O dinheiro possibilita à pessoa ter conforto, bem-estar, luxo, bens terrenos e comodidades, porém não dá a paz, a saúde nem a felicidade, e ainda, não evita a velhice e a morte. A riqueza, sem dúvida, exerce uma vertigem e uma fascinação que provoca ás paixões, excitando a vaidade, o orgulho, o egoísmo, a vida sexual, sendo ás vezes, até instrumento de crimes e de perdição. Deplora-se o uso que certas pessoas se sacrificam e fazem de tudo para conseguir a fortuna e mais lamentável ainda é o uso que algumas fazem dela, utilizando-a para prejudicar e causar males aos seus semelhantes. Porém, bem empregada, a riqueza concorre para o progresso e o bem-estar da Humanidade contribuindo ainda no processo moral e intelectual das pessoas. Sabe-se que os bens da Terra pertencem a Deus e o ser humano é apenas o usufrutuário desses bens, por um determinado tempo. Essa é a razão porque a riqueza está sempre mudando de mãos.
Vejamos a saúde nos casos de duas pessoas:
João tem 40 anos, é obeso e
respira com dificuldade. No emprego, onde ganha bem, fica sentado o dia
inteiro. Almoça rapidamente, em geral, comida nada saudável. Transporta-se só
de carro e fica nervoso no trânsito. Chega quase sempre em sua casa exausto e
sem tempo para se divertir com os filhos. Vai deitar e dorme com a televisão
ligada, e ao dormir, sua esposa diz que ele ronca demais! Por essas e outras,
João tem grande risco de virar diabético e sofrer ainda, possivelmente, um
infarto.
Pedro tem 35 anos, está em
forma, faz atividade física diariamente, não se estressa no trânsito com o
congestionamento. Trabalha alegre
sabendo que depende desse trabalho para manter a família e quando chega
em casa, brinca com seu filho, come bem e sem pressa, e dorme tranquilamente
sem roncar.
Detalhe dos dois: Pedro
ganha um terço do salário de João. Então se pergunta quem tem melhor qualidade
de vida? Não é difícil adivinhar; ou seja, saúde e felicidade não dependem
somente de dinheiro, mas de outras
coisas também.
Muitas
enfermidades se originam também no temperamento desajustado, nas emoções em
desalinho, em influências negativas em virtude dos pensamentos negativos. A
ansiedade, o medo, o pessimismo, a revolta, o ciúme, o ódio, são responsáveis
por males que ainda não se encontram catalogados, prejudicando a saúde física,
emocional e mental das pessoas. Esforce-se por permanecer em paz, cultivando
pensamentos bons que lhe propiciarão sempre
alguns benefícios.
A
felicidade talvez seja uma das maiores ambições do ser humano. Mas, como descrevê-la? A felicidade acontece
aos que permitem senti-la na alma, aos que querem fazer mais do que apenas
viver. Encontramos a felicidade nas
crises de riso, nas lágrimas de alegria e contentamento, nas músicas especiais
que nos envolve de emoções, que nos trás à memória, recordações agradáveis. A
felicidade está também na saudade dos que se foram; na companhia de amigos e
também num grande amor. A felicidade não
se compra e não se vende, nem é trocada, pois é um sentimento que as pessoas
conquistam. Busque a sua felicidade onde quer que ela esteja; mesmo além do
horizonte.
Ela
existe na Natureza, nos olhos de uma criança, na lembrança do ancião, no
sentimento de uma mãe. Peça para a existência, dose extras de dias felizes. Ela
é encontrada também nos sonhos, nas sensações prazerosas e nos desejos,
contribuindo sempre para que você seja feliz. A alegria e o amor são os
elementos básicos para se conquistar a felicidade e também para a nossa paz
mental. Não se esqueça de demonstrar
alegria e amor nas oportunidades que lhe aparecem e verá que a paz e a felicidade estão dentro
de você.
Quem tem riqueza e guarda com avareza os dons de
Deus, e não sabe ajudar o próximo e nem sabe dar uma boa palavra, é pobre.
Agora eu pergunto: Como está
o seu dia a dia? Você está com saúde, dorme bem, alimenta-se normalmente, passa
o tempo com a família, exercita-se e, acima de tudo, tem prazer na existência?
Se você responder que sim, que bom! Você
com certeza é um ser feliz e deve se esforçar para manter essas metas que lhe
traz felicidade.
Fonte:
Revista
“Saúde é Vital” – junho de 2015.
Dr.
Alfredo Halpern,
médico
Endocrinologista do Hospital das Clínicas.
+
Acréscimos.
Jc.
São
Luís, 18/5/2017
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