Esta pergunta foi feita a
diversas pessoas de três grupos.
O primeiro grupo, respondeu da seguinte maneira:
Um
arquiteto – É ter muitos projetos que me permitam ganhar muito dinheiro.
Um
engenheiro – É construir edifícios que sejam úteis e eu muito bem pago.
Um
advogado – É defender muitos casos que me deem muito lucro.
Um
médico – É ter muitos pacientes e poder ganhar para comprar uma bela e grande
casa.
Um
gerente – É manter a empresa em alto nível de lucro e créditos.
Um
atleta – É ganhar fama e reconhecimento mundial e ter patrocinadores que me
paguem bem.
O segundo grupo, respondeu:
Um
preso – Seria caminhar livre pelas ruas.
Um
cego - Seria ver a luz do sol e as
pessoas que quero bem.
Um
surdo-mudo – Seria escutar o som das notas musicais e poder dizer às pessoas o
quanto eu as amo.
Um
inválido - Seria poder correr em uma
manhã ensolarada.
Um
mendigo – Seria poder me banquetear numa mesa cheia de comidas.
Um
órfão - Seria poder ter uma família que
me amasse.
O terceiro grupo, respondeu:
Uma
pessoa em estado terminal – Seria viver por mais alguns dias.
Uma
enfermeira – Seria poder restituir a saúde aos moribundos.
Uma
professora – Seria meus alunos nunca serem reprovados.
Um
doador de sangue - Seria poder salvar
algumas vidas.
Chico
Xavier – O Criador me fez rico, porque a riqueza para mim significa o meu
trabalho e o serviço em benefício do meu próximo.
Para
muitas pessoas, os amigos sinceros e leais são a maior riqueza que existe neste
mundo.
O Evangelho Segundo o
Espiritismo nos informa que a riqueza, sem dúvida, pode ser um meio de salvação
nas mãos daquele que dela sabe se servir se é empregada com discernimento,
porém é uma prova muito difícil, mais
perigosa que a miséria, pelos seus arrastamentos, as tentações que dá e a
fascinação que exerce; sendo o excitante supremo do orgulho, do egoísmo e da
vida sensual e o laço mais perigoso que liga o ser humano à Terra e afasta seus
pensamentos do céu, produzindo uma tal vertigem que se vê, frequentemente,
aquele que passa da miséria à riqueza, esquecer depressa a primeira condição e
aqueles que o ajudaram
se tornando egoísta,
insensível e maldoso.
Quando
Jesus disse ao jovem que o interrogou sobre os meios de ganhar a vida eterna: -
“Desfazei-vos de toda a vossa riqueza e segui-me”, Ele não queria estabelecer
como princípio que cada um deva se despojar daquilo que possui, e
que a salvação só tem esse preço; mas mostrar que “o apego aos bens terrenos é
um obstáculo à salvação”. Esse jovem se acreditava quite porque tinha observado
certos mandamentos, entretanto, recua ante a ideia de abandonar sua riqueza;
seu desejo de obter a vida eterna não ia até esse sacrifício.
A proposição que Jesus lhe
fez era para pôr a descoberto o seu pensamento; ele podia ser um perfeito homem
honesto, não fazer mal a ninguém e ter todas as demais virtudes, mas não ia até
a abnegação. O que Jesus quis demonstrar era uma aplicação do princípio: “Fora
da Caridade não há Salvação.”
Se a riqueza é a fonte de
muitos males, se ela excita tanto as más paixões, se provoca tantos crimes, é
preciso tomar-se não a coisa, mas o ser humano que dela abusa como abusa de
todos os dons que Deus lhe dá. Se a riqueza devesse produzir somente o mal,
Deus não a teria colocado sobre a Terra. Ela também é um poderoso elemento de
progresso moral e de progresso intelectual.
A desigualdade das riquezas
terrenas é um problema que se procura em vão resolver. A primeira questão que
se apresenta é: Por que todos os seres humanos não são igualmente ricos? Não o
são por uma razão muito simples: é que nem todos são igualmente inteligentes,
ativos e laboriosos, para adquirir, nem moderados e previdentes para conservar.
Aliás, a fortuna, igualmente repartida, daria a cada um uma parte mínima e
insuficiente; que, se essa repartição fosse feita, o equilíbrio estaria logo
rompido, pela diversidade dos caracteres e das aptidões., o que seria o
aniquilamento de todos os grandes empreendimentos que concorrem para o
progresso e o bem-estar da humanidade.
Se Deus a concentra em certos pontos, é porque daí ela se espalha em quantidade
suficiente segundo as necessidades.
Deus não quer que a fortuna
fique por muito tempo improdutiva e, por isso, a desloca incessantemente; cada
um deve possuí-la para experimentar servir-se
dela e provar o bom uso que dela sabe fazer, e se todos a tivessem ao mesmo
tempo, ninguém trabalharia e a humanidade pereceria. Há ricos e pobres porque
Deus sendo justo, cada um deve trabalhar a seu turno; a pobreza é para uns a
prova da paciência e da resignação; a riqueza
é para outros a prova da caridade e da abnegação. Tanto o pobre, por
meio do seu trabalho, da sua inteligência e da sua previdência, pode passar a
ter riqueza, como o rico por meio da sua incapacidade e imprevidência, vir a tornar-se
um pobre. Porém, o ser humano só pode gozar dos bens materiais durante sua
permanência na Terra, enquanto que a riqueza moral, sentimentos nobres e ações
beneficentes serão recompensados tanto na Terra como na Espiritualidade, para
onde iremos um dia.
“A
riqueza não pode e deve ser medida pelo dinheiro, mas por aquelas coisas que
você não trocaria por dinheiro nenhum”.
Para mim (Jc), a riqueza
significa a minha existência com saúde, a minha consciência em paz comigo mesmo
meus familiares e a humanidade.
Agora
eu pergunto: Você que leu o assunto abordado e todas
estas respostas, o que representa para você a riqueza?
Fontes:
Internet
Evangelho
de Jesus
“Evangelho
Segundo o Espiritismo”
+
Acréscimos e modificações.
Jc.
São
Luís, 11/8/2015
Refeito
em 07/9/2017
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