quinta-feira, 20 de julho de 2017

A LAVA JATO




 A Operação Lava Jato só vencerá se contar com o apoio do Supremo Tribunal Federal e do Ministério Público. O Brasil precisa de harmonia, não de disputas, para que essa operação possa transformar os costumes políticos do país.
Preservar a capacidade da Operação Lava Jato sob o comando do Juiz Sérgio Moro de fazer seu trabalho, é essencial para o Brasil garantir que seja extirpado da democracia um tumor generalizado que atrapalha seu funcionamento. Procuradores e juízes precisam do apoio do Ministério Público e do S.T.F., ao qual os poderosos encarcerados recorrem. Assim, causou preocupação á possibilidade de a mais alta Corte mudar seu entendimento e libertar réus sobre cujos ombros pesam graves evidências de corrupção e continuidade delitiva comprovada. A preocupação surgiu depois da decisão da Segunda Turma do Supremo, que libertou  o ex-ministro José Dirceu. Os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli – com fundamentação jurídica – consideraram alongada demais a prisão preventiva de Dirceu que durava mais de um ano. O ex-ministro foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, mas a segunda instância do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediada em Porto Alegre, durante todo esse tempo, não julgou os recursos da defesa nem o processo. A culpa, portanto não é do juiz Sergio Moro nem da Lava Jato.
Em dias anteriores, essa mesma Segunda Turma concedeu habeas corpus a dois réus da Lava Jato, libertando José Carlos Bumlai, pecuarista amigo de Lula, João Cláudio Genu operador do PP e veterano do Mensalão, e em decisão liminar, Gilmar Mendes libertou o empresário Eike Batista. A soltura de Dirceu fez com que o ex-ministro Antônio Palocci interrompesse as negociações para firmar um acordo de delação premiada – a mais temida pelo PT, por empresários e pelo setor financeiro.
Embora a principal motivação para a delação seja a perspectiva da pena longa, e não a preventiva, ficou a impressão de que a justiça no Brasil voltou ao tempo no qual os recursos jurídicos anulavam qualquer prova, por mais forte que fosse. Sem as colaborações de réus presos, não se saberia que um esquema de corrupção reinou na Petrobrás e que a Odebrecht gastou bilhões em propina para políticos e bancou até um ex-presidente da República. Assim como o Palocci, outros réus, potenciais delatores, podem esconder segredos graves.
Não se trata de permitir que prisões preventivas durem eternamente. Entretanto, como a Lava Jato lida com uma sofisticada rede de corrupção q     ue se encastelou  nos poderes, é necessário preservar, dentro da lei, o poder de investigação da força-tarefa da Lava Jato. É saudável para a democracia que ministros do Supremo tenham visões jurídicas diferentes e as exponham em seus votos na transparência do plenário. Porém, o Brasil precisa também que o S.T.J. e ainda o S.T.F. compreendam a delicadeza do momento, e ajudem a Lava Jato a desvendar o maior esquema de corrupção da história do país.
Até então, em decisões monocráticas e no pleno, o tribunal tomou decisões que deram o apoio necessário para que a Lava Jato obtivesse o êxito que vem beneficiando o país. É preciso que o S.T.J. e o Supremo Tribunal Federal continuem assim, para honrar as tradições e ficar na história...
Entretanto, por ameaçar com as delações as altas autoridades do país, a Lava Jato, infelizmente para o Brasil e nós humildes brasileiros, foi desmembrada e praticamente destruída, e os milhões e bilhões que ela vinha recuperando para a Petrobrás e o BNDES, não serão mais recolhidos. Essa ação decepcionou a todo brasileiro honesto e trabalhador e trouxe ainda mais descredito aos poderes constituídos da Nação.  A máxima de Ruy Barbosa continua atuante e presente até nos nossos tempos. “Isto é uma vergonha” no dizer de Boris Casoy.

Fonte:
Opinião da revista Época
Edição de 8/5/2017
+  Pequenas modificações.

Jc
S. Luís, 4/6/2017

COLETÂNEA EXISTENCIAL




  AGRADECER   deve ser um hábito constante e diário em nossa existência. Deve começar quando acordamos. Agradeçamos a Deus pela nossa vida, pela nova existência, o novo dia, a família, o sol ou a chuva que vêm a Terra e nos possibilita a existência, o trabalho que nos permite a aquisição das nossas necessidades.  Agradeçamos à terra que nos fornece o alimento, a água que ingerimos, ao ar que respiramos e, acima de tudo, agradeçamos ao Pai Celestial, a paz, a felicidade, a saúde, a família e também as dificuldades, problemas e sofrimentos, colheita do que plantamos em outras existências e que são agora resgates dos nossos débitos contraídos para com a Justiça Divina.

Agradecer é um dever que muitas pessoas não praticam, nem mesmo nos momentos em que mais recebem. Devemos agradecer ao lavrador que rasga a terra e coloca as sementes, para que Deus realize a germinação, o crescimento, a floração e a frutificação, que nos serve de alimento; ao padeiro que fabrica o pão, à empregada, companheira ou esposa que faz o café da manhã e nossas refeições, ao motorista de ônibus que levam as pessoas ao serviço, ao patrão que propicia o emprego, ao subalterno que nos atende, ao carteiro, ao lixeiro e a tantos outros de quem dependemos e que torna a nossa existência mais fácil, agradável e feliz...

Não esqueçamos também de agradecer aos protetores espirituais que nos assistem, e a todas as demais pessoas que nos apoiam e nos animam a seguir adiante. Gratidão é sinal de progresso espiritual, de alma que caminha para a evolução. Por isso, prezado irmão ou irmã, nunca se esqueça de agradecer a Deus e a todos, e a tudo que lhe cerca e servem.

AMIZADE  Nós nos relacionamos com as pessoas da família, com os que  encontramos e conhecemos em diversos lugares, de diversas formas e em diversos níveis. Algumas delas se tornam nossas amigas, outras apenas conhecidas. Entre as pessoas que mais consideramos amigos/amigas, escolhemos aquelas que são “as melhores”, aquelas com as quais dividimos nossos segredos. Outras pessoas com as quais realizamos determinadas atividades como festas, práticas esportivas, encontros no trabalho, na escola ou faculdade, na igreja, no centro espírita. Há aqueles amigos/amigas das quais nunca nos desligamos, apesar da distância e dos caminhos, e aqueles com os quais perdemos contato e não vemos durante anos. Diz-se que os homens são mais fiéis a seus amigos do que as mulheres às suas amigas. Além disso, as amizades entre homens e mulheres, rapazes e moças, são vistas com suspeita, pois ainda acredita-se que o homem e a mulher não podem ser “só” amigos. Por outro lado, também a fidelidade e o companheirismo, em qualquer circunstância nos ajudam a empenhar-nos pelo bem estar da outra pessoa quando esta necessita. Isso nos ajuda a pensar em Deus como o nosso melhor amigo, como aquele/aquela pessoa que está sempre disposto/disposta a nos ouvir; que não nos abandona nos momentos difíceis, que nos ampara, nos anima a enfrentar a situação e nos é fiel e companheiro/a nos diversos momentos da nossa existência. Se, pois, estabelecemos esse tipo de relacionamento com as outras pessoas, devemos muito mais para com o nosso Pai Celestial, a quem devemos louvar e servir através do que fizermos às outras pessoas que estão a nossa volta como parentes ou amigos.

CARÊNCIA DE AMOR  Se perguntássemos as pessoas quem é cristão, certamente que todos responderiam que são. Se perguntássemos quem estaria disposto a dar a sua vida por Jesus, e novamente a resposta também seria sim.  E o que seria dar a vida por Jesus? Certamente que diriam: “morrer por Ele”.  Perguntamos então, quem perdoaria com facilidade qualquer ofensa; quem seria capaz de oferecer a outra face se agredido; quem desculparia aquele que lhe pisasse num calo dolorido do pé?  Como reagiríamos; com mansidão, com gentileza? Será que faríamos assim?  Aí encontramos um estado contraditório. Ser cristão, ser capaz de morrer por Jesus... e no entanto, não suportaríamos a mínima ofensa ou uma situação desagradável. É o que acontece com muitas pessoas em muitos lugares da Terra, atualmente. Reações violentas, nervos a “flor da pele”. No entanto, Jesus foi tão claro ao dizer: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. Se me amais, guardai os meus mandamentos”, apenas isso.

Estamos observando uma carência de amor. Os jovens de hoje, segundo alguns psicólogos, partem para a rebeldia ou para a agressão por falta desse sentimento. Necessitam de amor, e não estão sendo amados; estão ganhando coisas para substituir o afeto e o carinho que não recebem; não recebem também disciplina e educação como deveriam, e o mundo de amanhã será deles... Há muitas exceções; jovens amados e educados que respondem com amor e serenidade, que são as nossas esperanças de um mundo melhor. O amor será sempre o alimento da vida e só não dá quem não conhece e nunca recebeu; esse é triste, infeliz e sem esperança. E quem são os culpados?

Observamos que muitos jovens se encontram desorientados,
pedindo  socorro,  pedindo um pouco de amor... Não nos envergonhemos de amar e demonstrar o amor que devemos dar uns aos outros. Se nos dizemos cristãos, saibamos nos tratar uns aos outros com amor. Quem não gosta de ser tratado com carinho e amor? – Uma teoria chamada de “Sobrevivência do mais gentil”, diz que graças á gentileza, a humanidade está evoluindo. Um professor do Instituto Santa Fé, nos Estados Unidos, analisou as sociedades antigas e verificou que a gentileza era componente fundamental para a sobrevivência das comunidades. Outra professora da Universidade da Califórnia pediu aos participantes de um estudo, que praticassem ações gentis durante dez dias. Quanto mais atitudes gentis eles realizavam, maior era a felicidade, independente do ajudado, ser um ente querido ou um estranho.

Ser gentil também faz bem à saúde, pois, as pessoas que ajudam os outros, regularmente, têm mais saúde mental e menos depressão; sofrem menos doenças e o sistema imunológico funciona melhor.         Sabemos então que o ser humano foi feito para amar. A ciência descobriu que, quem tem atitudes de bondade e amor, sente-se bem, o que está levando os cientistas a afirmarem que o organismo humano libera endorfinas, que são hormônios calmantes, quando se realiza o bem, atos de caridade ou de amor. É importante, portanto viver praticando o amor para viver feliz.

Àqueles que se dizem cristãos e dispostos a se sacrificar por Jesus, propomos uma tarefa mais simples: Não falar palavrões, não falar mal dos outros e tratar as pessoas como gostariam de ser tratadas – com gentileza, educação e amor... Quem deseja, consegue, basta apenas querer, se tivermos fé e desejarmos... Comecemos pelos animais. “Crueldade é algo que está presente nas famílias humanas por muitas eras. É impossível alguém que é cruel com os animais ser generoso com as crianças. Se permitem às crianças a crueldade contra seus animais de estimação, elas aprenderão facilmente a ter o mesmo prazer com o sofrimento e a miséria do ser humano”. Essas tendências só podem levar ao crime. Enquanto estivermos matando e torturando animais que nos servem, vamos continuar a torturar e matar seres humanos e vamos ter guerras. Enquanto prendermos animais e pássaros, teremos prisões; enquanto escravizarmos os animais, teremos humanos que serão escravizados. Quando o ser humano aprender a respeitar o menor ser da criação seja vegetal ou animal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes.   “O que quiserdes para vós, fazei-o também aos outros (seres da criação)”  Evitemos qualquer maldade para com os seres da Natureza, amando-os, para que o Pai Celestial que é Amor, NOS AME TAMBÉM...

EDUCAR PARA A PAZ   Nunca se falou tanto em educação para a Paz como nos dias atuais. E os motivos para este despertar são conhecidos e vividos diariamente por todos nós. A violência, aquela visível e explorada pela mídia, nunca esteve tão presente como neste século. Os meios de comunicação de massa permitem que a população entre em contato diariamente com a dura realidade, gerando dessa maneira distorções, na maioria das vezes mistificando e aumentando a violência crescente e descontrolada.

A violência não surgiu no último século; é um fenômeno causado por alguns indivíduos que ainda nascem com o germe para a marginalidade e o crime, em razão do atraso espiritual. Vivemos numa sociedade que cultua a violência. A sociedade ocidental capitalista cultiva a competição, o consumismo, o individualismo, e justifica o uso da guerra como meio de atingir a Paz, compreendida, neste caso, como passividade e ausência total de conflitos.  Somos ensinados das mais diversas formas a viver a violência como algo natural basta para isso que observemos os filmes, os programas de TV, as revistas, os jornais, os nossos principais heróis, para nos cientificarmos da cultura bélica em que estamos mergulhados. Existem duas formas de violência: Aquela proibida e condenada por todos, como assaltos, agressões físicas, assassinatos, sequestros, etc., e aquela permitida e considerada necessária, como certas ações violentas para coibir outras violências, tal como as ações necessárias praticadas ás vezes por policiais, para combater violências maiores e as guerras que causam muitos mortos.

Se, aprendemos a agir com violência, também somos capazes de aprender a construir uma nova sociedade que traga paz a todos. A educação para a Paz consiste, portanto, na construção de uma nova maneira de interagir com as pessoas e o mundo, tanto nas ruas, como nos lares, nas escolas, e nas mais diversas instituições. Sob esta nova perspectiva, a paz não será um estado de espírito de harmonia passiva, mas compreendida como movimento, ação e instrumento político em direção a relações de igualdade, de justiça e fraternidade. Procure colaborar com essa aspiração geral, fazendo a sua parte, por mais insignificante que seja.

ÉTICA  O varredor de rua que limpa o canal de escoamento de água da chuva e varre as ruas; o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado a colocar os alimentos; o médico cirurgião que verifica as suturas internas antes de completar a cirurgia; a enfermeira que cuida dos pacientes; a atendente do asilo que realiza a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro;  o contador que impede uma fraude ou que não maquia o balanço de uma empresa; o engenheiro que utiliza o material apropriado para a construção de um edifício e muitos outros profissionais.... Todos eles  estão agindo de forma eticamente correta em suas profissões. Ao fazerem o que não é percebido por outras pessoas, ao fazerem aquilo que ninguém saberá quem o fez, demonstram que eles estão preocupados, mais com as pessoas, do que com os deveres profissionais que realizam. A ética é a aplicação do que é bom e correto, justo e adequado. Um dos objetivos da Ética, é a busca de atividades de acordo com as regras propostas pela Moral e pelo Direito. Infelizmente, a ética pessoal, está bastante esquecida nestes tempos e, sem pessoas éticas, não há como existir sociedades éticas.

IDOSOS  O idoso é uma  pessoa, homem ou mulher, que foi criança, jovem, teve sonhos, trabalhou, lutou, viu o tempo passar e envelheceu. Construiu uma existência, realizou alguns sonhos e outros não realizou, e com o passar dos anos a velhice chegou. É o momento de rever o que passou o que fez e o que deixou de fazer... O mais difícil desta situação para o idoso é o abandono por parte de alguns dos filhos. Um pai ou uma mãe podem cuidar de vários filhos, porém, vários filhos não cuidam de seus pais. Para a pessoa idosa, lúcida, é importante manter a cabeça funcionando. A inatividade faz com que as células não se renovam, o processo degenerativo se acelere e o cérebro regrida. Nos nossos dias, existem muitos programas voltados para a terceira e quarta idade, bem como a ocupação em trabalhos voluntários que dão um novo sentido à existência.  Você, irmão/irmã, contribui para alguma entidade filantrópica, já visitou uma casa de idosos?  O que observou ou o que aprendeu? Como são tratados os idosos do seu círculo familiar?  Você já pensou que talvez não chegue a essa idade ou já se imaginou como um idoso?

OS DEFICIÊNTES  Quem são os verdadeiros cegos? Serão os cegos da visão material? Ou serão os cegos da visão espiritual? Existem cegos da visão material que não se deixam abater por essa deficiência e lutam para ter o seu lugar na sociedade; estudam, jogam futebol, trabalham e vivem normalmente, ajudados pelos outros sentidos que se tornam mais aguçados. O século XIX, viu nascer entre outros vultos humanitários, o francês Louis Braille, que introduziu o Sistema Braille de leitura, com apenas 6 pontos, em sessenta e três combinações diferentes, que permitiu aos deficientes da visão, uma valiosa contribuição no sentido do conhecimento, pelo acesso às letras, e, consequentemente, ao mercado de trabalho e à sociedade. É através desse sistema que os cegos passam a conhecer o significado das coisas; aprendem a ler, escrevem e transmitem seus anseios, dúvidas e certezas, sobre a vida que os cerca. Por outro lado, existem os cegos sem o saber, sem a moral, as virtudes, o amor, que vivem sem rumo, sem destino, desorientados,  sem esperanças, vivendo por viver. Esses são os verdadeiros cegos a que Jesus se referiu.

Existem olhos que são instrumentos de discórdias, de inveja, de cobiça, de ódio, de egoísmo, de maldade e desamor, causando às outras pessoas, vibrações negativas que as prejudicam na sua existência. Vale a pena ter essa visão? Por isso Jesus certa vez disse: “Se os teus olhos são motivos de escândalos, melhor seria que não os tivesse”.

AGRESSIVIDADE É necessário que se saiba a diferença entre agressividade e agressão. Agressividade é um instinto natural do ser humano. É a força impulsionadora da existência. É a capacidade de preservação e sobrevivência da espécie... Já a agressão é o resultado da utilização do instinto de agressividade, de forma desarmoniosa, levando à violência. Isto acontece pela falta de valores morais, de sentimentos nobres e de fraternidade que acabam levando às pessoas a dor e ao sofrimento e a se destruírem.

Buscar um mundo menos violento, com mais paz e harmonia pode ser o desejo de todos, mas certamente, não será alcançado apenas com bandeiras brancas e campanhas de marketing. Terá que ser um movimento de reencontro com o lado humano de cada um. Vivemos nos dias atuais em contato com o mundo, as informações e notícias chegam a todo instante. Devemos observar o que é informado, porque existem muitas noticias que são relacionadas diretamente a pesquisas e aos interesses da mídia, e muitas delas são classificadas, infelizmente, como as “realidades”. É inegável que elas constroem o nosso pensar e criam os nossos temores. Como analisamos e filtramos as informações que recebemos diariamente?  Se essas “coisas” não nos realizam, não é melhor nos apegar a outras coisas? Também temos as informações que apresentam um momento agradável de evolução, mudança de valores, gestos humanitários e momentos de espiritualidade.

O QUE COMER?  Como é interessante que a cada época do ano há uma produção de determinadas coisas na natureza. No inverno, há abundância de laranjas e limões; no verão, mangas, melancias, etc. Por que será isso? Será que tem algo a ver conosco? Por que será que o médico diz que a pessoa está com suas “defesas baixas”? – Quem possui defesas são os lutadores de Box, judô, sumô ou segurança particular. Por que a nossa imunidade fica baixa? Tudo tem a ver com o que se faz no dia-a-dia. Se tivermos o costume de dormir o suficiente, não nos estressamos e nos alimentamos bem. O importante não é encher a barriga, porque nossos ossos, músculos, nervos, sangue, etc., são formados pelo que ingerimos de bom ou de ruim. Nosso organismo precisa de muita água e de outros nutrientes, tais como carboidratos contidos em arroz, massas, pães, batatas, etc., de proteínas existentes no leite, queijo, feijão, etc., de vitaminas, sais minerais e outros elementos presentes nas frutas, hortaliças e peixes. Não é triste ver o país tão grande como o nosso que muito produz de alimentos e tem milhares de quilômetros de costa banhados pelo mar, ter tanta gente desnutrida e passando fome, principalmente por falta de informações sobre o que comer? Para se curar anemia, devemos ingerir alimento com ferro e aí está a “juçara” ou assai; é necessária também a vitamina “C” encontrada nas frutas e hortaliças. Por outro lado, o tradicional “feijão com arroz” está entre os alimentos mais completos. Você tem pensado sobre o que ingere?

SÍMBOLOS RELIGIOSOS  Os símbolos religiosos estão em geral relacionados com a identidade das religiões, e que se manifestam através de objetos, textos, cores, sons, vestimentas, os aspectos normativos ou as verdades fundamentais da religião. As religiões possuem certos símbolos que expressam mais diretamente a sua identidade.   O peixe nos tempos do primitivo Cristianismo; a cruz (instrumento de suplício) no Catolicismo; a lua crescente (Hilal) no Islamismo; a estrela de Davi no Judaísmo; três figuras (Trimurti) no Hinduísmo; a roda (roda da lei) no Budismo; etc.  Para entendermos melhor a simbologia religiosas, devemos recuar na história. . . Todos já ouvimos falar das antigas gravuras de animais encontradas nas cavernas, representando manifestações dos povos antigos, dos primórdios da humanidade, de mais de 40 mil anos atrás. Essas gravuras eram associadas aos animais de difícil dominação pelos homens das cavernas. A sua agilidade, o seu grande porte e a sua força e ferocidade impunham tremendo respeito àqueles seres humanos, fazendo com que se transformassem em símbolos sagrados, quando não eram adorados como divindades, a exemplo da vaca e do elefante, pelos hindus.

O que é um símbolo religioso? – É um código, um sinal de reconhecimento e de identificação. Os primeiros cristãos se reconheciam mutuamente por duas linhas que formavam a figura de um peixe.  São muitos os símbolos que têm a função de identificação, secretos ou não, nos meios religiosos: um pequeno ponto pintado na fronte, um objeto preso ao corpo, uma forma diferenciada de se vestir, um anel, um aperto de mão, um crucifixo ao pescoço, etc. Por exemplo: a pomba branca e a bandeira branca representam um sinal adotado como de Paz. O fogo e a água são certamente os elementos de uso simbólico mais universal nas religiões. Os símbolos são formas concretas de expressão de fé, dentro das diferentes situações culturais. O que acontece muitas vezes, em certas religiões, é o fenômeno de “divinização dos símbolos”. Nesses casos o símbolo acaba recebendo atributos de divindade ou de força sagrada. O símbolo passa então a ser um objeto de fé, principalmente no meio religioso mais popular, onde existe o desconhecimento do assunto. Certamente que isso não deve ser feito e devemos refletir sobre a nossa fé e sobre tudo isso... Na Doutrina dos Espíritos não existem símbolos; temos dois lemas: “Espíritas instruí-vos, espíritas amai-vos” e o outro que diz: “Fora da Caridade não há Salvação”.

Paz, harmonia e saúde, desejo para todos.



 Bibliografia:
 Revista “Mundo Jovem”
 Fred Mc-Grand, Edgar Kupler
 Albert Schweitzer
 Jesus, Allan Kardec
 + acréscimos.


Jc.
S.Luis, 10/12/1998
Refeito em  25/04/2017.