Para calar a dor no peito. Imagine acordar no meio da noite com uma dor insuportável no tórax. Pois essa dor faz parte da rotina de quem tem angina refratária. Ela é o resultado de uma obstrução nas artérias que irrigam o coração. Diferentemente da angina comum, em que o desconforto desponta só quando há um grande esforço ou se passa um estresse intenso, o tipo refratário pode dar as caras com um simples movimento no banho, em uma caminhada leve ou até mesmo durante o sono.
Pensando nas pessoas que
padecem com esse transtorno, bem difícil de tratar, investigadores do Instituto
do Coração, o InCor, em São Paulo, criaram um núcleo para empregar novas
estratégias terapêuticas contra a angina refratária. Os especialistas usam
tecnologia de ponta e aliam células-tronco, raio laser e até ondas de baixa
potência para ajudar pacientes do Sistema Único de Saúde. “Nosso maior objetivo
é devolver qualidade de vida a essas pessoas, que sofrem com uma doença
geralmente esquecida”, afirma o cardiologista Luís Henrique Wolff Gowdak, um
dos coordenadores do trabalho.
A estimativa é que entre 360
mil e 1.1milhão de brasileiros convivem com a angina refratária. A angina
refratária também impacta o lado emocional, depressão, baixa estima, disfunção
erétil, anorexia e compulsão alimentar, são comuns entre os portadores dessa
doença.
O que é angina refrataria? A
dor ocorre quando as artérias estão obstruídas, geralmente por placas de
gordura. Assim, a irrigação do coração é prejudicada, e ele passa a receber
menos oxigênio e nutrientes. Essa situação gera estímulos às terminações
nervosas locais, que são revertidas em dor. Na angina refratária, o processo é
mais intenso, pelo acúmulo de placas de gordura nas coronárias.
Uma guia para a terapia. 1-
Análise dos sintomas. Uma conversa com um médico, e a descrição das
manifestações da angina contribuem para diferenciar a versão refratária do tipo
mais brando; 2- Exames de imagem. Ressonância
magnética, eco cardiograma ou cintilografia revelam se há isquemia, ou
seja, quando o sangue circula com dificuldade até chegar ao coração.
Cardiologistas de várias
áreas avaliam a possibilidade de tratamento convencional, com medicação e
angioplastia. Os pacientes também são convidados a participar de um programa de
atividade física supervisionada. Já está comprovado que esse hábito promove o
aumento da tolerância ao esforço e diminuição da dor.
“Nosso maior objetivo é
devolver qualidade de vida a esses indivíduos, que sofrem com uma doença
geralmente esquecida”, afirma o cardiologista Luís Henrique Gowdak, um dos
coordenadores do trabalho.
Outro fator de queimação e
dor no peito é proveniente de uma falha no esfincter esofágico inferior, uma espécie de porteiro do
estômago, que faz o conteúdo da digestão regressar para o esôfago, em direção á garganta
causando a queimação, a dor no peito e o mal estar. Acaba de ser lançado um
marca-passo que controla o refluxo, composto de eletrodos implantados dentro do
tórax, sendo a nova opção para prevenir contra o distúrbio gastreosofágico.
Esse marca-passo é o aparelho EndoStim que emite estímulos elétricos na parede do estômago. Ele é indicado quando
o esfíncter possui um relaxamento inadequado ou o paciente não responde ao
remédio Pantoprazol sódico
sesqui-hidratado ou a técnicas cirúrgicas, explica o cirurgião Richard Gurski,
do Hospital das Clínicas de Porto Alegre..
No meu caso, que vinha
sofrendo de vez em quando com essa dor no peito, há mais de um ano, fui
convivendo com esse problema, tomando Cloridrato de ranitidina, até que numa
madrugada, há alguns dias atrás, a dor se intensificou e se manifestou por duas
vezes, na madrugada com pequeno intervalo, o que me causou preocupação. Então
resolvi procurar um médico e, após vários exames, foi constatado que estava com
o sangue muito grosso e que as artérias e veias estavam com colesterol, dificultando
a passagem do sangue, prejudicando o coração o que poderia causar-me um infarto
ou um derrame. Hoje já me encontro sem essa dor graças aos remédios receitados
pelo médico; Losartana, Hidroclorotiazida, Somalgin cardio, Isordil e
Atorvastatina cálcica.
Também vinha há tempos,
sofrendo de queimação no estômago e tomava Cloridrato de ranitidina para passar
a dor. Como esse incómodo passou a ser constante, resolvi consultar um
Gastroenterologista que, enquanto pedia uma Endoscopia, ele receitou o remédio Pantoprazol
sódico sesqui-hidratado. Feita a endoscopia ficou constatado que estava com
úlcera e uma bactéria chamada Helicobacter Pylori, muito resistente, presente
no estômago. Após iniciar o tratamento com o remédio PyloriPac IBP, passei a
não sentir mais a queimação e estou hoje continuando com a medicação e aguardando
a cura desse mal.
Estou hoje fazendo esse
relato para as pessoas com esses mesmos sintomas, para que não usem como eu,
paliativos, e procurem um especialista
para resolver o problema.
Fonte:
Revista
“Saúde é Vital” – 12/2015 e 01/2016
Instituto
do coração do Hospital das Clínicas
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Depoimentos
Jc.
São
Luís, 26/01/2016
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