Direito * s.f. – Que segue ou se estende em linha reta. Aquilo que é justo, reto e conforme a lei. Conjunto de leis ou normas que regulam as relações dos seres humanos na sociedade;
Leis
*
s.f. – Norma de direito tornada obrigatória pela força coercitiva do Estado;
prescrição emanada de autoridade soberana; conjunto de normas elaboradas e
votadas pelo Poder Legislativo do Estado; Constituição;
Justiça *
s.f. – Virtude que inspira o respeito dos direitos de outrem, concedendo o que
é justo e fazendo dar a cada um o que é seu; faculdade de premiar ou punir
segundo o direito;
Consciência *
s.f. - Sentimento do que se passa em nós
mesmos, percepção do que se quer, do que se faz, do que se diz; julgamento
íntimo pelo qual a alma aprova as boas ações e condena as más; apego aos
princípios da honra, da probidade; ser humano de consciência.
* (Dicionário Ilustrado da Língua Portuguesa da
Academia Brasileira de Letras)
Temos
visto sempre na televisão que os órgãos de repressão (Polícias), monitoram,
acompanham e planejam ações para combater os criminosos e as quadrilhas organizadas,
arriscando muitas vezes às vidas dos seus membros, para não só retirar do
convívio da sociedade, esses elementos nocivos que se comprazem em fazer o mal
e prejudicar as pessoas, e também para dar maior tranquilidade e segurança ao
povo sofrido e trabalhador. Temos visto também que ultimamente os advogados e magistrados
amparados em pequenos erros e pequenas minúcias do processo criminal, soltam
esses criminosos, (que por justiça, deveriam ser punidos com rigor) numa
atitude que não corresponde aos anseios da sociedade. E, uma das alegações que os
advogados estão apresentando é que esses
criminosos não foram presos em flagrante
e que ainda não foram julgados culpados dos crimes de que são acusados,
apesar de todas as provas apresentadas, e por isso não podem ficar presos, (até
que seja julgado em última instância) pela justiça, principalmente os que
possuem bons advogados.
Em
razão dessa situação, os criminosos presos por não terem sido ainda julgados ou
condenados, ficam em liberdade para continuarem suas ações criminosas, enquanto
as pessoas de bem, trabalhadoras, ficam a mercê e expostos aos criminosos que
debocham das polícias, das leis, do direito, da justiça e de alguns magistrados
que, não sabemos por que, continuam a liberar esses marginais em detrimento da
sociedade que lhes garantem as funções e as mordomias. Por esse motivo e por essa situação, a população
vive insegura, apavorada e se enjaula (ao ver os criminosos soltos por qualquer
artimanha jurídica, usadas por advogados sem muita consciência) e suplica à
Justiça Divina, que lhe ampare e aos seus familiares, para poder continuar vivendo,
trabalhando e com a esperança de que essa situação venha a ter um fim algum
dia.
Alguma
coisa está errada nesse assunto e precisa ser corrigido. Ou é o direito que não
está sendo aplicado de conformidade com o que é justo; ou são as leis que
precisam ser modificadas urgentemente; ou a justiça que não está julgando e punindo
os culpados, ao dar a cada um, o que merece; ou os juízes não estão condenando
de acordo com a sua consciência e as leis, os maus atos praticados, ás vezes
com maldade, pelos infratores das leis.
Não
tenho conhecimento do código penal, das leis vigentes neste nosso querido
Brasil, dos meandros da justiça, porém a minha consciência me alerta para o que
é certo e errado, e me diz que criminosos em liberdade, por excesso de presos
nas cadeias e penitenciárias, e a população presa em jaulas para se proteger
dessa situação calamitosa, não parece ser a situação normal ou ideal para a
grande maioria da população. Ainda temos a tal de “Lei dos Direitos Humanos”,
que só serve para lembrar e cobrar os direitos dos que praticam atos
delituosos, esquecendo-se daqueles que são as vítimas e dos seus familiares que
sofrem todas as suas consequências, sem nenhum amparo legal no Brasil.
Não
devemos aceitar nem nos acomodar com essa situação,
pois
a grande maioria da população é ordeira, e trabalha para que o nosso país possa
ser um país de paz, de harmonia e de fraternidade. Há algum tempo venho escrevendo aos Ministros
de Justiça, dando uma opinião sobre o problema das penitenciárias, que deveriam
ser construídas distantes das cidades, a fim de não possibilitar o que vêm
acontecendo ultimamente, em que os criminosos que estão presos, como se
estivessem hospedados (e sustentados pela sociedade que agridem) e de lá, dando
as ordens para as atrocidades e crimes que se verificam no dia a dia. Algumas
providências devem ser tomadas para que essa situação em que vive o povo
brasileiro seja modificada trazendo a tão sonhada paz para todos. Não devemos
aceitar nem nos acomodar passivamente, com essa anormalidade que se verifica
atualmente, não só para nossa segurança como também para a tranquilidade dos
nossos filhos e netos. A Polícia está agindo certo, as leis existentes e os
juízes é que não estão em sintonia com ela.
A
melhor atitude para normalizar essa situação é amparar a juventude de hoje,
incutindo-lhes bons valores morais para que, em alguns anos, possamos melhorar
a sociedade com bons cidadãos, como antigamente.
Este
é o protesto de um cidadão de 86 anos que relembra com saudades, dos bons
tempos em que vivíamos em paz e podíamos andar nas ruas a qualquer hora, que
pede a Deus que tenha pena deste tão sofrido e sacrificado povo que habita as terras
do Cruzeiro.
OBS:
Mais informações sobre o assunto, podem ser encontradas nos artigos:
“Brasília”, “Carta aberta aos senhores representantes da sociedade”,
“O Estado é Cúmplice”, disponíveis no
blog: http://ortsac13.blogspot.com
Jc.
S.Luis,
03/03/2010
Refeito
em 8/9/2017