domingo, 26 de fevereiro de 2017

JESUS CONOSCO





 Uma retrospectiva do ano de 2016, que se foi, nos mostra o sofrimento dos seres humanos e os gemidos da Terra. Atônitos, vimos os resultados de guerras fraticidas e os humanos, nossos irmãos, aos milhares, tendo que sair de sua pátria para sobreviver. Outros, naufragando nos mares buscando fugir da miséria e da guerra, e o mundo ocidental recebendo a cobrança dos desmandos do passado. A Terra por outro lado, demonstrando que a ambição dos homens tem que ter limites, teve alterações climáticas tão intensas que preocupam agora a todos os seres lúcidos do planeta, com sua própria sobrevivência.
Mudanças políticas chocaram o mundo e fazem o ser humano consciente intensificar as orações pela paz na Terra. No Brasil, a população sofre a falta de moralidade que deve sair dos escombros da situação dolorosa do país. Pareceria aos nossos olhos que, não uma alvorada de regeneração, mas numa grande noite escura se encontra o planeta. É necessário aprender que a dor é lei de equilíbrio e educação. Como diz Léon Denis em seu livro “O Problema do Ser do Destino e da Dor”, é necessário sofrer para adquirir e conquistar. Suprimir a dor, diz ele ainda, suprimireis, ao mesmo tempo, o que é mais digno de admiração neste mundo, isto é, a coragem de suportá-la.
A grande maioria das dores que passamos, no ano que se findou, foi por má escolha dos seres humanos em suas ações. Heróis surgiram, sim. Sempre há aqueles de corações altruístas que aparecem e fazem diminuir dores e secar lágrimas. Devemos adentrar a aurora de uma humanidade melhor, que há de vir dos escombros desta civilização que deve vencer o egoísmo e a maldade, para a sua própria sobrevivência. Um mundo melhor virá, não tenhamos dúvida, porém é necessário nos mantermos firmes nos preceitos de Jesus, o Mestre que permanece conosco ao longo dos milénios. Permaneçamos, por nossa vez, ligado a Ele.  Mantenhamo-nos em orações e em ação continuada no bem...

Fonte:
Jane Martins Vilela
Jornal “O Imortal” – 12/2016

Jc.
São Luís, 13/2/2017

A HERANÇA DEIXADA PELOS GOVERNOS DO PT





 O governo Federal encontrou uma situação muito grave nas contas públicas e precisa tirar o Brasil do Vermelho, para que ele volte a crescer e melhorar a existência de milhões de cidadãos brasileiros.
As situações graves constatadas, foram:
1- Ao final de 2015 havia R$ 54,3 bilhões de despesas do PAC já realizadas e ainda não pagas;
2- R$- 2,6 bilhões atrasados, no pagamento de tarifas bancárias referentes a serviços prestados ao governo, a maior parte devida à Caixa Econômica, por pagamentos de benefícios sociais;
3- R$- 6 bilhões em contribuições e aportes atrasados, aos organismos internacionais, dos quais o Brasil faz parte;
4- O Ministério da Saúde devia 3,5 bilhões aos estados e municípios;
5-  O Seguro-defeso, que paga 1 salário mínimo ao pescador artesanal em períodos de proibição da pesca, estava com o cadastro inchado. Não era fiscalizado. Havia 1,3 milhão de pescadores registrados. Uma primeira revisão cadastral exclui 258 mil benefícios indevidos, com a economia anual de quase  1 bilhão de reais;
6- Revisões cadastrais também estão sendo feitas em outros programas sociais para detectar participantes que não tem direito aos benefícios, com economia prevista de no mínimo R$- 4 bilhões;
7- Inchaço da máquina pública com 24 mil cargos de confiança. Foram extintos 4,2 mil e 10 mil só poderão ser ocupados por servidores concursados;
8-  O gasto do Ministério da Educação subiu 285% acima da inflação entre 2004 e 2014, mas as notas dos estudantes no exame do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, (IDEB) praticamente não cresceram. Muita despesa e pouco resultado;
9- Os maiores fundos de pensão de empresas estatais – Previ (Banco  do  Brasil),   Postalis   (Correios),    Petros (Petrobrás),
Funcep (Caixa Econômica)   – acumularam perdas de R$- 113,5 bilhões, nos últimos cinco anos, causando prejuízos para os trabalhadores dessas empresas, que sofrerão em suas aposentadorias, diminuídas ou as contribuições aumentadas para cobrir a perda;
10- Prejuízos bilionários na Petrobrás: R$- 21,5 bilhões em 2014 e  R$- 34,9 bilhões em 2015;
11- Prejuízos bilionários na Eletrobrás: R$-6,2 bilhões em 2013, R$-3 bilhões em 2014, e R$14,4 bilhões em 2015;
12- Obras públicas inacabadas, com alguns orçamentos estourados: alguns exemplos:                                                      
a- Transposição do Rio São Francisco: Tinha previsão de ficar pronta em 2010, depois, 2012 com o custo de 5 bilhões, mas veio se arrastando ao longo dos anos. Entre 2005 e 2015 foram aplicados? R$- 9,5 bilhões, e a obra, tão necessária aos estados nordestinos que sofrem com a seca, ainda não foi concluída;
b-  Refinaria Abreu e Lima orçada em US$- 2,4 bilhões, já consumiu mais de US$- 18 bilhões; dando um prejuízo de R$-3,2 bilhões à Petrobrás;
c-  Pavimentação de 1024 kms na BR-163 (MT e PA): apenas 53 kms foram pavimentados até 2012. O custo previsto de R$- 1,5 bilhão, já foi alterado para R$- 4,4 bilhões;
d-  Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, orçado em US$- 8,5 bilhões, a obra está parada há cerca de dois anos, sem previsão de conclusão;
Ferrovia Transnordestina (PE/CE/PI) deveria estar pronta em 2010, porém, até 2015 teve apenas 55% de execução. Já foram gastos 6,1 bilhões e ainda são necessários mais R$- 5 bilhões para a conclusão.
13- Entre 2003 e 2013, o BNDES emprestou, a juros subsidiados, US$-8,3 bilhões, para a construção de várias infraestruturas em outros países, como Cuba, Angola, Argentina e Venezuela. Enquanto isso, o Brasil permanece com a infraestrutura  precária:
14-  O Tesouro Nacional se endividou em R$- 323 bilhões para emprestar dinheiro para o BNDES, para que este banco fizesse empréstimos subsidiados a grandes empresas. Mais de 60% das empresas beneficiadas eram de grande porte e tinham condições de tomar crédito no mercado sem subsídio do governo. O saldo devedor do BNDES com o Tesouro Nacional supera R$- 500 bilhões, o equivalente a 10% do PIB.
Essa foi a situação encontrada pelo governo, após a saia do PT,  que está tomando todas as medidas possíveis para sair dessa grave crise e investir em educação, saúde e políticas sociais. Todo esse sofrimento do povo teria sido evitado se as contas no passado estivessem equilibradas. Equilibrar as contas públicas é mais do que necessário. É urgente, para nunca mais  ter pedaladas; para nunca mais ter R$- 170 bilhões de contas públicas no Vermelho; e para, definitivamente, nunca mais ter 12 milhões de desempregados em dificuldades.
Porque quando um governo gasta mais do que arrecada, quem paga a conta somos todos nós (pois sai do nosso bolso) no dizer de Heródoto Barbeiro...

Fonte:
Revista Época – 956 de 10/2016
+ Pequenas modificações

Jc.
São Luís, 11/2/2017