quinta-feira, 6 de agosto de 2015

DOR DE ESTÔMAGO: ONDE HÁ FUMAÇA...




 ...pode haver gastrite, úlcera ou até mesmo um câncer.  Queimação e má digestão nem sempre devem ser encaradas com naturalidade. Saiba quando isso pode preocupar e conheça os maus elementos por trás dos problemas mais sérios.
Entenda os três tipos de problema que afligem o estômago. 1º gastrite, que é causada pela produção excessiva de ácido pelo estômago; 2º H.pylori, o ataque desta bactéria gera um processo inflamatório na mucosa; 3º úlcera, além da inflamação, há um espessamento na parede do estômago, que, de tanto ser agredida, pode rasgar o sangrar;  4º câncer, que aparece após anos de irritação que fazem surgir células anormais, que se multiplicam sem parar. O tecido fica rugoso, cheio de lesões, e é alvo de rupturas.
Cada mal tem seu tratamento.  Gastrite: Além de mudanças na dieta, o médico pode receitar remédios para conter a acidez e a inflamação no estômago. Porém, se for constatada a presença da bactéria H.pylori, antibióticos são prescritos para dizimá-la. Úlcera: O tratamento é parecido com o da gastrite. Recorre-se aos antibióticos para inibir a secreção ácida do estômago e ajustes na dieta. Se houver sangramento, a solução pode ser cirúrgica.  Câncer: Depende do estágio em que foi diagnosticado. Nos casos precoces, um procedimento de endoscopia, permite retirar todo o tumor. Nos intermediários, são feitas cirurgias para extrair uma parte do estômago ou todo o órgão. Já nos casos avançados, a tendência é combinar, se possível, a operação com a quimioterapia.
O principal exame para apurar como vai o estômago é a endoscopia. Para realizá-lo, o paciente recebe uma sedação leve que o deixa desacordado. Então um tubo flexível com uma câmera na ponta é introduzido na boca e segue garganta abaixo, conduzido até o estômago e a divisa com o intestino. No exame, que dura de 15 a 20 minutos, o médico visualiza a presença de inflamações, verifica se a bactéria  H.pylori participa do problema e pode realizar uma biópsia. Além da endoscopia, testes de sangue e fezes – bem como eventuais tomografias e ressonâncias – podem ajudar a rastrear o que há de errado. O drama de negligenciar a queimação e a dor, dá margem para um diagnóstico tardio e respondem pelo maior risco do problema.
Histórico: Parece uma chama acesa na boca do estômago. Ela pode surgir depois de um exagerado almoço, após um dia de muito estresse ou, ás vezes, como que do nada. Para aliviar essa queimação, uns apelam para chazinhos, outros recorrem àqueles sachês e comprimidos que todos indicam. O incômodo, ás vezes até vai embora, mas, passado um tempo, volta a dar as caras. Se você está se identificando com esta história, cuidado: a queimação é sinal de que há fogo no estômago – fogo que nem sempre vem de uma gastrite. E é essa impressão de que os sintomas são e passageiros e remediáveis que mascara a descoberta precoce de males mais graves, como úlceras e tumores.
Por falar em ideias equivocadas, já convêm dar um recado do gastroenterologista Guilherme Andrade, do Hospital Nove de Julho, em São Paulo:  “Não há uma correlação entre a intensidade dos sintomas e a gravidade do quadro”. Portanto, é uma roubada esperar para agendar uma consulta ao médico só se a dor piorar.  Todo e qualquer desconforto é fruto, na verdade, de uma irritação na mucosa do estômago, algo que tem a ver com o estilo de vida a dieta e a tensão diária. A gastrite, inflamação que afeta mais de 2 bilhões de pessoas mundo afora, , pode se manifestar de maneira um tanto inespecífica: sensação de vazio, barriga inchada, enjoos e queimações. Já nas úlceras, em que a inflamação se intensifica e pode surgir até feridas, á dor é mais intensa à boca do estômago.
Para entender melhor o que aflige esse órgão-chave da digestão, temos que conhecer um bichinho nada camarada envolvido nas lesões gástricas, o H.pylori. Essa bactéria está presente na vida de 50% da população mundial e costuma entrar no corpo logo na infância, por meio de líquidos e alimentos contaminados. “A prevalência da infecção varia de acordo com a idade, a raça e a área geográfica, e está ligada a condições socioeconômicas e sanitárias”, explica o especialista em endoscopia Eduardo Grecco, do Hospital Leforte de São Paulo. Segundo a Federação Brasileira de Gastoenterologia, estima-se que sete em cada dez casos de gastrite são provocados pela bactéria H.pylori.
Portar essa bactéria não significa que a pessoa terá um incêndio no estômago, mas uma vez que ela esteja presente confere força extra à gastrite e pode gerar situações que armem terreno para a úlcera. A úlcera não é necessariamente uma evolução da gastrite.  “Elas são diferentes; é claro que a gastrite pode virar uma úlcera, sendo
que esta última proporciona a perda da mucosa”, descreve o médico Jaime Zaladek Gil, da Universidade Federal de São Paulo. A bactéria também se associa com um mal ainda mais preocupante: o câncer. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 60% dos casos de doenças no estômago contam com a participação dela. É que a inflamação crônica desencadeada por  ela estimula, com o passar dos anos, o surgimento de células anormais – e basta elas se multiplicarem para um tumor se formar. “Os pacientes demoram muito a procurar um médico, e se automedicam e tudo isso acaba mascarando a doença”, informa o cirurgião oncológico Felipe José Coimbra, da Camargo Center.
PREVENINDO INCÊNDIOS:
Mas, afinal, o que dá para fazer a fim de blindar o estômago contra tantas ameaças? – Além de não ignorar os sinais do corpo quando eles persistem, algumas sugestões são úteis. A primeira delas é respeitar aquele velho conselho de se alimentar sempre que o organismo dê sinal e maneirar nos produtos industrializados. A segunda é preterir o leite. “Ele pode piorar as crises de gastrite porque estimula a produção de ácido no estômago” justifica a gastroenterologista Lena Muniz, do Hospital Alvorada de São Paulo. Como o estresse também sabota o estômago, domar as emoções – e a receita inclui sono adequado, horas de lazer e a prática de atividade física, e as recomendações do médico:  Cigarro e abuso do álcool entram na lista dos fatores de risco. Confie na máxima: “É melhor prevenir do que remediar”. Procure evitar a cilada da automedicação.  Um incêndio necessita dos bombeiros, e só o médico consegue apagar o incêndio existente dentro do seu estômago, restabelecendo a sua saúde.
REMÉDIOS INDICADOS PELOS MÉDICOS:
Para úlcera: No meu caso, que sofri de úlcera há muitos anos atrás, fiquei curado com o remédio:  “Comprimidos de Nitrato Básico de Bismuto Composto Rotter”, cuja fórmula é: Nitrato básico de bismuto 0,30g, carbonato de magnésio 0,40g, carbonato de ácido de sódio 0,20g, Rhamunus purahlana 0,025g., fabricado por: Coopers Brasil S.A.- Cotia-SP.  Existem ainda outros remédios como: “Pantoprazol sódio sesqui-hidratado 40mg”, “Cloridrato de Ranitidina 150mg”
Para a bactéria H. Pylori  O remédio mais indicado para combater e
eliminar esta bactéria é: PyloriPac IBP, que também ajuda no tratamento de pacientes com úlceras estomacais ou duodenais.
Estes remédios combatem a gastrite, a bactéria e ás úlceras, porém só devem ser tomados após exames e com prescrição médica. Evite á automedicação, pois para isso, existe o profissional capacitado.

Fonte:
Revista “Saúde é Vital” – 09/2013.
Jornalista Fernanda Emmerick
+ acréscimos e supressões.

Jc.
São Luís, 21/6/2015

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