segunda-feira, 4 de novembro de 2013

ALIMENTOS QUE TRAZEM SAÚDE




 
O VALOR DO OVO

Dentre as muitas fórmulas e dietas para emagrecer, a ciência chegou á conclusão de que o “ovo” é um dos alimentos que faz emagrecer, proporcionando também a saúde. Versátil e barato, o ovo ajuda a diminuir á barriga rapidinho e ainda deixa a pele mais bonita.

De inimigo do coração “por ser acusado de aumentar o colesterol”, durante anos, o ovo mudou para amigo da saúde e da dieta nos últimos tempos e é um precioso alimento para exterminar os quilos extras. Essa afirmação vem de pesquisas que apontam, entre outras coisas, que comer ovo logo no café da manhã emagrece. “Além disso, garante uma pele mais bonita e ajuda no alívio da ansiedade”, diz a nutricionista Adriana Gomes, diretora da Alef Assessoria Nutricional em São Paulo, e tudo isso sem gastar muito! “Uma dúzia de ovos custa, em média quatro reais”, completa ela.

Cozido, pochê ou mexido, o ovo também é um alimento versátil, ou seja, pode ser consumido de várias formas, e aí você não enjoa da dieta; mas deixe de lado, constantemente, a versão frita ok? “Ele é fácil e rápido de preparar, gostoso e acessível”, diz Mariéle de Castro, de 24 anos, que emagreceu 24 kg em seis meses, incluindo ovos em sua reeducação alimentar.

Aproveite todas as vantagens desse rico alimento que você já tem em casa e siga o cardápio criado pela nutricionista. Ela garante que dá para emagrecer até 3 kg em uma semana se fizer exercícios junto. “Pule corda ao menos duas vezes ao dia por 15 minutos”. Assim fica bem mais fácil, lembra.

Ao contrário do que se pensou por muito tempo, o ovo não faz mal à saúde do coração e deve ter espaço garantido no seu prato. “As novas pesquisas comprovam que o ovo, além de não influenciar nas taxas de colesterol, ainda auxilia no seu controle, pois contém grande quantidade de ácidos graxos mono e poli-insaturados”, diz a nutricionista. Em mais uma pesquisa que absolve o alimento de culpa. Cientistas americanos provaram ainda que o ovo melhorou as taxas de colesterol bom, o HDL, e não influenciou nos níveis do colesterol ruim, o LDL.

Quem está de dieta sabe que frituras são proibidas, e com o ovo não seria diferente. O melhor modo de consumi-lo é cozido, pochê ou mexido. “Evite a todo custo comê-lo frito, por causa do óleo, pois um ovo cozido tem 70 calorias, enquanto o frito tem mais do que o dobro disso” diz Adriana. Para preparar dois ovos inteiros mexidos, você precisa usar no máximo uma colher de sobremesa de óleo. Nas demais preparações, apenas água já é o suficiente. “Se a pessoa não tem problema renal, pode comer, por dia até três ovos cozidos”, completa a nutricionista.

Por que o ovo ajuda a emagrecer? Fonte de proteína de alta qualidade (mais bem absorvida pelo organismo)  o ovo demora mais para ser digerido, o que prolonga a sensação de saciedade. A notícia não poderia ser melhor para quem está de dieta!  Além disso, o ovo é pouco calórico: tem, em média, 70 calorias! É o mesmo que uma fruta. Há alguns anos, uma pesquisa de cientistas da Universidade Estadual da Louisiana (EUA) mostrou que pessoas que comiam dois ovos pela manhã emagreceram 65%, mais do que aquelas que ingeriam pães. Além disso, a redução da cintura foi de 34% e a de gordura 16%. “O ideal é que o ovo seja consumido no café da manhã, pois ele ajuda a equilibrar a produção de insulina”, afirma Adriana.

O ovo também é cheio de benefícios... Combate á flacidez: Ele ajuda a deixar o corpo durinho! “O aminoácido leucina, presente principalmente na clara, ajuda a reduzir a perda de massa magra, ou seja, músculo e com isso, você seca sem ficar flácida e com tudo no lugar”; A pele fica mais bonita: Fonte de vitaminas e minerais antioxidantes, o ovo garante mais beleza e saúde à pele e ainda retarda o aparecimento das indesejáveis ruguinhas! A clara, que é rica em colágeno, deixa seu rosto mais firme e mais aveludado; Melhora o humor: Reduzindo a ansiedade, por ter triptofano, substância que ajuda na produção da serotonina, responsável pela sensação de bem estar.

A nutricionista Adriana Gomes, elaborou um cardápio com 900 calorias diárias para você perder até 3 kg em uma semana. “Siga-o e faça só uma vez no mês”. Porém, quem tem problemas renais não deve seguir este cardápio.

 

1º dia – Café da manhã:- 1 ovo pochê + 1 torrada integral + 1 laranja. Lanche da manhã:- 1 iogurte. Almoço:-  1 prato de salada verde com tomate + 2 claras de ovo mexidas com tomate picado, usar uma colher(chá) de óleo + 1 mexerica. Lanche da tarde:-  1 banana + 1 copo com água – Jantar:- 1 ovo cozido + 1 pera + 1 xícara de chá (cidreira, camomila ou capim santo).

2º dia – Café da manhã:- 1 ovo cozido com pouco sal + 1 mexerica. Lanche da manhã:- 1 maçã + 1 copo com água. Almoço:- 2 ovos mexidos com tomate picado + 1 colher(chá) de óleo + 1 prato de salada com 1 colher(chá) de azeite e um pouco de sal + 3 colher (sopa) de cenoura cozida + 1 goiaba. Lanche da tarde:- 1 pera + 1 copo com água. Jantar:- 2 claras de ovos pochê + 1 banana + 1 xícara de erva cidreira.

3º dia – Café da manhã:- 1 fatia de pão integral + 1 ovo mexido com tomate picado + 1 colher(chá) óleo e pouco sal. Lanche da manhã: - 1 goiaba + 1 copo com água. Almoço:- 2 colheres de arroz integral + 2 ovos cozidos + 2 colher(sopa) de couve refogada. Lanche da tarde:- 1 maçã + 1 copo com água. Jantar:- 2 claras de ovos pochê + salada colorida (alface, rúcula, agrião e cenoura ralada + 1 xícara de chá de camomila, cidreira ou capim santo. Repetir, nos outros dias da semana... Outra grande utilidade do ovo encontra-se na casca que é rica em cálcio, que fortifica os ossos, e que pode ser moído para misturar a outros alimentos.

 

Fonte:

Revista “Viva” – edição 713

Marília Medrado

+ Pequenas modificações e acréscimos

 

Jc.

São Luís, 7/9/2013.

=      =      =

 

O VALOR DO TOMATE

Ele é corado, tem pele macia e esbanja conteúdo: no caso, nutrientes que ajudam a afastar o câncer e o colesterol alto. Do fruto vamos aprender a tirar o máximo proveito de suas qualidades.

Em 1694, alguns inocentes tomates saíram da fruteira para entrar na história. Reunindo coragem, o italiano Antônio Latini ou picou e os jogou na panela...Receita simples, porém digna de revolução: pela primeira vez, atestam os anais da gastronomia, a fruta virava matéria-prima de um molho.  Até então o tomate só era objeto de decoração. Bem sucedido em sua experiência, Latini incluiu o preparo em seu livro clássico “Lo Scalco ala Moderna” , no qual recomendava tirar a pele e as sementes do tomate e cozinhar o fruto com óleo, sal e ervas aromáticas.

Quatro séculos depois, os bioquímicos reconhecerem que o italiano não havia criado apenas o autêntico molho pomodoro; ele havia descoberto a melhor forma de transformar o tomate em um alimento anticâncer. Essa qualidade se deve ao fato do tomate ser rico, muito rico, em licopeno, uma substância defensora do corpo humano. “Ele fica dentro de cada uma das células do tomate e é liberado quando o calor rompe essas estruturas. Por ser lipossolúvel, o licopeno se dissolve em gordura, o que facilita seu transporte de intestino para a corrente sanguínea”, explica a nutricionista Daniela Caetano, consultora da Associação Brasileira de Nutrição.  O licopeno, na verdade, é o pigmento que dá cor ao tomate. Quanto mais vermelho ele for, maior a concentração em seu interior. O rei dos molhos pode se gabar: embora a melancia, mamão e cenoura também tenham o ingrediente em sua polpa, estima-se que 85% do licopeno consumido pela humanidade venha do tomate.

O maior triunfo do nutriente, de acordo com evidências colhidas pelos últimos estudos, é o seu papel na prevenção do câncer, especialmente o de próstata, segundo tipo mais comum entre os homens brasileiros. Na sua presença, viu-se que são ativadas proteínas responsáveis pela inibição do crescimento tumoral, ou seja, a tentativa de um câncer brotar é cortada logo pela raiz. “Em um ambiente cheio de licopeno, as células defeituosas tendem a interromper sua multiplicação desenfreada, o que é o primeiro passo para a doença”, explica o oncologista Rodolfo Radke, da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Pesquisadores da Universidade Tufts, na América do Norte, revisaram uma penca de estudos na última década sobre o impacto do licopeno no sistema cardiovascular. Eis a conclusão: A ingestão diária do tomate está associada a uma redução de 26% no risco de doenças cardíacas. “O licopeno auxilia a evitar a oxidação do LDI, o colesterol ruim que contribui para a formação das placas que entopem as artérias”, afirma a nutricionista Daniela Caetano. O tomate não quer ficar famoso apenas como um molho. Seus sucos estão em alta no  consumo da nutrição,  porém,  se  por um lado o cozimento aumenta  o licopeno, por outro lado leva a perda de vitaminas. Para aproveitar as substâncias do tomate, deve ser feito um suco no liquidificador, possibilitando reparar também os músculos após os exercícios. Entretanto, muitas pessoas não o enviam ao fogo ou às lâminas trituradoras, preferindo comê-lo cru, colorindo a salada conservando a casca e as sementes que são fontes de fibras. Apenas um conselho: Antes de fatiá-lo, deixe-o de molho em um recipiente com 1 litro de agua e 1 colher de sopa de água sanitária por 15 minutos, depois lave e enxágue bem, a fim de expulsar os agrotóxicos que costumam vir nos alimentos.

O suco vermelho também deveria fazer sucesso entre as mulheres na menopausa. Cientistas canadenses comprovaram que tomar dois copos de suco por dia – vale tanto a bebida feita em casa quanto a comprada no mercado – auxilia a prevenir a osteoporose, independentemente da forma de consumo, houve melhoras no perfil ósseo das pessoas. A receita ideal para fortificar o organismo é composta de tomate e cenoura crus ralados e suco de laranja, coados, acrescido de um pouco de açúcar ou sem. Na salada, na travessa de macarronada ou no copo, o tomate brilha ainda por ser pouco calórico – não há regime que o proíba. A nutricionista Samantha de Andrade, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, recomenda moderação para as pessoas que sofrem de gota, aquele inchaço doloroso nas juntas, porque o fruto pode elevar os níveis de ácido úrico.

Fonte:

Revista “Saúde” – 09/2013

+ Pequenas modificações

 

Jc.

São Luís, 8/10/2013.

 

 

Nenhum comentário: