domingo, 22 de julho de 2012

CACHOEIRAS DO RIO ITAPECURU

CACHOEIRAS DO ITAPECURU Desejando excursionar uma vez mais, e já tendo conhecido as Cachoeiras de Itaipu (PR), uma beleza tão fabulosa criada por Deus que todo brasileiro deveria conhecer; a cidade de Curitiba com suas atrações turísticas; a cidade de Brasília com seu contorno de avião, seus palácios e prédios imponentes; a cidade de São Paulo com sua miscigenação de povos e seus edifícios sempre cinzas; a cidade do Rio de Janeiro, com seu Cristo Redentor no Corcovado, seu Pão de Açúcar e os bondinhos, o Maracanã, a Quinta da Boa Vista, suas praias, seus edifícios coloridos e seu povo acolhedor, onde moramos 25 anos; Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza com suas praias de águas verdes; Teresina com seus rios e seu calor abrasante; São Luís, com seus prédios seculares de azulejos, suas lendas, suas praias, onde moramos; Belém com seu museu, o zoológico e o tradicional mercado do “Ver o Peso”; Manaus com seu Teatro, o rio Negro e suas indústrias, resolvemos conhecer mais algum ponto turístico do Maranhão, já que conhecemos as Dunas e Lagoas de Barreirinhas, o Rio Una, de Morros, a cidade de Alcântara e seus prédios históricos, a cidade de São José de Ribamar, cujo santo é o padroeiro do Maranhão, e aproveitando o período de férias dos professores, eu e minha esposa resolvemos excursionar até a cidade de Carolina-MA., para conhecer as Cachoeiras do Rio Itapecuru, mostrada em programa de televisão. Saímos de São Luís, as l8 horas do dia 10/07, embarcando na Empresa Açailândia que nos conduziria até o nosso destino. Seguimos pela BR-135 passando pelas cidades de Bacabeira, Santa Rita e Miranda do Norte, de onde prosseguimos pela BR-222 passamos pelas cidades de Vitória do Mearim, Santa Inês e, prosseguindo, ainda, pelas cidades de Santa Luzia, Buriticupu, Bom Jesus das Selvas e chegamos à cidade de Imperatriz, onde ficamos impressionados com a grandiosidade da nova Rodoviária, construída por Jackson Lago, quando governador do Estado. De lá, seguimos pela BR-010, passando por Ribamar Fiquene, Porto Franco, Estreito, e na estrada para Carolina, observamos grandes plantações de eucaliptos, e depois de 16 horas de viagem, chegamos ao nosso destino. Carolina é uma cidade antiga, distante de São Luís, 857 km, as margens do lago do Rio Tocantins, em virtude da represa de Estreito, com enormes mangueiras seculares que enfeitam as ruas e praças. Ali, entramos em contato com o motorista de praça, Agripino, de 86 anos, que nos levou a conhecer a cidade e até o balneário, que fica no povoado de São João da Cachoeira, no Rio Itapecuru, 33 quilômetros de distância, na BR-230, km 543, que vai para Riachão e Balsas, aonde chegamos e ficamos hospedados. No rio, existem duas cachoeiras que encantam, apesar de não terem as proporções das cachoeiras de Itaipu (Paraná), e do outro lado do rio, aproximadamente 20 metros de largura, existe ainda, em estado de abandono, a primeira usina hidroelétrica da Amazônia, localizada naquele local, cujas turbinas foram trazidas da Alemanha, construída por volta dos anos mil novecentos e quarenta, que abastecia de energia a cidade de Carolina e outras localidades, e, construída a segunda usina 20 anos depois, para ampliar a capacidade de energia, também desprezada anos depois, por ser deficitária e ainda em virtude da construção das hidroelétricas de Boa Esperança e de Estreito. As águas das cachoeiras são bem frias e o banho é gratificante, bem como o passeio nos caiaques que nos levam ao banho embaixo das cachoeiras. Ficamos hospedados por sete dias, e durante esse período, todas as manhãs após o café, e a tarde após o almoço e pequeno descanso, estávamos dentro do rio a banhar e tirar alguns retratos para lembranças. Foi com saudades, que deixamos o balneário, não só pelo bom atendimento como também para voltarmos ao nosso domicílio em São Luís. Foi uma semana de descanso, relax e de renovação das forças para a continuação da nossa existência. Jc. São Luis, 20/07/2012