sábado, 24 de novembro de 2012

A DESMISTIFICAÇÃO DO FENÔMENO DA MORTE

A DESMISTIFICAÇÃO DO FENÔMENO DA MORTE A inevitabilidade do fenômeno da “morte” é um assunto que incomoda e assusta boa parte da população do planeta. Até mesmo entre nós espíritas, o tema causa certo desconforto em muitos. A realidade é que a esmagadora maioria das pessoas – isto é, espíritos encarnados – não se preocupam nem se preparam devidamente para enfrentar esse momento. Em geral, “adiamos” tanto quanto possível, pensar sobre o tema, e tal comportamento não deixa de ser um tanto paradoxal já que mais de 60% dos brasileiros acreditam que existe vida após a morte, segundo pesquisa realizada pela Datafolha! De qualquer maneira, somos constantemente “lembrados” através de muitos e variados acontecimentos que nos rodeiam, de que nossa vez também chegará um dia, mais cedo ou mais tarde. Assim sendo, o fim da existência terrena (corporal) deve ser encarado de forma racional por todos nós. Afinal de contas, o corpo humano, como toda máquina orgânica, com o tempo apresenta sinais de fadiga, exaustão, envelhecimento, e as células iniciam o processo de decomposição até a extinção completa do fluido vital. Não há como deter indefinidamente esse processo, não obstante os mais expressivos progressos da ciência, que muito tem ajudado no prolongamento da existência humana, com efeitos benéficos na qualidade e longevidade da vida dos brasileiros em geral, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que revela: em 1940, se vivia em média apenas 45 anos, já no ano de 2008 a previsão saltou para 74 anos e, atualmente viveremos em torno de 85 anos. Em resumo, temos todos, um tempo pré-determinado para cumprir a nossa missão aqui na Terra, embora não saibamos de quanto tempo ele é. O fenômeno da morte, nas diferentes épocas e nas diversas religiões, têm as seguintes interpretações: EGITO – Os egípcios, acreditando em outra vida após a morte, quando morriam, seus corpos eram embalsamados e colocados em sarcófagos, tumbas ou pirâmides, com seus pertences, e em alguns casos, até com suas esposas, onde aguardariam a nova existência (reencarnação) por desconhecerem como tal processo era realizado. ÍNDIA – Os indianos colocavam seus mortos em piras, a beira do Rio Ganges, onde eram queimados e suas cinzas jogadas ao rio, e suas almas ficavam aguardando uma nova vida, que poderia ser melhor ou pior. JUDEUS – Algumas seitas judias, por aceitarem a reencarnação ou ressurreição, acreditavam que a alma das pessoas sendo imortal, teria uma nova existência, segundo a opção de vida no bem ou no mal. GRÉCIA - Na antiga Grécia, Sócrates falando sobre o problema da morte, aos seus algozes, disse: “De duas uma: ou a morte é uma destruição absoluta, ou ela é a passagem de uma alma para outro lugar”. CRISTÃOS – Jesus falando sobre o processo da morte, disse: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma”. Os primeiros cristãos eram sacrificados entre cânticos e louvores, por acreditarem que a morte, era a libertação para uma vida melhor. INDÍGENAS - Estes, colocavam seus mortos em piras com seus pertences, para ajudá-los em uma outra vida. ATEUS - Por não acreditarem na continuação da vida, aceitam apenas a existência terrena e, quando morrem, não existe mérito ou demérito; acaba-se tudo. CATÓLICOS - Acreditam estes que quando se morre, a alma vai a julgamento, cujos atos na Terra, bons ou mal, podem credenciá-los ao céu, purgatório ou inferno. Não acreditam em reencarnação. PROTESTANTES - Segundo estes, o morto é julgado pela sua fé e não pelos seus atos. Sua fé é o passaporte para o céu e nada mais. ESPÍRITAS - Para os espíritas, a morte física elimina apenas o corpo, libertando a alma para a vida espiritual, por ser uma centelha divina. Lá, ela será julgada pelos seus atos na Terra. Essa alma (Espírito), pode voltar a usar outros corpos (reencarnação) para fazer a sua evolução. O Espírito de André Luiz em suas investigações no plano espiritual descobriu que poucos encarnados conseguem cumprir exatamente o tempo que lhes foi previsto. Ao longo da existência vamos geralmente fazendo muitas coisas inadequadas, bem como seguindo um estilo de viver que acaba abreviando o nosso tempo. Em casos mais extremos, cometemos o autocídio. Assim, todos nós vamos desencarnar seja por motivos de doenças incuráveis, morte violenta, deficiência de algum órgão, acidente inesperado, negligência com a nossa própria saúde (toxicômanos e alcoólatras estão neste grupo), por desgaste absoluto do nosso organismo físico ou por suicídio. No entanto, como bem disse o Espírito do irmão José: “Morre a semente e nasce á flor, perece a flor e vem o fruto, que encerra em si, a própria imortalidade. A essência sempre sobrevive”. Assevera também o mentor: “Nada desaparece no Universo, tudo se transforma”. Portanto, o fundamental é sabermos que continuamos vivendo para sempre. O nosso Espírito com sua individualidade sempre existirá mesmo que, em contextos ou dimensões diferentes. Aos que ainda acalentam dúvidas – apesar das inúmeras evidências científicas – vale recordar, por exemplo, a gloriosa visão do monte Tabor – testemunhada pelos apóstolos Pedro, Tiago e João, relatada nos Evangelhos: “E Jesus transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes aparecem Moisés e Elias, falando com Ele”. (Mateus, 17: 2/3). É importante salientar que naquele episódio descrito pelo apóstolo, Jesus dialogou com duas personagens que há muito haviam deixado o “mundo dos humanos”. Explicando melhor, Moisés vivera entre 1592-1474 A/C. e Elias entre 874-852 A/C. Portanto, o recado da Imortalidade do Espírito, foi absolutamente claro. O acontecimento foi tão marcante, constituindo-se numa das maiores manifestações de mediunidade, que Pedro, embevecido, tomando a palavra disse a Jesus: “Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e outro para Elias”. E estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu, e da nuvem saiu uma voz que dizia: “Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o.” (Mateus, 17: 4-5) Além disso, o capítulo 20 do Evangelho de João é todo dedicado à ressurreição de Jesus. Nele, lemos um diálogo entre Jesus e Maria Madalena. Coube a ela, provavelmente como uma deferência ao seu grande esforço de auto-iluminação, a honra de ser a primeira pessoa a ver Jesus após a sua “morte”, e ser portadora da Imortalidade, ou seja: Disse-lhe Jesus: “Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com meus irmãos, e diga-lhes que eu subo para meu Pai e teu Pai, meu Deus e teu Deus”. (João, 20: 17-18) Reafirmando a imortalidade, Jesus apareceu posteriormente aos seus apóstolos amados em várias ocasiões. Chegou até a convidar Tomé, em uma delas, a tocar-lhe as mãos, já que este era dado á incredulidade, e como a mais marcante de todas as suas aparições pós-morte, ele apareceu aos chamados 500 da Galiléia, conforme descreveu o Espírito de Humberto de Campos, na tocante obra “Boa Nova”. O Espírito de Joanna de Angelis, por sua vez esclarece que o receio da morte decorre “...da ignorância a respeito da vida”. E acrescenta ainda: “O medo da morte, de alguma forma, é atávico, procedente da caverna, quando o fenômeno biológico sucedia e o homem primitivo não o entendia, desconhecendo a razão da sua ocorrência”. Também as diversas religiões lançaram mais escuridão do que luz sobre o assunto. Podemos recordar alguns aspectos de algumas delas no tocante ao assunto. As religiões dogmáticas cristãs não aceitam a possibilidade de uma segunda chance ou reencarnação. Para elas, o inferno é para sempre e, no Juízo Final, as almas irão ressuscitar dos túmulos para o julgamento. O Islamismo também aceita que a morte leva à eternidade; a alma poderá ir para o céu ou o inferno, dependendo do comportamento na existência. A noção de purgatório não faz parte das concepções islâmicas. No Judaísmo, os mortos são conduzidos para o Sheol, uma espécie de limbo, para aguardar o Juízo Final. As religiões espiritualistas, por sua vez, proporcionam um nível de esclarecimento muito parcial sobre o assunto. O Hinduismo acredita que a reencarnação ocorre imediatamente após a morte, o que não é correto. No Budismo, o ser desencarnado pode atingir a chamada Terra Pura – espaço de sabedoria iluminada. O tipo de reencarnação que será no futuro, vai depender de cada um. Na visão budista, a alma pode voltar nos reinos humanos ou animais. A idéia de um Espírito reencarnar no corpo de um cachorro (metempsicose) seria condenar este que já atingiu o reino humano a um injustificável e incabível retrocesso, isto é, algo totalmente incompatível com as leis de evolução. Na Doutrina dos Espíritos, o Espírito após o desenlace do corpo físico, retorna ao mundo espiritual, onde, conforme asseverou Jesus: “Na casa de meu Pai existem muitas moradas...”(João, 14: 2) A realidade da vida na espiritualidade é fruto de nossos atos na existência presente. Muitas pessoas imaginam que a morte rompe todos os laços que existem entre as pessoas. Trata-se de um equívoco pensar assim, pois nem a morte nem a reencarnação afetam a afeição e os sentimentos que os espíritos nutrem uns pelos outros. Assim é que, segundo a Doutrina Espírita, os espíritos devotam afeição para com os encarnados e desencarnados, de conformidade com a afinidade que entre eles existam. Os bons Espíritos simpatizam e se aproximam das pessoas de bem e os espíritos inferiores afinizam-se com as criaturas viciosas ou que sejam voltadas para o mal. O ser humano tem, pois, no Mundo Espiritual, amigos que podem perfeitamente interceder por ele, com o objetivo de assegurar-lhe a estabilidade de que necessita para lutar e servir, amar e vencer, apesar do assédio dos desencarnados que lhe foram comparsas nos dramas do passado. Desse modo, não devemos temer a morte propriamente dita, já que ela é inevitável, mas o que virá depois, ou seja, sob quais condições retornaremos ao plano espiritual. Portanto, se não podemos interromper a morte, devemos nos preparar para a etapa seguinte. Muito apropriada, a questão nº. 96l de “O Livro dos Espíritos” que aborda essa questão: “Qual o sentimento que domina a maioria dos seres humanos, após a morte? A dúvida, o temor ou a esperança?” Resposta dos Espíritos: – “A dúvida, nos cépticos empedernidos; o temor, nos culpados; a esperança, nos que praticaram o bem”. Kardec na questão nº. 962 ainda foi mais incisivo: “Como pode haver cépticos, uma vez que a alma traz ao ser humano o sentimento das coisas espirituais?” – Muitos se fazem de espíritos fortes, durante a existência, somente por orgulho. Porém, no momento da morte deixam de ser tão fanfarrões. A rigor, devem temer a vida futura, os orgulhosos e autoritários já que “a soberba precede a ruína, e a altivez precede à queda”. Só devem se preocupar com a realidade espiritual, os mesquinhos e os avarentos, os vaidosos e egoístas, os libidinosos e devassos, os perpetuadores de excessos de toda ordem, os transgressores das leis e os malvados, os agentes da destruição e da vilania, os hipócritas e maledicentes, os inconseqüentes, os irresponsáveis e suicidas, porque eles terão contas a ajustar, a exemplo do que aconteceu ao Espírito de André Luiz, que sofreu muitos anos no Umbral. Por fim, Joanna de Angelis nos esclarece que “ninguém conseguirá driblar a morte, por mais que o intente”. Mas podemos e devemos nos esforçar para voltarmos ao mundo espiritual em melhores condições... Mais informações sobre o assunto veja o artigo sob o título: “A morte ou a libertação”. Bibliografia: Anselmo Ferreira Vasconcelos Astolfo de Oliveira Filho Jornal “O Imortal” – 08/2011 Jc. S.Luis, 26/08/2011 Refeito em 24/11/2012

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

PLANTAS E REMÉDIO COM PODER DE CURA

PLANTAS E REMÉDIO COM PODER DE CURA O Brasil é o país com a maior diversidade de plantas medicinais do mundo. Infelizmente, aqui se investe pouquíssimo nesta pesquisa. Inúmeros países mantêm pesquisadores na Amazônia e em outras regiões brasileiras, que pirateiam nossas plantas e nós ainda compramos esses medicamentos a preços exorbitantes. É hora de tomarmos consciência da utilidade medicinal das nossas plantas, exigir mais investimentos nesse campo de pesquisa e multiplicar as boas experiências que temos. As plantas, quando bem utilizadas, realmente curam. Quando Jesus nasceu, ele recebeu dos magos, três presentes, sendo dois deles de origem vegetal. Nós sabemos que o incenso é uma combinação de 24 plantas medicinais, que são queimadas no ambiente para liberar princípios químicos com a capacidade de purificar o ar. Como Jesus nasceu em uma estrebaria, ele ganhou também a mirra, que serve para aliviar cólicas de bebês e ainda é o maior fixador de cheiro que existe no mundo. Era preciso fixar o cheiro das ervas naquele ambiente onde existiam bactérias para proteger o nascido. Claro que a planta sozinha não cura tudo, mas ela auxilia dentro de um processo. O medicamento sozinho não cura, o que cura é um conjunto, e os fitoterápicos (feitos a partir de plantas) podem ter muita eficiência em alguns casos. Para os processos gripais, por exemplo, nós sabemos que o chá é importante por dois motivos: quem está gripado, precisa de hidratação (o chá é água), e as plantas contêm vitamina C, de ação antioxidante, que aliviam e podem curar do problema. Você sabia que é possível reduzir o consumo de medicamentos industrializados fazendo o uso correto das plantas medicinais? Os fitoterápicos têm efeitos colaterais menores do que os remédios convencionais, mas, mesmo assim, eles exigem a orientação de um médico. Deve-se ter atenção com remédios de uso contínuo, associados a plantas medicinais; alguns ativos dos vegetais potencializam ou anulam seus efeitos. Grávidas não devem tomar chás ou fitoterápicos sem prescrição médica. Isso pode colocar a gestação em risco. Devemos cuidar especialmente da prevenção, que é a orientação de como ficamos doentes, por que ficamos doentes. A vida desregrada de hoje levam muitos seres humano à doença. Por isso, precisamos trabalhar em todos os sentidos: a parte moral, a parte espiritual, a alimentação e a parte curativa, que é a mais procurada, porque as pessoas só procuram tratar a saúde quando estão doentes. Fica-se doente porque alguma coisa está errada conosco: ou a alimentação, ou a falta de repouso, ou é o nosso psicológico que está errado... Alguma coisa na nossa existência está errada e então ficamos doentes. Às vezes a pessoa doente não precisa tanto de remédio. Ela precisava conversar ser ouvida para desabafar, falar com alguém. Não era preciso a parte curativa, mas a parte emocional ou espiritual. Também precisamos ter fé, porque a fé e o pensamento positivo nos leva a cura. Os nossos pais nos criaram e nos curaram com plantas. Dependendo da dose do tempo de uso, e a forma como é usada, pode ser um veneno. Tem de haver cuidado, informações e conhecimento para o uso das plantas pela população. Devemos evitar tudo o que nos leva a ficar doente. Quem nunca tomou um chá para aliviar ou acabar com a dor de estômago, aliviar uma cólica ou melhorar os sintomas de uma gripe? Mais do que um hábito antigo, o uso de plantas medicinais é uma alternativa saudável e barata para tratar doenças. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária regulamentou o uso de diversas espécies de plantas, garantindo sua eficácia. Para o fitoterapeuta, Clement Hajian, diversos estudos comprova o poder do uso das plantas (como alecrim, boldo, cavalinha, erva-cidreira, e tantas outras) no combate de diversos males. “Os efeitos colaterais da fitoterapia, são bem menores se forem comparados com os medicamentos industrializados. A fitoterapia, portanto, é uma ótima opção aos remédios convencionais”, afirma Hajian. Usar plantas para tratar doenças é o objetivo da Fitoterapia. Conheça as espécies eficazes, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Eis algumas espécies de plantas e seus benefícios: ALECRIM: Apesar de pouco utilizada, a erva atua contra sarna e coceira quando misturada ao óleo de camomila. Possui efeito contra tosse, cansaço mental, doenças respiratórias e é um antidepressivo natural. ANIS-ESTRELADO: Age como expectorante de bronquites. ARNICA: Ajuda na cura de traumas, contusões, torções, fraturas e hema- tomas, mas só deve ser utilizado por via oral com recomendação médica. BOLDO-BAIANO: Melhora a má digestão. O boldo do Chile reduz problemas digestivos, mas não deve ser usado por pessoas com obstruções nas vias biliares e doenças severas do fígado. E o boldo-nacional melhora a pressão baixa, mas é contraindicado para lactentes e crianças. CAMOMILA: É um calmante natural, também diminuindo as cólicas. CANELA: Melhora o apetite, cólicas leves e gases. CAPIM-LIMÃO ou CAPIM SANTO: Combate a insônia, atenua dores musculares, gases, cólicas uterinas e intestinais e o mal-estar causado pela gripe, além de resfriado, tosse e catarro. CARQUEJA: Resolve problemas de digestão, mas não é indicada a pessoas que utilizam medicamentos para hipertensão e diabetes. CÁSCARA-SAGRADA: Reduz a prisão de ventre, mas é contraindicada para pessoas com problemas intestinais, lactentes e menores de 12 anos. CAVALINHA: Auxilia no tratamento de diarreias, febre, infecções de rins e bexiga, cálculo renal e osteoporose. Atua ainda em casos de inflamação e inchaço da próstata, estimula a cicatrização, combate hemorragias cãibras, úlceras gástricas e anemias. DENTE-DE-LEÃO: Estimula o apetite e age como diurético. ERVA-CIDREIRA: Reduz insônia e ansiedade leve, cólicas abdominais e gases, mas deve ser usada com moderação por pessoas com pressão baixa. ERVA-DOCE: Expectorante e redutor de cólicas gastrointestinais. ESPINHEIRA-SANTA: Melhora a azia e gastrite, além de prevenir úlcera. GENGIBRE: Age contra enjoos, náuseas e vômitos. JURUBEBA: Melhora problemas de digestão. MALVA: Ameniza problemas respiratórios e inflamações na boca e na garganta. QUEBRA-PEDRA: Seu uso ajuda a evitar cálculos renais. ROMÃ: Atua em infecções na garganta. SABUGUEIRO: Trata gripe e resfriado. SALSA: É diurética e melhora o funcionamento dos rins. SÁLVIA: Alivia gengivite e aftas, além de reduzir a transpiração excessiva. TOMILHO: Tem propriedades antisséptica, tônica, antiespasmódica, expectorante e vermífuga. Revigorante e tônico, sendo um remédio poderoso. Além destas plantas, existem outras como a losna, arruda, confrei, babosa e muitas outras de utilidade medicinal. Embora não sendo planta, exponho aqui o remédio que curou a minha úlcera (não de fundo emocional ou nervosa) provocada pela falta de alimento e horas diferentes de alimentação, o que sempre acontece nas profissões de comerciantes, vendedores e motoristas, e também pelo uso constante do refrigerante Coca Cola com o estômago vazio, o que aconteceu com minha filha que também ficou doente e se curou. Quando fui vendedor sofri muito com esse problema e só fiquei bom quando tomei conhecimento do medicamento e fiz uso do mesmo. A fórmula é: Nitrato básico de bismuto.....0,30 g Carbonato de magnésio....... 0,40 g Carbonato ácido de sódio.... 0,20 g Rhamnus purshlama......... 0,025 g A posologia foi para dissolver um comprimido em água e tomar após as refeições, conforme indica a bula do fabricante Coopers Brasil S/A. Bibliografia: Karla Precioso Revista “Ana Maria” – 04/2012 Dalva Batista Nogueira Revista “Mundo Jovem” – 10/2005 Pequenas modificações Jc. São Luís, 25/6/2012 Revisado em 23/11/2012

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A ÁGUA, OS ALIMENTOS E O AR QUE CONSUMIMOS

A ÁGUA, OS ALIMENTOS E O AR QUE CONSUMIMOS Os seres humanos têm usado no dia-a-dia, muitos recursos da natureza. A água e o ar são dois exemplos dos mais importantes. Além de estar presente no corpo de todos os seres vivos, permitindo o seu funcionamento e a sua sobrevivência, a água é também utilizada na preparação de alimentos, na higiene, no lazer, nas plantações, na geração de energia, no transporte das embarcações, etc. O corpo humano é composto de 60% de água. Ela participa de praticamente todos os processos orgânicos: da regulação da temperatura ao bom funcionamento do cérebro e dos músculos. Por isso hidratar-se – repor a água perdida na urina e na transpiração – é tão vital, como não se cansam de recomendar os médicos. Tornou-se comum, no entanto, afirmar que a ingestão de água traz outros benefícios. Diz-se, por exemplo, que ela desintoxica a até ajuda a emagrecer. Ainda não há comprovação científica dessas teses. Alguns especialistas ressaltam que, ingerir água em excesso pode causar prejuízos ao organismo. A revista Veja tratou de estudar os equívocos mais comuns sobre esse tema: O que se diz: Beber bastante água ajuda a eliminar toxinas do organismo. O que se sabe: A função de filtrar toxinas da corrente sanguínea é dos rins; portanto, a questão aqui é saber se água em grande quantidade melhora a função renal. – “A resposta é não; o fato de uma pessoa ingerir muita água não faz com que seus rins filtrem mais ou melhor”, afirma a nefrologista Maria Eliza do Amaral Carvalho, do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. O que se diz: Para uma hidratação correta, é preciso ingerir 2 litros de água, ou oito copos de água por dia. O que se sabe: A recomendação de 2 litros de água por dia não tem nenhum fundamento científico, e não há prova nenhuma de que a ingestão abundante de água seja benéfica – pelo contrário. “Muita água faz mal ao organismo”, diz o nefrologista Elias David Neto, do Hospital das Clínicas de São Paulo. A água em demasia, sobrecarrega os rins e causa a eliminação excessiva dos sais minerais, principalmente sódio e potássio, essenciais para o equilíbrio orgânico. Para uma dieta de 1.200 calorias 1,2 litros de água é o bastante. “Não precisamos de mais água do que a sede solicita. É preferível tomar pequenas doses ao longo do dia a ingerir uma grande quantidade de uma vez”. Se deve lembrar que os alimentos também ajudam na hidratação. O que se diz: Muita água faz a pele mais bonita e saudável. O que se sabe: “Essa tese não faz sentido”, escreveu recentemente, num editorial, o médico Stanley Goldfarb, um dos principais especialistas no assunto. “A água que se ingere é distribuída por todo o corpo e apenas uma parte ínfima termina na pele. A desidratação é que faz com que a pele perca o viço”. O que se diz: A água ajuda a emagrecer. O que se sabe: O melhor seria dizer que a água ajuda quem está de dieta, por dois motivos: ela não tem calorias e dá a sensação de saciedade. Alguns copos com água certamente tirarão a fome, mas esse efeito dura muito pouco. “Para quem está de dieta, uma melhor forma de obter água e saciar-se é por meio de frutas e vegetais”, diz a nutricionista Suzana Bonumá, de São Paulo. O que se diz: Praticando exercícios físicos, é preciso beber muita água para recuperar o que foi perdido. O que se sabe: Por muito tempo, a recomendação da Medicina Esportiva era que os atletas deveriam tomar o máximo possível de líquidos durante o exercício para evitar a desidratação. Agora, o que se sabe é que água em excesso provoca a diluição do sódio. É o mineral que ajuda a conduzir os impulsos elétricos para os músculos, inclusive o coração. A falta de sódio pode deflagrar dor de cabeça, desorientação e até parada respiratória. O que se diz: Água com gás hidrata menos e ainda causa celulite. O que se sabe: A água com gás hidrata tanto quanto a sem gás. E isso tanto vale para as naturalmente gaseificadas como para as gaseificadas artificialmente. “O que favorece a celulite é o açúcar dos refrigerantes, e não o seu gás”, diz o dermatologista Francisco Le Voci. O que se diz: A alta concentração de minérios das águas minerais pode causar pedras nos rins quando seu consumo é freqüente. O que se sabe: Não existe relação direta entre o consumo dessas águas e a calcificação dos sais nos rins, mesmo nas regiões onde as águas são mais pesadas, obtidas de fontes ricas em sais de cálcio. Ao contrário, uma quantidade maior de água é indicada a quem tem propensão ao problema. A hidrologia é o ramo da ciência que estuda o poder medicinal das águas minerais. Embora não haja nenhum estudo conclusivo, o certo é que mal essas águas não fazem. O reumatologista Marcos Untura indica o tipo e a quantidade de água que precisa ser ingerida para que o volume de minerais seja relevante. Águas que tratam as pessoas: Fluoretadas: indicação: Prevenção de osteoporose. Dosagem para obter os benefícios: entre 750 mililitros a l litro por dia. Radioativas: indicação: Alívio de dores estomacais e intestinais, ajudando a retirar as impurezas dos rins e vias urinárias e eliminar cristais de ácido úrico pela urina. Dosagem: 1 a 1,5 litros por dia. Carbogasosas: indicação: Retenção de líquidos, vesícula preguiçosa e cálculos renais. A quantidade de gás deve ser acima de 1000 miligramas por litro. Dosagem: 1 a 1.5 litro por dia. Bicarbonatadas sódicas: indicação: Acidez estomacal. – Quantidade de bicarbonato entre 120 a 200 miligramas por litro. Dosagem: De 100 a 200 mililitros antes do café, do almoço e do jantar. Se a tolerância for boa, pode-se chegar até l litro por dia. A Pro Teste, entidade de defesa do consumidor, avaliou os quatro modelos de filtros de água comum do mercado. Europa, Everest Baby, IBBL Avanti e Lorenzetti Gioviale. Segundo os próprios fabricantes, a capacidade de filtragem nos aparelhos Lorenzetti e Everest são de 4000 litros de água por ano, contra 3000 litros das marcas Europa e IBBL. Depois disso, é preciso trocar a vela, para uma boa água... Na alimentação, a ciência já sabia que a redução de calorias prolongava a vida dos ratos. Agora, descobriu-se que faz o mesmo efeito com os primatas. As evidências são de que também os seres humanos podem se beneficiar de uma alimentação frugal. Assim sendo, menos comida, mais vigor e saúde. Os macacos de laboratório, Canto, com 25 anos e seu colega, Owen, com 26 anos, são diferentes. Enquanto o primeiro esbanja vitalidade, com seu corpo ereto, pelo brilhante e olhar alerta, o segundo tem o rosto enrugado, está ficando corcunda e sofre de artrite. Qual é o segredo da juventude de Canto? Sua alimentação. Ele é alimentado apenas com o mínimo necessário para sobreviver, o equivalente a 445 calorias. Já seu parceiro de pesquisa tem liberdade para comer quanto quiser, e ele só se satisfaz depois de ingerir 885 calorias. Os dois fazem parte de um estudo publicado pelo Centro Nacional de Pesquisas com Primatas, de Wisconsin-EUA., que reforçou a tese de que comer menos contribui para a longevidade. Dois grupos de macacos foram acompanhados por vinte anos e o resultado mostra que no grupo que comia menores quantidades a incidência de diabetes, câncer e doenças cardíacas e cerebrais foi menor. Desde a década de 30 existem estudos que mostram que uma dieta com calorias reduzidas contribui para uma existência mais longa e saudável. Recentemente, essas pesquisas inspiraram a dieta de restrição calórica. Ela contém todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, só que com a redução de 30% das calorias diárias recomendadas – 2.500 para homens e 2000 para as mulheres. O responsável pela popularização da dieta nos Estados Unidos, nos anos 90, foi o gerontologista Roy Walford, que descobriu suas vantagens acidentalmente. Em uma experiência ele e um grupo de cientistas permaneceram enclausurados num laboratório por dois anos, comendo apenas o que produziam no local. No fim, faltando comida e, ao racioná-la, perceberam que a saúde de todos melhorou. A pesquisa com os macacos foi a prova que faltava para confirmar que, na alimentação, privação ou redução de alimento pode ser sinônimo de saúde. Quando comemos, o corpo produz substâncias oxidantes, os radicais livres, que contribuem para o envelhecimento das células. Além disso, a ingestão de carboidratos estimula a produção da insulina, que, em quantidade excessiva, pode causar hipertensão e diabetes. “A dieta de restrição de calorias, por si só, não aumenta os anos de existência, mas evita que o corpo adoeça e se degrade mais rápido”, explica o endocrinologista Freddy Goldberg Eliaschewitz, da Universidade de São Paulo. O biólogo gaúcho Emílio Jeckel observou que um grupo que comia menos vivia 20% mais. Os cientistas foram em busca de um medicamento que reproduzisse os efeitos da dieta de restrição calórica. Uma das substâncias que foi pesquisada é o resveratrol, encontrado no vinho tinto e que teria a capacidade de ativar enzimas que retardam o processo de envelhecimento das células. A roteirista de TV carioca Andréa Rego, 46 anos de idade, faz involuntariamente a dieta de restrição calórica. Diz ela que tem sorte porque não agüenta comer grandes porções. André pesa 45 quilos e tem 1,57 de altura. É impossível afirmar se os benefícios são conseqüências de sua dieta, mas ela afirma não se lembrar da última vez que ficou gripada, nunca teve problemas de colesterol ou de triglicérides altos. “Indico a dieta de restrição calórica para os pacientes preocupados em envelhecer bem, mas as pessoas magras são as que têm mais facilidade de segui-la”, diz o endocrinologista carioca Alberto Serfaty, conhecido pela lista de clientes famosos. Os médicos alertam para o fato de que a redução drástica de calorias tem seus riscos. “A falta de carboidratos prejudica a oxigenação cerebral e faz com que o corpo tire energia das proteínas, desgastando os músculos”, explica a endocrinologista Alessandra Rascovski, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. É recomendável reduzir as calorias em troca de uma existência mais longa e saudável. A propósito, ao contrário do açúcar, o mel é um adoçante rico em nutrientes, que fornece numerosos sais minerais e vitaminas do complexo B,C, D e É. Os carboidratos concentrados aumentam a energia para os esportes. O mel alivia dores de garganta e acalma as tosses. Estudos mostram uma baixa nos níveis de triglicérides no sangue em pessoas que comem o mel. Ele tem propriedades antissépticas que o tornam um bom tratamento tópico para infecções, dores e queimaduras. O ar é vital para nós e para todos os seres vivos, pois é dele que obtemos o oxigênio que respiramos. O oxigênio é um elemento gasoso de massa atômica 15.994, incolor, inodoro e insípido, comburente, mas não combustível combinável com a maioria dos elementos essenciais para a respiração animal e vegetal e imprescindível em quase todos os processos de combustão. O uso do oxigênio é feito através do ato de respirar (inspiração), função pela qual os seres humanos e os animais absorvem o oxigênio e expelir (expiração) pela troca gasosa, o gás carbônico. Os seres que fazem fotossíntese produzem alimento retirando o gás carbônico diretamente do ar atmosférico, ou dissolvido na água, no caso dos seres terrestres e dos seres aquáticos. Embora não possamos vê-lo, o ar está ao nosso redor. Ele preenche todos os espaços que não estão ocupados por outros tipos de matéria. Num copo que julgamos vazio, por exemplo, na verdade ele está cheio de ar. O ar também se encontra em nossos pulmões, poços, cavernas subterrâneas e entre as partículas que constituem o solo. Podemos perceber a presença do ar quando ele se movimenta e dá origem ao vento. Este por sua vez, sustenta os aviões, impulsiona os barcos a vela, gera energia (a eólica), espalha as sementes na terra, conduz as nuvens, move as palhetas dos moinhos e refresca a atmosfera terrena, e muitas outras utilidades... Bibliografia: Revista Veja nº. 2121 – 15/07/2009 Idem Idem 2128 – 02/09/2009 Dicionário Ilustrado da Língua Portuguesa (Academia Brasileira de Letras) Acréscimos, supressões e modificações. Jc. S.Luis, 15/7/2011 Revisado em 20/11/2012

A CAEMA E SUAS COBRANÇAS ABSURDAS

A CAEMA E SUAS COBRANÇAS ABSURDAS Você que mora em São Luís, ou em outra cidade do estado do Maranhão, e é consumidor da Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão – Caema, já analisou e tomou conhecimento do que é cobrado na sua conta de água? Se nunca se preocupou com isso, vamos ao que interessa que é o absurdo das tarifas cobradas por essa empresa. Ela cobra o m3 (metro cúbico) de água, com preço diferente a cada 10 (dez) m3 consumido, de uma maneira que é uma verdadeira exploração ao consumidor. Exemplo das faixas: até 10 m3 era cobrada a tarifa de 0,87 p/ m3; até o mês de abril/2012; a partir de maio, subiu 1,33 p/ m3; A partir do 11 até o 20 m3, era cobrada a tarifa de 2,09 p/m3; até o mês de abril/2012; a partir de maio, subiu para 2,69 p/m3. Além disso, foi criada uma nova tarifa que passou a ser cobrada de 21 até o 30 m3, no valor de 4,27 p/m3; Em setembro, a Caema não satisfeita com os aumentos que realizou, criou mais uma 4ª tarifa de 5,19 p/m3, para consumo acima de 31 p/m3. Resumindo o assunto, a Caema com essas tarifas absurdas, simplesmente está fazendo um aumento estratosférico que chega a quase 500%, da 1ª tarifa original até a última tarifa criada. Você que é o consumidor que vem sendo explorado, sem se aperceber, aceita e concorda com essa atitude da Caema? Será que tem amparo legal toda essa exploração ao consumidor? Com a palavra o Procon, que defende os consumidores. Além disso, ainda com o sistema de ter água algumas horas por dia, ou dia sim dia não, acontece o seguinte: Com a falta de água, as tubulações se enchem de ar, e quando a manobra é feita para a água, o que passa primeiro pelos hidrômetros das casas, é apenas o ar que está represado nos canos e faz os medidores de água girarem pela passagem do ar, como se consumido estivesse sendo a água, aumentando consideravelmente a conta que nos é cobrada, criando uma receita extra para a Caema, que é um assalto desconhecido ao bolso do consumidor. MAIS ISSO NÃO É TUDO, POIS VEM MAIS EXPLORAÇÃO, POR CONTA DE OUTRA COBRANÇA: Se você tem a ventura de morar num bairro onde existe uma obsoleta rede de coleta de esgoto, vem mais exploração. Exemplo: Digamos que você consumiu durante o mês, 35 m3 de água. A sua conta virá com a descrição de serviços e tarifas: 10 m3 de água x 1,33 o m3...................................... 13,30 11 a 20 m3 de água x 2,69 o m3................................. 26,90 21 a 30 m3 de água x 4,27 o m3................................. 42,70 3l a 35 m3 de água x 5,19 o m3................................... 25,95 Total da conta de água......................................R$ 108,85 Sobre o consumo total da água no valor de R$-108,85, a CAEMA cobra como tarifa de esgoto, o valor de 100%, o que equivale a mais 108,85, totalizando a conta em R$- 217,70 A rede de esgoto existente foi construída há muitos anos, sofrendo constantes entupimentos e com os boieiros jogando os dejetos nas ruas e nas nossas lindas praias, que são motivo de vergonha para todos nós, pois não podemos usá-las e nem os nossos visitantes, sem que se corra o risco de nos contaminarmos. Essa rede não existe na maioria dos bairros e onde existe, a cobrança absurda é feita permanente, para sempre, e o que arrecadado, que não é pouco, sem falar nas verbas federais, cujo destino, se desconhece, uma vez que a Caema não faz demonstração pública das suas receitas e a devida aplicação delas, não sendo feita qualquer manutenção na rede ou o tratamento desse esgoto e nem aplicado na construção de novas redes ou ampliação da rede existente, conforme exigência da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde. A Prefeitura de São Luís vem realizando obras de canalização de valas para a coleta das águas fluviais e de esgotos que correm a céu aberto, por conta de verbas que recebe de órgãos federais. Por outro lado, isenta os proprietários de imóveis de valores inferior a R$-50 mil reais, de pagar o IPTU, trazendo um alívio ao bolso do contribuinte. Eu pergunto aos consumidores desta cidade, se alguém já viu a CAEMA construir alguma nova rede de esgoto em algum local desta capital? Não sei se o mesmo acontece em outras cidades do interior do Estado. Você concorda em pagar para sempre, 100% por um esgoto que foi construído há muitos anos e que já foi pago também há muitos anos, e que continua a ser cobrado dos consumidores? No consumo da água, o que seria mais justo era existirem apenas duas faixas de consumo de água: a 1ª: de 0 m3 até 30 m3, a 2ª de 3l m3 em diante, com um acréscimo de 10% da primeira para a segunda faixa. No caso do esgoto, o aconselhável seria a cobrança de 10% na conta de água para a conservação e manutenção da rede de esgoto já existente, e, para obrigar os gestores públicos a obedecerem às normas estabelecidas, seria permitida a cobrança de 20% pelo período de quatro anos, se novas redes de esgotos fossem construídas, e após esse prazo, a tarifa ficaria em 10% para a manutenção da rede. Só assim os governos se preocupariam em atender as necessidades das populações no que diz respeito a saneamento básico. Para que seja promovida essa modificação nas tarifas da CAEMA, é necessário se fazer uma campanha pela imprensa mostrando essa anomalia e demonstrar e motivar algum deputado sobre essa situação de verdadeira calamidade e de exploração dos consumidores. Eles são os representantes para cuidar dos interesses dos habitantes deste Estado. Repasse este assunto para quantos possam pressionar no sentido de acabar com a sangria que é feita no bolso da população. Se muitos começarem a reclamar, essa situação de cobranças absurdas poderá acabar. Só depende de nós... Jc. (http://ortsac13.blogspot.com) São Luis, 6/10/2012 OBS: Esta exposição sobre as cobranças absurdas da Caema, foi encaminhada com carta e comprovação, aos jornais “O Imparcial” e o “Jornal Pequeno”, para realizarem uma campanha sobre o assunto e, ainda, aos deputados estaduais, Neto Evangelista, André Fifuca, Carlos Amorim e à deputada Cleide Coutinho, que, como representantes do povo, apresentem um projeto que modifique essa anormalidade que penaliza toda a população. Todas as pessoas que tomarem conhecimento deste assunto e se julgarem também exploradas pela Caema, e quiserem se manifestar, dirijam-se aos jornais e aos representantes na Assembleia Legislativa Estadual aqui mencionados, exigindo providências para acabar com a cobrança dessas atitudes imorais. Jc.

O CRISTO REDENTOR

O CRISTO REDENTOR Jesus, na sua vida espiritual é um espírito bastante evoluído e criado muito anterior a mim; entretanto na sua existência humana, eu sou mais velho do que Ele, pois ele viveu apenas 33 anos e eu já passei dos 81 anos. Além disso, declaro que sou mais velho do que o Cristo, pela razão que passo a expor: Há exatos 81 anos, pontifica no alto do Morro do Corcovado, a imagem do Cristo. O projeto aprovado em 1924 foi de autoria de Heitor da Silva Costa. A estátua foi esculpida em Paris, pelo polonês Paul Landowsky. Prontas as peças da estátua em 1926, a montagem durou cinco anos e o monumento foi inaugurado em 12 de outubro de 1931, enquanto eu nasci em 13 de janeiro do mesmo ano, o que me torna mais velho do que o Cristo. A estátua do Cristo Redentor tem trinta metros de altura e pesa 1.145 toneladas; 28 metros separam as extremidades dos dedos das mãos. Pode-se chegar a ela por meio de uma estrada para veículo ou por meio do bondinho que sai da estação do Cosme Velho, no bairro das Laranjeiras, na cidade do Rio de Janeiro. Esse bondinho, chamado “Trem do Corcovado” foi inaugurado por D. Pedro II, imperador, em 9 de outubro de 1884, sendo ele, portanto, mais antigo do que o monumento do Cristo Redentor. A estátua que fica a 710 metros de altura, é vista por todos os que fazem a travessia Niterói-Rio-Niterói e os que andam pela Cidade do Rio de Janeiro, coração do Brasil. Durante os vinte e cinco anos que morei em Niterói e trabalhava ou ia à cidade do Rio de Janeiro, atravessando a baia de Guanabara, nas barcas, emocionava-me ao contemplá-la em sua majestade e às vezes envolta nas nuvens. De tão importante ela é, que nem podemos imaginar a cidade do Rio de Janeiro sem o Cristo Redentor. São oitenta e um anos abençoando e convocando o povo brasileiro e os visitantes estrangeiros à meditação e à oração. Talvez o Brasil seja o único país do mundo cujo maior tributo de gratidão – representado pela maior estátua erguida no país – não tenha sido erguida a um guerreiro ou a um defensor da nossa pátria, mas a um pacífico defensor e protetor de toda a humanidade. O tempo que vivemos, deve ser mesmo de muita oração. A Terra vive um momento de transição e toda mudança requer serenidade, tranquilidade de espírito para reduzir seus naturais transtornos, e a oração é um recurso permanente de comunhão com Deus, e nos acalma. Todos nós andamos cansados do mal que nos assusta e do mal que nos desafia a mudanças dentro de nós. E, se estamos cansados, oremos ainda mais. Observamos muitas pessoas desavisadas relacionando transição com o fim, associando-a ainda a medo. Ora, toda mudança trás transtornos e dá trabalho, criando uma série de obstáculos, mas no fim promove o bem estar individual e coletivo. Mudança é fruto do progresso, por isso deve ser visto sempre com bons olhos e com ânimo no coração. A humanidade tem progredido muito pelas transformações que vão sendo efetuadas, e moralmente pela depuração e renovação dos espíritos encarnados e desencarnados que fazem parte dela. Chegamos assim, à estação da ceifa, onde os frutos estão maduros e intenso é o movimento para a grande colheita. Isso assusta? Pode ser que sim, mas somente àqueles que ainda não entenderam a grandeza do momento que estamos vivendo e a felicidade de virmos a habitar um planeta mais saudável física e espiritualmente. Deveríamos ficar felizes por estarmos na Terra e sermos testemunhas, a cada dia, dessa transformação de valores. Os povos começam a exigir seus direitos, os meios de comunicação, hoje mais acelerados, são veículos de confraternização e de mudanças radicais aqui e ali. Há protestos contra o domínio ignóbil dos homens prepotentes sobre o povo; desafia-se a economia cruel e grita-se contra as leis injustas, a violência, a corrupção, o crime. Alguns valores inferiores, em estado de coma, caem por terra, incoerentes com a nova ordem; a nova humanidade desabrocha com novos valores, desperta devagar, mais vigorosa, para orientar o novo mundo que surge. Estamos num torvelinho de dores, abrindo nossos olhos para o Novo Mundo; e lá do alto a imagem do Redentor com os braços abertos, é uma sugestão de bênçãos e de socorro, convidando todos nós, ao ato de orar e nos sinaliza que Ele não se afastado ser humano que sofre. “Jesus nos conhece pelo nome e não consigo imaginar Jesus habitando uma região espiritual isolada do sofrimento humano”, consola-nos Chico Xavier em sua lucidez incomparável. Se Cristo estava junto de Lázaro quando este dormia no sepulcro, estará também junto a nós nesta hora em que lutamos por sair do sepulcro de nossos valores em decomposição. Ele nos aponta para o desapego dos valores que nos aprisionam ao sepulcro do egoísmo. Desligar desses valores é o verbo a ser conjugado nesta hora em que tantas catástrofes surpreendem a humanidade submissa diante do consumismo desenfreado. Deveríamos estar mais conscientes, entendendo melhora grande lição, situando-nos entre os que nunca duvidaram de que lá do alto, a imagem do Redentor, sempre de braços abertos, constitui um convite a nossa renovação e a renovar nossas orações. Para desligar-se da Pessoa Velha e surgir a Pessoa Nova, multidões de espíritos vieram e estão vindo ainda à Terra, em missão sacrifical em todas as épocas da humanidade. Allan Kardec foi um destes que veio detalhar todo o processo da Reencarnação, fixando em nossas consciências, definitivamente, a certeza da Justiça e Misericórdia de Deus, que procuramos nesta hora difícil. Justiça que pune de acordo com o grau de infração da Lei. Misericórdia que faz operar o nosso desligamento dos nossos hábitos nocivos, lentamente e sem traumas maiores, dosando o aprendizado de acordo com a maturidade construída nos próprios equívocos de ontem e nas lições do Evangelho, como temos podido compreendê-las a cada processo reencarnatório, em diversos lugares e diferentes épocas. Em tudo se patenteia o Amor Paterno, permitindo que toda essa caminhada se faça em grupos familiares, onde curamos nossas consciências acometidas pelas doenças do orgulho, do egoísmo e da vaidade que nos adoeceram e ainda nos adoecem o espírito. Enfim, são muitos os espíritos generosos que colaboram na construção do novo edifício que nos induz à Caridade, como forma de desapego; à humildade, como tratamento para as feridas causadas por nossa orgulhosa prepotências e ainda nos induz à simplicidade que facilita nossa existência, habilitando-nos a voos mais amplos e elevados. Além disso, a Doutrina dos Espíritos nos educa no hábito da adoração a Deus, através da oração de cada dia, indicando-nos o caminho para a descoberta do templo íntimo que é a nossa consciência, e é nesse templo interior que nos abastecemos em Deus. Oremos ao Redentor que, simbolizado pela imagem, lá do alto, braços sempre abertos, abençoa-nos e socorre-nos nos instantes mais difíceis e nos inspira a orar mais. Muitos espíritos generosos nos acompanham de perto nossos passos trôpegos e nos rogam mais orações pela Mãe Terra, que vive momentos de dores, no limiar de uma nova era. Esses espíritos nos querem ajudar a evitar maiores tragédias. Desatados das faixas que nos prendem ao passado, mantenhamos abertos nossos olhos, estendamos como o Redentor nossos braços aos outros, confiantes no Pastor que afirma que nenhuma de suas ovelhas se perderá. Assim entenderemos que o Redentor mantém seus braços sempre abertos, sempre livres para amparar cada filho na Terra, que lhe foi confiado pela Superior Vontade de Deus. Oremos, portanto, muito mais, consolidando nossa confiança no Redentor da Humanidade... Bibliografia; Alcione Peixoto Revista Espírita de Campos Dicionário Ilustrado – Bloch Editores + acréscimos e modificações. Jc. S.Luis, 15/03/2012 Complementado em 20/11/2012