segunda-feira, 4 de julho de 2011

PROBLEMAS NATURAIS DE ALGUMAS PESSOAS

PROBLEMAS NATURAIS DE ALGUMAS PESSOAS

Há alguns anos vinha sofrendo com a dificuldade de urinar, às vezes, levava dez minutos para esvaziar a bexiga, assim mesmo com o uso constante de “Cloridrato de Ciprofloxacino 500 mg”, medicamento para desinflamar a próstata e poder urinar. Quando o Ministério da Saúde determinou que os antibióticos só seriam vendidos com receita médica, e precisando tomar o antibiótico, procurei um Posto de Saúde, e, antes de consultar, fui conduzido a uma atendente que mediu a minha pressão e fui levado ao médico. Expliquei a ele, após ser perguntado, que eu tinha dificuldade de urinar e pedia que me desse uma receita para comprar o remédio. Ele atendeu ao meu pedido, e, devido à pressão alta, não só mandou me aplicar uma injeção para baixar a pressão como também um remédio diurético para facilitar a urina. Após a receita e as injeções, fui para casa.

O que aconteceu em seguida, que julguei errado, o médico haver mandado me aplicar um diurético, foi que o organismo começou a retirar líquido de todo o meu corpo e a minha bexiga passou a aumentar com o líquido, e a medida que ela enchia as dores começaram. Duas horas depois, com a bexiga a ponto de estourar, de cheia e sem poder esvaziar, devido à pressão da próstata inflamada, eu já estava gritando de dor. Fui levado por minha filha ao hospital e lá depois de muito sofrer, uma enfermeira colocou a sonda e eu pude urinar o que fez com que a dor desaparecesse. Depois de recuperado, fui ao médico de plantão que me receitou procurar um urologista.

Marquei a consulta e poucos dias depois, fui examinado pelo médico que constatou que eu estava com a próstata muito grande e pediu alguns exames. Dias depois, levei os exames ao médico e ele me informou que precisava retirar a próstata e constatou que eu tinha também uma pedra nos rins, ao contrário de outros pacientes que criam pedras na vesícula. Ele então me encaminhou para o Cardiologista para saber se eu tinha condições de ser operado, em virtude da pressão alta (l8 x 9) e da minha idade 80 anos. O Cardiologista ao medir minha pressão, disse-me que não poderia ser operado com essa pressão alta e passou um remédio (Losartana 50 mg) para baixar à mesma e me encaminhou para fazer o teste de resistência na esteira rolante. Com muito sacrifício, consegui passar no teste e fui encaminhado de volta ao urologista e este, após consultar os exames, me encaminhou para o Hospital Tarquínio Lopes Filho, o que não fiquei muito satisfeito por achar que o Hospital Geral, como é conhecido, devia ser igual ao Socorrão.

No hospital, procurei a filha de uma sobrinha minha (Sílvia), assistente social, que me encaminhou para o Dr. Giullianno L. Moura, o melhor médico urologista-cirurgião, que após tomar conhecimento do meu caso, me encaminhou para a internação. Fui atendido, novamente pela Assistente Social que me encaminhou para a funcionária encarregada de fazer a internação. Em função da idade e do problema, com duas semanas fui chamado para internar. Quando internei no hospital foi que observei que ele era melhor que qualquer outro, e então, por duas vezes, lamentei a minha opinião, julgando errado o médico que receitou o diurético (Deus escreve certo por linhas tortas) e o outro médico que me encaminhou para a operação no Hospital Geral.

A minha internação se deu no dia 9/6 e no dia seguinte l0/6, fui levado para o Centro Cirúrgico, para ser operado. Ao ser feita a anestesia raquiana, e não sentindo as minhas pernas como que amputadas, o que me causou grande aflição, e, receoso de assistir todo o trabalho operatório, o que poderia me causar mais aflição, pedi ao anestesista que me “apagasse” para eu não participar, em vista de já ter sido operado por 4 vezes com anestesia geral, sendo atendido pelo mesmo. A operação foi de barriga aberta e transcorreu sem anormalidade, sendo retirada a minha próstata, um cálculo redondo do tamanho de uma “bolinha de gude”, do meu rin, (o normal seria na bexiga), que se permanecesse ali eu o perderia, e teria de ser ele retirado, o que faria em pouco tempo, eu ser um cliente da hemodiálise pelo resto da existência. Após todo esse trabalho, despertei quando já estava no leito da enfermaria.

No dia l4/6, em virtude de não haver tido nenhuma complicação, nem precisar de nenhuma bolsa de sangue, foi retirado o dreno e autorizada a minha saída do hospital. No dia 17/6, retornei ao mesmo para a retirada da sonda, e ainda no dia 20/6, retornei ao hospital e o médico verificando que tudo estava normal, autorizou a retirada dos pontos. Nessa ocasião, lhe entreguei a carta de reconhecimento e agradecimento pelo que ele, o Dr. José Arimatéa, seu assistente, e também a sua equipe e demais pessoas que me assistiram durante o tempo em que estive hospitalizado, cujo texto vai abaixo:


São Luis, l5 de junho de 2011
Ilmo. Sr.
Dr. Giullianno L. Moura
Nesta.

Prezado Senhor:

Ao escolher a Medicina como sua profissão, e ao restituir-me a saúde e a alegria de viver, mesmo nos meus 80 anos, o senhor comprovou ser um Missionário Divino, que veio a Terra para cuidar dos sofrimentos dos seus irmãos. Esta, foi a melhor maneira que encontrei para perpetuar o meu agradecimento e também da minha família, ao senhor Dr. Giullianno, ao Dr. José Arimatéa e aos demais membros da sua equipe, às enfermeiras e assistentes, pelo ótimo tratamento que me foi dispensado, durante o período em que estive interno no hospital HTLF, livrando-me de futuramente ser um usuário da Hemodiálise. Que Deus na Sua Infinita Misericórdia, ampare todos e os assistam sempre, na missão de benfeitores dos sofredores da Humanidade.

Seu cliente reconhecido e agradecido,
Jurandy Tavares de Castro
Hoje, estou em casa me recuperando da operação a que me submeti, pois, se não fosse descoberto e tratado a tempo, se transformaria num grande problema de saúde para mim.

Esta exposição tem a finalidade de levar ao conhecimento de quem necessita, os esclarecimentos sobre o problema, que pode acontecer com qualquer pessoa que sofra com dificuldades de urinar, por ter a próstata inflamada ou pedra nos rins ou na bexiga, que foi o meu caso, trazendo sofrimentos que podem ser evitados, com a operação.

J. C.

S.Luis, 27/6/2011

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