No
mundo atual, são pouquíssimas as pessoas que ocupam a visibilidade social para
semear o bem, sendo uma destas raras exceções, o Papa Francisco. O líder
religioso destina um carinho especial para as crianças, os adolescentes e os
jovens – o futuro que vai depender do presente.
Recentemente,
ao se dirigir a um grupo de adolescentes e jovens que lhe fizeram uma visita, o
Papa Francisco foi direto aos seus conselhos e amorosas recomendações, dizendo:
“Quando lhe disserem tome um pouco de cerveja ou lhe oferecerem um pouco de
droga... digam NÃO! Caminhem contra essa
sociedade que está fazendo tanto mal”. Que efeito terão estas palavras do Papa,
na mente dos jovens e adolescentes? Que efeito terão as suas palavras, num
mundo doente, tão distante dos valores do Espírito? – “Quando lhe disserem tome
um pouco de cerveja ou lhe oferecerem um pouco de droga... digam NÃO!”
Infelizmente,
as propagandas de cervejas acabam se revelando muito mais sedutoras para tantas
crianças, adolescentes e jovens, do que as palavras do Papa Francisco. Até
quando a euforia e os amplos sorrisos apresentados nos comerciais de cervejas
haverão de acobertar o fato de que o álcool é uma das mais devastadoras drogas
que há? Uma droga que, segundo a Organização Mundial de Saúde ceifa a
existência de 3,3 milhões de vítimas, todos os anos no mundo.
Quanto
vício, dor, sofrimentos e morte, as bebidas alcoólicas ainda haverão de
provocar, até que consigamos banir das televisões os comerciais de bebidas
alcoólicas, a exemplo do que foi feito com o cigarro? Vivenciamos hoje dias de
grandes embates entre a Luz e as trevas; entre a Vida e a morte. E nesses
tempos de luta, as crianças, os adolescentes e os jovens são sempre os mais
atingidos, as primeiras vítimas.
A
televisão nos mostra a cantora Ivete Sangalo, dizendo o seguinte: “Carnavalzão,
merece um cervejão”; e a atriz Grazzi Massafera fazendo a apresentação da
cerveja “devassa”, ambas com um sorriso prestes a explodir de alegria e
satisfação. O que essas mensagens de tamanha apelação associada à bebida
alcoólica, transmitem às crianças e aos adolescentes?
A
devassidão moral que acomete a nossa sociedade faz tudo se resumir a ganhos
financeiros. A promessa de paraísos artificiais; é a bebida da felicidade prometida
para quem estiver disposto a beber e entorpecer os sentidos. A euforia
prometida numa latinha ou garrafa de cerveja. Esses comerciais de cerveja
representam o golpe mais duro e sujo contra a infância e a juventude. A
exaltação dos prazeres alcoólicos, tão fácil quanto vazios e efêmeros. A
propaganda nos mostra ainda uma criança a beber uma latinha de cerveja
“Itaipava”. Se nada for feito, onde vamos parar?
Em
virtude das campanhas publicitárias tão abusivas e persuasivas, hoje temos no
Brasil a idade de 13 anos, em que se inicia o consumo de álcool, é o
Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas, realizado pelo Centro Brasileiro
de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cobrid) e pela Secretaria Nacional
Antidrogas (Senad) que revelou o consumo de álcool por adolescentes, na faixa de
12 a 17 anos, que já atingiu 54 % dos entrevistados e desses, 17 % já
apresentam dependência. Adolescentes que sofrerão pela existência afora, uma
doença grave e incurável – a dependência química, e que fará toda a família
sofrer.
A
promessa do prazer infinito esconde a cruel realidade de um processo de
desespero, de vício, de sofrimentos e de morte. As bebidas alcoólicas são a
principal causa da violência doméstica no país. Cantoras, cantores e
celebridades têm que compreender que ao promoverem o consumo de bebidas
alcoólicas, por algumas vantagens financeiras estão disseminando o vício, os
sofrimentos e a morte, e serão responsabilizados pela Lei Divina, por todos os
males que tenham ocorrido por causa da propaganda estimuladora.
A
menina Laura de apenas 8 anos, morreu na UTI depois de um acidente de carro
ocorrido com um motorista bêbedo. Quantas crianças mais teremos de enterrar, frustrando
as esperanças de pais, até que consigamos banir os comerciais de cervejas? É mais do que sabido que as bebidas
alcoólicas representam hoje a porta de entrada para o consumo das drogas
ilícitas...
Se
as autoridades governamentais realmente estivessem preocupadas e dispostas a
eliminar a epidemia de drogas e a combater as cracolândias que se alastram pelo
país, a primeira e mais básica medida seria a proibição da publicidade de
bebidas alcoólicas, a exemplo do que foi feito com o cigarro. Como poderemos
pretender acabar com as drogas e as cracolândias, com uma porta de entrada tão
convidativa que promovem os comerciais de cervejas? Acabar com esses comerciais
é uma questão de segura pública, de civilidade e de humanidade...
As
crianças de hoje são o bem mais preciosos de toda família e o futuro e a
esperança do país amanhã, e nos posicionarmos e nos empenharmos pelo fim dos
comerciais de bebidas alcoólicas, é o mínimo que podemos fazer para beneficiar essa
juventude e criar o bem estar no Brasil.
Que
as palavras do Papa Francisco possam nos guiar nessa busca por um país e por um
mundo mais saudável, feliz e cristão. No futuro essas crianças vão nos
agradecer por querermos um Brasil melhor, sem álcool, sem viciados, sem violência,
sem sofrimentos e sem mortes, causadas pelo uso consentido e danoso do
álcool...
E,
“quando lhe disserem, tome um pouco de álcool ou um pouco de droga”, lembre-se
das palavras do Papa Francisco, e diga: - NÃO!
Fonte:
Internet – Artigo: “Vida e
Morte”
+ Modificações.
Jc.
São Luís, 2/11/2015
Refeito em 9/01/2019
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