Uma retrospectiva do ano de 2016, que se foi, nos mostra o sofrimento dos seres humanos e os gemidos da Terra. Atônitos, vimos os resultados de guerras fraticidas e os humanos, nossos irmãos, aos milhares, tendo que sair de sua pátria para sobreviver. Outros, naufragando nos mares buscando fugir da miséria e da guerra, e o mundo ocidental recebendo a cobrança dos desmandos do passado. A Terra por outro lado, demonstrando que a ambição dos homens tem que ter limites, teve alterações climáticas tão intensas que preocupam agora a todos os seres lúcidos do planeta, com sua própria sobrevivência.
Mudanças políticas chocaram
o mundo e fazem o ser humano consciente intensificar as orações pela paz na
Terra. No Brasil, a população sofre a falta de moralidade que deve sair dos
escombros da situação dolorosa do país. Pareceria aos nossos olhos que, não uma
alvorada de regeneração, mas numa grande noite escura se encontra o planeta. É
necessário aprender que a dor é lei de equilíbrio e educação. Como diz Léon
Denis em seu livro “O Problema do Ser do Destino e da Dor”, é necessário sofrer
para adquirir e conquistar. Suprimir a dor, diz ele ainda, suprimireis, ao
mesmo tempo, o que é mais digno de admiração neste mundo, isto é, a coragem de
suportá-la.
A grande maioria das dores
que passamos, no ano que se findou, foi por má escolha dos seres humanos em
suas ações. Heróis surgiram, sim. Sempre há aqueles de corações altruístas que
aparecem e fazem diminuir dores e secar lágrimas. Devemos adentrar a aurora de
uma humanidade melhor, que há de vir dos escombros desta civilização que deve
vencer o egoísmo e a maldade, para a sua própria sobrevivência. Um mundo melhor
virá, não tenhamos dúvida, porém é necessário nos mantermos firmes nos
preceitos de Jesus, o Mestre que permanece conosco ao longo dos milénios.
Permaneçamos, por nossa vez, ligado a Ele. Mantenhamo-nos em orações e em ação continuada
no bem...
Fonte:
Jane
Martins Vilela
Jornal
“O Imortal” – 12/2016
Jc.
São
Luís, 13/2/2017
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