17/10/2017                      

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

INTERVENÇÃO DOS MILITARES NO BRASIL




  Como era a vida no Brasil na época da ditadura nos anos de 1964 a 1985? Para responder a essa pergunta temos que interrogar as pessoas daquela época quais sejam, pessoas com 70 anos ou mais e os avós.
Perguntem se eles tinham liberdade; se podiam ir onde quisessem; se tinham segurança; se podiam sair de casa de dia e a noite sem serem assaltados; se podiam sentar nas portas das casas ou nas praças para bater um papinho com os amigos, sem medo de serem assaltados; se sentiam medo de serem molestados e roubados em suas próprias casas; se conheceram alguma pessoa que sendo trabalhadora, correta e honesta foi presa pelo DOPS. As pessoas de bem nada tinham a temer. Pergunte ainda se havia bandidos condenados, soltos nas ruas continuando seus atos criminosos; pergunte enfim, se era bom ou mal esse tempo e a situação das pessoas e do país, se havia ordem, paz e respeito ou se havia tudo o que vem acontecendo atualmente de ruim e lamentável no país.
A Constituição          Brasileira no seu parágrafo único do Artigo 1º reza que todo o poder emana do povo, e no Artigo 142 da mesma Constituição, define o que as Forças Armadas devem fazer no caso em que se encontra em completa falência os poderes constituídos do país.
Há chances reais de uma nova intervenção militar no Brasil? Em virtude dessa calamidade instalada no Executivo, no Legislativo e no Judiciário que se rebaixou na sua autoridade e delegou à Câmara dos Deputados, a função de julgar seus próprios membros, o que é inadmissível, esperamos que as forças armadas tomem conta do poder do país, a fim de acabar com essa situação insustentável de corrupção e impunidade que grassa em todos os poderes, para resguardar a sociedade e o Brasil.
Os militares servem a Nação e a sociedade (povo). Exatamente neste ponto reside a questão crucial para o Brasil de hoje, que tem sua segurança, soberania e ordem ameaçadas pelo governo do crime organizado que se instalou nos órgãos dirigentes da Nação e que rompe com a moralidade e corrompe as instituições nos três poderes. Cabe considerar que a segurança a ordem e a defesa civil podem ser enfocadas a partir do cidadão, da sociedade (povo), e do Estado.
A corrupção só tomou conta do Brasil por um motivo: Os que deveriam puni-la faziam parte dela. Essa situação se agravou com o PT, os governos mais corruptos na história da Humanidade. O bispo Dom Celso Antônio Marchiori, em seu sermão,  manda que todos os religiosos tenham cuidado com a Rede Globo que está manipulando as pessoas e oferecendo em suas novelas, tudo o que não presta e dando apoio a esse estado de desespero para as famílias brasileiras. A Ordem dos Médicos do Brasil está no grupo de apoio ao general Mourão, ao general Vilas Boas e outros, e pedem que os militares salvem o Brasil, para voltar a “Ordem e o Progresso” e a paz da família brasileira, ordeira e pacífica.
Por esses motivos expostos, eu, cidadão brasileiro, com 86 anos de idade, para me defender e aos meus filhos e netos, sou  obrigado a pedir, a implorar, que os militares deem um basta nessa situação e assumam o poder no Brasil que está corrompido, para restaurarem a “Ordem e o Progresso”, a moralidade, a liberdade e o direito dos cidadãos que hoje vivem enjaulados, enquanto os corruptos e corruptores, os ladrões e assassinos andam livremente desafiando os direitos dos cidadãos e até debochando da própria Polícia.
Consta na Internet que já existe um Comando Revolucionário das Forças Intervencionistas que vem se reunindo para tratar da viabilidade da tomada do poder no Brasil, e também algumas entidades estão convidando o povo em geral para participar na Avenida Paulista na capital de São Paulo, de uma grande manifestação no dia 15/11//2017, e em outras capitais, pois os militares precisam da nossa manifestação e nesse dia vai se iniciar a hora da faxina, e posteriormente o  governo dos militares.  SALVEM O BRASIL DOS CORRUPTOS E DOS CORRUPTORES, DOS LADRÕES E DOS ASSASSINOS E AINDA, DOS COMUNISTAS !!!!!
Fonte:
Internet
+ Acréscimos

Jc.
ortsac1331@gmail.com
São Luís, 15/10/2017