A
nossa família se formou com o casamento do nosso pai Edésio Castro com a nossa
mãe Joanna Bastos Tavares de Castro, ele natural de Pinheiro e minha mãe
natural de Alcântara, municípios vizinhos do estado do Maranhão. Dessa união,
nasceram os 12 filhos que passo a mencionar, em ordem de nascimento: Maria
Antônia de Castro Bayma, Oliveiros de Assunção Castro (Oli de Castro), Cleonice
de Castro Campos, Felizarda Tavares de Castro, José Tavares de Castro, José de
Ribamar Castro (falecido em seguida), João Tavares de Castro, Edésio Tavares de
Castro, Roldão Tavares de Castro, Inaldo Tavares de Castro, Jurandy Tavares de
Castro e Salma de Castro Moraes.
Nossos
pais há muito tempo já desencarnaram ambos na cidade de Pinheiro-MA, assim como
os meus 11 irmãos, e aqueles cujos nomes seguidos de um (F) significa que
também já faleceram, restando apenas eu, Jurandy Tavares de Castro, para contar
a história da nossa família, com os poucos conhecimentos que tive na existência,
e ainda com algumas informações que me foram passadas pelos parentes.
A
1ª - Minha irmã Maria Antônia era uma bordadeira das boas; morávamos na linha do bonde, no bairro do
Anil. Uma das vezes em que minha irmã estava na porta da casa, passou o bonde e
nele estava um fiscal de nome Raimundo de Brito Bayma, que olhou minha irmã e
logo sentiu o desejo de conhecê-la. Após algum tempo de namoro eles se casaram
e desse casamento nasceram ás filhas: Terezinha(F), Marly, Maria Amélia, Nely e
Zely. Por ordem os filhos delas são: Terezinha: Maria Antônia, Ana Lúcia, Hélio(F), Ribamar, Izabel, Cláudia e
Margarete. Marly: Luís Fernando e
Sílvia Helena. Maria Amélia: Sílvia. Nely: Cláudia e Flávia .
2º
- Meu irmão, Oliveiros de Assunção Castro (Oli de Castro), levado pela
nossa mãe a um Centro Espírita, lhe foi revelado que tinha uma tarefa em favor
dos órfãos e dos necessitados. Aos 17 anos sentou praça no quartel do 24º BC,
com destino a Escola de Aviação do Rio de Janeiro, no Campo dos Afonsos em
Marechal Hermes. Depois de alguns anos, conheceu uma moça chamada Margarida e
com ela se casou. Passado mais algum tempo, como eles não tiveram filho e ele sempre estava a viajar em serviço,
resolveram depois se separar. Durante muitos anos em que viajou por muitos
estados a serviço da Aeronáutica, também pregava a Doutrina Espírita. Colaborou
com o professor Leopoldo Machado
no
“Lar de Jesus” em Nova-Iguaçu, fundou e construiu vários Centros Espíritas e
instituições de amparo como o Lar de Maria em Macaé-RJ., Lar de Maria em
Ceilândia-Brasília, o Sanatório Espírita de Campo Grande em Mato Grosso e
outras entidades, e transferido para Belém do Pará, lá construiu o “Lar de
Maria” com 30 lojas para manter a Lar, no bairro de Canudos. Ele foi um dos
pioneiros da “Campanha do Quilo”. Musicou
a “Canção da Alegria Cristã”, que foi cantada no 1º Congresso das
Mocidades Espíritas do Brasil, onde ele foi eleito vice-presidente do conclave.
Serviu na Aeronáutica até se aposentar com a patente de sub-oficial. Então foi morar
em Pinheiro, sua cidade natal. Por pressão da prelazia católica, ele teve de se
mudar para Belém onde permaneceu por algum tempo. Depois retornou á Pinheiro
onde construiu o “Centro Espírita Pinheirense e a Casa Paulo de Tarso”, antigo
desejo seu de colaborar com a sua terra natal, com ajuda de alguns companheiros.
Certa vez, em que encontrava em São Luís, chegou a pregar na praça João Lisbôa,
no centro da cidade. Algum tempo depois voltou para Belém com a segunda esposa Raimunda
e filhos, e depois eles se separam e ele foi viver com a terceira companheira
chamada Rosinha, com quem teve outros filhos e lá viveram mais alguns anos até
que ele veio a falecer, já como tenente. Deixou vários filhos, porém só lembro
o nome dos seus últimos três filhos: Angélica, Luciano e Daniel. Para maiores esclarecimentos
acesse o “site”: ambcastro.blogspot.com.br
3ª
- Minha irmã Cleonice (Nini), foi
empregada nos Correios e depois se empregou nas Lojas Rianil, trabalhando como
caixa. Tendo conhecido um colega de serviço chamado Manoel Augusto Campos(F),
com ele se casou. Desse casamento nasceram os filhos Lilion(F), Maria Lilian,
Iracema, Celina, Rosinha e Zequinha(F).Durante muito tempo eles foram nomeados
para dirigir algumas filiais da empresa (ele gerente e ela caixa) em vários
municípios, sendo que a última função deles nessa empresa se deu no município
de São Bento. Depois, ele ainda trabalhou na Petrobrás, em São Luís, e em
seguida se aposentou. Os netos são pela
ordem: Lilion: Lélio, Lilion e
Liliana;
Maria Lilian: Junior e Tereza;
Iracema: Afonso e Carlos Henrique: Celina: Fernanda e Emanuel; Rosinha: Ricardo, Giselle e
Girlene: Zequinha: Daniel
e Israel.
4ª
- Nossa irmã Felizarda (Filó), apesar do nome, quando pequena sofreu de
congestão que lhe trouxe problemas durante a sua sofrida existência. Permaneceu
por muitos anos na Terra, até que enfim veio a descansar dos seus sofrimentos
com o seu falecimento.
5º
- Meu irmão José (Bentivi), já rapaz, foi levado pelo nosso irmão Oli,
que tinha vindo visitar a mamãe, para o Rio de Janeiro onde também foi servir na
Aeronáutica e lá se casou com uma moça de nome Virgínia e do casamento nasceram
três filhas: Suely, Sandra e Suzete. Depois viveu com outra moça chamada Nilza que
lhe ajudou a criar as filhas. Ele trabalhou muitos anos, até que se aposentou e
teve ainda a oportunidade de voltar à sua terra natal (São Luís) para recordar
sua infância. De retorno ao Rio, ainda viveu algum tempo até que veio a falecer
quando morava na companhia das filhas em Bento Ribeiro-RJ. Os seus netos são: Suely; Jorge, Janaina e Fábio. Sandra: Fernando e Paulo.
6º
- Meu irmão José de Ribamar veio a falecer logo após nascer.
7ª
- Meu irmão João (mais conhecido como João Coqueiro) foi criado por
nossas tias; se casou com uma moça chamada Ariadne, depois serviu ao exército
em São Luís;. Ele fazia artigos que eram publicados no “Jornal Pequeno” desta
cidade. Poucos são os assuntos sobre sua vivência que conhecemos em virtude de
não ter sido ele criado junto a nós seus outros irmãos. Seus filhos são:
Rogério, Eli, Tatiana e outro filho que
não recordo o nome.
8ª
- Meu irmão Edésio (soldadinho), quando jovem trabalhou na Western Cabo
Submarino, como entregador de telegramas. Trabalhou depois como telegrafista da
Estrada de Ferro São Luís-Teresina, em Rosário, onde se casou com a professora
Dóris Machado(F), e desse casamento nasceram os filhos: Ricarte, Maria de Lourdes, Rinaldi, José de Ribamar e Edésio Filho. Depois fez concurso para o IBGE passou
e foi nomeado para trabalhar em Pinheiro. Depois de alguns anos eles se
separaram e ele se juntou a outra pessoa chamada Nega, com quem viveu até
quando veio a falecer. Tendo criado uma firma de Peças para Carro, por ela se
aposentou. Os seus netos são por ordem: Ricarte:
Dóris e Ricardo. Maria de Lourdes; Gustavo e Sabrina. Rinaldi; Gabriela, Rodrigo e Rafael. Edésio Filho: Ana, Carolina e Edésio Neto.
9ª
- Meu irmão Roldão (Bruto) se alistou na Marinha, indo para a Escola de Aprendiz
de Marinheiro no Ceará onde seguiu a carreira. Depois, contraiu núpcias com uma
moça chamada Nadir (F), e dessa união nasceram ás filhas: Angélica e Helena. Viajando pelo país, com o passar do
tempo, foi servir em Belém do Pará aonde chegou ao posto de subtenente e se
aposentou. Constantemente vinha a São Luís, na época dos festejos de São João,
apreciar a exibição dos Bumba-meu-boi e outras atrações juninas. Sua filha
Angélica, vindo a Belém para visitá-lo, vendo-o viúvo e solitário resolveu
então levá-lo para São Paulo, para viver com as filhas e netos, e tempo depois
veio ele a falecer. Seus netos são: Helena: Daniel e Bruno.
10ª
- Meu irmão Inaldo (Micuim), cresceu junto comigo e sempre trabalhamos
no comércio. Em 1949 fomos morar no Rio de Janeiro, na cidade de Nova Iguaçu,
levados pelo irmão Oli de Castro. Em 1950, voltamos, eu, minha irmã Salma e
mamãe para o Maranhão e o Inaldo ficou
com uma família de amigos, porque estava trabalhando e não quis voltar. Tempos
depois conheceu uma moça de nome Tereza(F),
e com ela se casou e tiveram três filhos: José Roberto(F), Maria Helena e Ana
Lúcia. Depois de muitos anos trabalhando como vendedor se aposentou e devido ao
uso do cigarro contraiu uma doença e veio a falecer. Os netos dele são: José
Roberto; Nícolas. Maria Helena Rafael, Roberto e
Ricardo.
11º
- Eu sou Jurandy Tavares de Castro (Bolo grosso), historiador. Depois
que cheguei á juventude passei a trabalhar no comércio e depois fiz prova para
o Banco da Lavoura de Minas Gerais (na época), e fui contratado e trabalhei
nele por sete anos. Nesse período contrai núpcias com Maria da Conceição Pinheiro
Pereira(F), e tivemos dois filhos; Douglas e Ana Maria. Mudando-nos para
Niterói-RJ., onde ainda trabalhei no Banco Mercantil de Niterói. Nesse período tivemos mais dois filhos;
Raimundo e Luís Cesar. Depois por indicação de meu irmão Inaldo, fui trabalhar
como vendedor das Indústrias Granfino S/A. para a filial em São Gonçalo. Depois
de nove anos, sentindo-me cansado e não tendo mais condições de viajar como
vendedor adquiri um comércio onde
trabalhei por mais sete anos até me aposentar. Por causa de problemas com a
minha saúde (sofria muito de asma) me separei da esposa e voltei para morar no
Maranhão. Posteriormente ela veio a São Luís e resolvemos nos divorciar o que
foi feito. Meus netos: Raimundo: Mateus; Luís
Cesar: Carolina.
Na
minha volta a São Luís, eu andei frequentando a casa noturna “Tom Marrom”.
Depois, eu me integrei novamente na Associação
Espírita Lar de José, (instituição de amparo a crianças pobres), da qual tinha sido um dos fundadores, passei também
a visitar o Azilo de Mendicidade, adotando uma idosa (Vicentina) como minha
mãe, e reapresentei o programa “Luz na Penumbra” de conteúdo
espírita na Rádio Timbira, durante alguns anos. Depois, frequentando o “Lar de
José” conheci uma moça chamada Carmem Maria que tinha sido criada juntamente
com a irmã gêmea na entidade, e começamos a nos entender o que terminou por me
casar pela segunda vez. E, em consequência dessa união, passei a ter, além dos
quatro filhos com a primeira esposa mais uma filha chama Ana Carmem Gizelly, com
a segunda esposa, que me deu mais dois netos: Lucius e Heitor.
Depois,
conheci o “Centro Espírita Graça de Jesus”, onde me integrei e colaboro até
hoje, sendo seu vice-presidente. Passado mais algum tempo, a convite do
sobrinho Rinaldi, conheci a Associação Espírita
“Lar de Maria”, no bairro da Vila Nova, onde passei a prestar minha modesta
colaboração, o que faço até hoje.
12ª - Minha irmã Salma, sempre foi muito
querida pelos seus irmãos e era a companheira da mamãe e estimada também pelos nossos
parentes, principalmente pela Marly. Ela era uma pessoa simples, sem muita
vaidade, comprovando ser um Espírito bem elevado. Viveu algum tempo em São
Luís, depois em Rosário e novamente em São Luís. Ao resolver nossa mãe ir morar
em Pinheiro, onde já moravam o Edésio e o Oli, ela levou consigo a Salma.
Passado algum tempo, Salma foi trabalhar na Coletoria e conheceu um rapaz de
nome Pedro Moraes(F), com quem se casou e teve três filhos: José Alfredo, Selma
e Yara. Os seus netos na ordem, são: José Alfredo: Tiago. Selma:
André. Yara:
Luciana.
Desejo
a todos os parentes que tomarem conhecimento deste relato, muita Paz, Harmonia
e Saúde, para si e seus entes queridos.
Obs:
Peço desculpas aos meus parentes se porventura esqueci algum detalhe sobre
alguém ou algum fato, em virtude do desconhecimento, mesmo recorrendo a alguns
parentes para complementar este relato.
E
se alguém desejar entrar em contato com os descendentes dos meus irmãos ou falar
comigo pode ligar para o telefone 98- 3245-8606 que eu informarei o número do
telefone deles para contato.
Jurandy Tavares de Castro
São Luís, 27 de abril de 2018
Refeito em 9 de setembro de 2018