Certamente você já tenha feito perguntas
a si mesmo, como as que estão abaixo:
De onde vim ao nascer? Para onde irei depois da morte? O que há depois dela? Por que uns sofrem mais
do que outros? Por que uns têm
determinada aptidão e outros não? Por
que uns nascem em lares ricos e outros em lares pobres? Por que uns nascem
cegos, aleijados, débeis mentais, enquanto outros nascem saudáveis e
inteligentes? Por que, uns que são maus, sofrem menos que outros, que são bons?
Por que Deus permite tamanha
desigualdade entre seus filhos?...
A maioria das pessoas, vivendo a
existência atribulada de hoje, não está
interessada nos problemas fundamentais da existência. Elas se preocupam apenas
com seus negócios, seus problemas particulares, seus prazeres, e acham que
questões como “a existência de Deus” e “a imortalidade da alma” são da
competência de sacerdotes, de religiosos e de teólogos.
Quando tudo vai bem, elas nem se lembram
de Deus, de agradecer por tudo de bom que lhe acontece; quando se lembram, é
apenas para ir a um templo fazer uma oração, como se tal atitude fosse simples
obrigações das quais todos têm que se desincumbir de uma maneira ou de outra,
sem qualquer outro sentido. A religião para elas é mera formalidade social,
alguma coisa que as pessoas devem ter, e nada mais; no máximo será um
desencargo de consciência, para estar de bem com Deus. Tanto assim, que muitas
pessoas que se dizem religiosas, nem sequer alimentam firme convicção naquilo
que professam, carregando sérias dúvidas a respeito de Deus e da continuidade
da vida após a morte.
Quando, porém, tais pessoas são surpreendidas
por um infortúnio; uma queda financeira desastrosa, a perda de um ente querido,
uma doença incurável – fatos que podem acontecer na existência de qualquer
pessoa – não encontram em si mesma, a fé necessária, nem a compreensão e
resignação para enfrentar o problema com coragem, caindo, invariavelmente, no
desespero... E aí se perguntam? Onde podem
encontrar a orientação e a solução dos problemas?
Há uma Doutrina que atende a todos esses
questionamentos. Ela se chama: Doutrina dos Espíritos. O conhecimento espírita abre-nos uma visão
ampla e racional da vida, explicando-nos de maneira convincente e nos
permitindo iniciar a nossa transformação íntima. Conselhos provocam mudanças,
mas o primado é da reflexão. Ignoramos o tesouro que traz, os conhecimentos
libertadores da Doutrina Espírita, um manancial que esclarece, consola, orienta e que nos dá a base segura
para prosseguir na jornada terrena. Ela não é um adorno, mas uma ferramenta de
evolução, colete salva vidas nas situações difíceis, farol nas nossas
indecisões e chave libertadora dos nossos medos, problemas e sofrimentos.
A prática espírita nos apresenta
ferramentas que trazem autonomia ao religioso, como o estudo que fomenta a
reflexão, a prática da caridade que abranda a consciência e o coração, e a
assistência dos bons Espíritos para nos direcionar e auxiliar nas nossas
dificuldades. . . É necessário reconhecer a dádiva que a Doutrina dos Espíritos
nos proporciona na encarnação. Fórmulas mágicas, rituais, simbolismos e outros
elementos naturais não podem nos escravizar. A prática espírita vem munida da
reflexão vinculada à prática do bem e tem um caráter libertador, que nos
possibilita prosseguir a passos firmes, no caminho da evolução.
Cada credo, cada segmento religioso
trabalha a espiritualidade dos seus adeptos de acordo com a cultura, com a
afinidade, a sua conveniência e a história e o seu grau de entendimento. A
Doutrina Espírita apresenta um caminho que possui os elementos necessários para
a nossa libertação e crescimento espiritual, nos possibilitando avançar com
firmeza, fé e determinação, a caminho de nosso Pai Celestial. Quem nunca esperou
uma palavra orientadora e consoladora dos Espíritos? O convite está feito e a Doutrina é um dos
caminhos que nos permite isso de maneira autônoma, consciente, rumo á evolução
que realizamos pouco a pouco, dia a dia, existência a existência...
Fonte:
Federação
Espírita do Paraná
Jornal
“Brasília Espírita”- 5/6-2015
Marcus
Vinicius de Azevedo Braga
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Modificações e acréscimos.
Jc.
São
Luís, 29/5/2015
Refeito
em 16/5/2019
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