sexta-feira, 1 de agosto de 2014

REMÉDIOS PARA AS ESPECIALIDADES E O CIGARRO




Anestésia
Propofol, é o anestésico injetável usado pela unanimidade dos médicos, que induz o sistema nervoso a apagar temporariamente;
Cardiologia
Lovastatina, é a primeira droga em comprimidos que baixam os níveis de colesterol, sendo considerada um marco na prevenção das doenças cardiovasculares;
Dermatologia
Inibidores de TNF, bem como a toxina botulínica, é usado pelo seu poder de contrapor doenças inflamatórias  como a psoríase.
Endocrinologia
Bisfosfonatos, é o medicamento usado contra a osteoporose, freando a perda de massa óssea. Nessa categoria, existe ainda a Metformina que é usada contra a diabetes;
Gastroenterologia
Omeprazol, remédio usado para conter o excesso de acidez que irrita o estômago, sendo prescrito também nos quadros de gastrite e refluxo gastroesofágico;
Genética
Alglucerase, é o remédio indicado para os portadores da doença de Gaucher, que é caracterizada pela falta congênita de uma enzima, sendo utilizada na terapia de reposição enzimática;
Infectologia
Inibidores de protease (HIV), antivirais que compõem o coquetel e são decisivos na hora de barrar a multiplicação do vírus da aids dentro do organismo;
Nefrologia
Inibidores da ECA,  é  o  remédio que regula a  pressão arterial  e,
desse modo, diminui o risco da hipertensão lesar os rins – complicação comum do apertos  nos vasos;
Neurologia
Sumatriptano, é o remédio que controla as crises de enxaqueca equilibrando a concentração de neurotransmissores e minimizando a inflamação no sistema nervoso;
Oftalmologia
Anti-VEGFs, é o remédio em injeções que ajudam a inibir á formação de vasinhos anômalo que danificam a retina e abrem caminho à cegueira sendo usada também na degeneração macular;
Oncologia
Imatinibe, é considerado um divisor de águas no tratamento da leucemia, impedindo que certos quadros da doença avancem para a fase adulta;
Pneumologia
Epoprostenol, é o medicamento injetável para controlar a hipertensão arterial pulmonar, doença que resulta em falta de ar muito severa;
Psiquiatria
Fluoxetina, antidepressivo apelidado de a droga da felicidade, aumentado no cérebro, a oferta de moléculas por trás da sensação de bem-estar;
Reumatologia
Inibidores de TNF é uma droga que revolucionou o tratamento de doenças autoimunes como artrite reumatoide, bloqueando uma molécula-chave para a inflamação crônica;
Urologia
Sildenafila é o comprimido que aumenta pra valer os índices de sucesso da ereção, atuando e facilitando o aporte de sangue para o pênis.
Estes foram os remédios inovadores dos últimos 25 anos.
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CIGARRO, O VÍCIO QUE LEVA MUITOS À MORTE
Foi-se o tempo em que era bonito ver galãs do cinema tragando e soltando baforadas. De uns tempos para cá, as leis de restrição ao fumo derrubaram anúncios na televisão e, em algumas cidades brasileiras, proíbem o cigarro em ambientes fechados. Somadas às campanhas antitabagismo, essas medidas ajudam a entender por que o número de fumantes vem diminuindo. Todas essas pessoas -  que constituem expressivo número de jovens que experimentam e compram a dependência -  estão expostas a um monte de doenças. Segundo a Organização Mundial     de Saúde, seis milhões de pessoas morrem todo ano, somente devido ao vício do cigarro.
É por isso que a farmacêutica com base nos Estados Unidos desenvolve uma vacina terapêutica para acabar com a dependência da nicotina – uma das mais de 4.700 substâncias presentes no cigarro  -  a responsável pelo prazer ao inalar e soltar a fumaça.  A            ideia desse modelo de tratamento é impedir a molécula viciante de chegar ao cérebro, dando a sensação de bem-estar.
A vacina anti-cigarro é a maior aposta da ciência para vencer o tabagismo, e o desafio para cumprir essa missão.
Dados recentes mostram que há cada vez menos fumantes no Brasil, mas a quantidade de brasileiros que ainda fumam é de 23 milhões, ou seja, 12% da população. Desta, são fumantes 14 milhões de homens e 9 milhões de mulheres, embora tenha havido uma redução de 4% no número de homens e 3% em relação as mulheres.
Se você deseja dar adeus ao cigarro, confira os três métodos usados, e receba os agradecimentos dos não fumantes e da Natureza.
1º método = Medicamentos. A bupropiona e a vareniclina são os remédios mais prescritos. O primeiro é um antidepressivo que aumenta a concentração de dopamina no cérebro, e o segundo bloqueia a nicotina e também induz a sensação de bem-estar;
2º método = Reposição de nicotina. Adesivo, goma de mascar e pastilhas; são as três formas de garantir que a pessoa continua a receber a substância mesmo sem fumar. É bastante usada e considerada eficiente;
3º método = Terapia cognitivo-comportamental. Ela costuma ser essencial para o tratamento, já que é o meio pelo qual o tabagista reflete para mudar os hábitos e seu comportamento em relação ao cigarro. Pode ser feita individualmente ou em grupo.
Como age a nicotina.
1º Viagem pelo corpo. Quando a fumaça do cigarro é inalada, a nicotina passa pelos pulmões, cai na corrente sanguínea e dispara rumo ao cérebro – tudo isso em apenas 10 segundos. Por ser pequena, ela dribla a barreira hematoencefálica, uma proteção natural da massa cinzenta.
2º Pouso no cérebro. A nicotina se liga a receptores específicos situados numa região chamada área tegmentar ventral. Essas estruturas já existem ali, mas ficam numerosas e ativas à medida que a pessoa fuma.
3º Hora do prazer. A conexão entre a nicotina e seus receptores faz com que um estímulo seja enviado a outro ponto do cérebro, o núcleo accumbens. É lá que os neurônios liberam dopamina, neurotransmissor responsável pelo prazer em tragar.
4º Vacina em ação. A ideia é que, com as picadas, sejam lançados na circulação anticorpos destinados a se unir à nicotina. Assim, ainda no sangue, eles se grudam às moléculas viciantes, formando uma partícula de tamanho avançado.
5º Aqui não. Nesse processo, a nicotina não consegue atravessar a barreira hematoencefálica. Dessa forma, fica impossibilitada de chegar aos receptores cerebrais e instigar no fumante a tão conhecida sensação de prazer.
“Parar de fumar exige, em primeiro lugar, que o fumante esteja motivado e com o firme propósito de abandonar o cigarro; depois é preciso que ele seja orientado para rever e mudar o seu comportamento, e por último, vem o tratamento farmacológico, no qual entraria a vacina”, informa a pneumologista Suzana Erico Tanni, da Universidade Estadual Paulista. “É quase impossível para as pessoas que fumam comer, tomar café e não fumar depois”, informa o pneumologista Luiz Carlos Silva da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.
Ciente de tudo isso é de se esperar que, aliada a um tratamento capaz de ajudar a preencher as lacunas deixadas pelo cigarro, á vacina seria uma saída e tanto para escapar do vício. Seria um tiro de morte no tabagismo.
Se você soubesse como o fumante que largou o vício se sente feliz consigo mesmo  e satisfeito de se livrar desse mal que poderia lhe abreviar a existência, e como ele afinal descobriu como é desagradável e insuportável para uma pessoa que não fuma, ficar aspirando a fumaça de um tabagista. A esposa/esposo, os filhos e as demais pessoas que não fumam e até a Natureza, agradecem se você que é um fumante, largar esse maldito vício que tantas mortes vêm causando nas populações de todo o mundo. . .

Fonte:
Revista “Saúde”- 12/2013
+ Pequenas modificações.

Jc.
 São Luís, 19/12/2013


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