quinta-feira, 13 de abril de 2017

A PÁSCOA E A RESSURREIÇÃO DE JESUS




 Embora a grande maioria dos cristãos desconheça a páscoa não é uma comemoração do Cristianismo. Ela é uma festa muito anterior a Jesus, instituída pelos hebreus (hoje israelenses), lembrando a saída dos judeus da escravidão do Egito, conduzidos por Moisés. Com a construção do Templo de Salomão, a festa da páscoa passou a ser realizada em Jerusalém e durava sete dias, quando era comido o pão sem fermento (pão ázmo), em memória da fuga dos hebreus da servidão, sem pausa para a levedura do pão.

Seguindo a tradição dos antigos, diz o Evangelho de Lucas, que Jesus veio a Jerusalém com seus apóstolos, e estando eles reunidos e chegando a hora da Ceia; e sabendo Jesus que se aproximava a hora da separação. Sentou-se Ele à mesa com seus apóstolos. Disse-lhes Ele: “Tenho desejado comer convosco esta páscoa”. E munindo-se de uma bacia e de uma toalha, passou a lavar os pés de todos, em sinal de humildade e pureza d’alma. Em seguida retornou à mesa, e, tomando o pão e tendo dado graças partiu-o e, deu aos seus apóstolos, pão que simbolizava toda a Sua Doutrina; e tomando o vinho, rendeu graças a deu-lhes, como essência da Vida do Espírito que haveria de vivificar a Sua Doutrina.

Começando Ele o Sermão do Cenáculo, disse: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Nisto, todos conhecerão que sois meus discípulos. Crede em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai, há muitas moradas (mundos habitados); se assim não fosse, eu já vos teria dito e eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, O Espírito de Verdade, que o mundo não vê nem o conhece; vós o conhecereis, porque ele estará em vós; mas o Consolador, o Espírito de Verdade, (Como é considerada a Doutrina dos Espíritos) a quem o Pai enviará em meu nome; esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que tenho ensinado”.

Após Jesus ter lhes falado estas coisas e muitas coisas mais, retirou-se Ele com seus apóstolos, para o Monte das Oliveira, onde começaria o seu martírio, narrado por João, nos Cap. 13 a 17.

Grande parte da humanidade, ainda em atraso espiritual, gosta de ficar revivendo esses tristes e lamentáveis acontecimentos, transformando-os em encenações que se repetem todos os anos, atestando a inferioridade de muitas pessoas e, como se quiséssemos vê-lo eternamente crucificado e morto fruto da vaidade, do orgulho de quem se presta a esses papeis. Tempo virá em que somente as lições de humildade, paz, amor e fraternidade, é que serão lembradas sempre quando lembrarmos de Jesus. Nesse tempo a humanidade já terá evoluído e o sofrimento e a morte não serão mais peças programas, encenadas e ainda comercializadas pelas pessoas da Terra, assim como todas as demais formas de mortes praticadas pelos humanos.

Nós, espíritas, não nos atemos a essas comemorações de “Semana Santa”, instituída pela Igreja Romana, por ser apenas uma recordação do povo judeu, onde é mostrado apenas o que de pior aconteceu com Jesus. Para nós espíritas todas as semanas são santificadas porque foram criações de Deus.

Nesta festividade, ficamos alegres por conta da Ressurreição de Jesus, no domingo, ao aparecer a Maria Madalena, fazendo-a portadora da nova revelação aos apóstolos – A IMORTALIDADE. Ressurreição quer dizer: “manifestação, aparição, reencarnação”, palavras que traduzidas em fatos são relatados nos Evangelhos. O que seria o Cristianismo sem as aparições de Jesus?- Seria possível que a Doutrina por Ele ensinada tivesse por finalidade a morte, o nada?- Ele mesmo não falou da continuidade da vida, quando disse a Nicodemos, que ele deveria nascer de novo!  Foi essa prova da Imortalidade que Jesus deu que despertou nos apóstolos a fé verdadeira, vencendo a timidez, dando-lhes a coragem e a determinação para saírem a enfrentar todas as dificuldades, e anunciar a todas a todos os povos, a palavra do Filho Vivo de Deus, e os esplendores da Vida Eterna. . .

A páscoa representa para os judeus, a libertação do cativeiro do Egito; o domingo da ressurreição, é para os cristãos, a libertação da ignorância, comprovando a existência da Vida Espiritual, após a alma se libertar da existência terrena, desencarnar, ou morrer.

Portanto, neste domingo devemos celebrar a Ressurreição de Jesus, lembrando o Mestre Amado, não como um morto, mas como a verdadeira Vida; não como uma sombra, mas como um extraordinário facho de Luz; não em agonia, mas em Harmonia e Paz; não com tristeza, mas com imensa alegria; pois Ele mesmo afirmou: “Eu sou o Pão da Vida” – “Eu sou a Luz do mundo” – “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, e ninguém vai ao Pai senão por mim”. Se quisermos segui-lo, devemos amar a Deus, amar a nós mesmos e amar ao nosso próximo, essa é a grande Lei... 

Fontes:
Velho e Novo Testamento
Novo Testamento

Jc.
S.Luís, 17/4/2014
Refeito em 12/4/2017













domingo, 9 de abril de 2017

A JUSTIÇA NEGADA




 Uma juíza vendeu sentença a um traficante. Outra juíza manteve presa ilegalmente, uma menina de 15 anos, que foi brutalmente torturada pelos demais presos. Que punição elas receberam? Leia este artigo e apavore-se. Quando se fala de casos como os das juízas, a reação imediata dos defensores é:  “Mas por que falar disso agora? A quem interessa? O que está por trás?”
O CASO DA JUÍZA Olga Regina de Souza Santiago, do Tribunal de Justiça da Bahia, é de dar medo em qualquer brasileiro que imagina estar sob a proteção da lei. A juíza e a personagem central de uma história de negação absoluta de justiça – não se trata de injustiça, exatamente, mas de recusa do Estado em submeter um de seus agentes às leis  que valem  para o resto da população, prática que costuma ser encontrada apenas nos países mais totalitários do mundo. O que houve? Houve que a doutora Olga, em pleno exercício de sua função, recebeu dinheiro de um traficante de drogas colombiano como pagamento de propina para deixá-lo fora da cadeia – ela não foi, nem será punida por isso.
A juíza já vinha sendo investigada desde o distante 2007; agora, após quase dez anos de “processo disciplinar” e com todas as provas possíveis, de gravações de conversas a comprovantes de transferência bancária, o Conselho Nacional de Justiça declarou, enfim, que ela é culpada de corrupção passiva e outros crimes – e como única punição para isso deve se aposentar, com vencimentos integrais. O mais apavorante é que não houve nenhum favor especial para a doutora Olga, longe disso; apenas se aplicou o que a Justiça brasileira, desde 2005, considera ser a lei. É ou não para assustar?
Vamos falar as coisas como elas são: uma criança de 7 anos, ao ouvir uma história como essa, sabe que o final está errado. Como a Justiça pode decidir que alguém cometeu um crime e, exatamente ao mesmo tempo, não mandar para a cadeia quem praticou o crime?  Por mais respeito que se tenha pelos argumentos que tentam explicar tecnicamente a situação, quando apresentados pelos maiores cérebros jurídicos do país, está acima da moral comum,  entender que possa estar correto na recusa de aplicar as leis criminais a um cidadão pelo simples fato de que ele é um juiz de direito. Pois foi precisamente isso que aconteceu.
Qualquer outra pessoa, tendo feito o que a juíza Olga fez, seria condenada a até doze anos de prisão, pena agravada de um terço, pelo Artigo 317 do Código Penal Brasileiro; mas o máximo de castigo que se aplica a ela é que, deixe de ser juíza ao mesmo tempo. E mais: continuará recebendo o salário inteiro, pelo resto da existência (no seu caso, não se sabe  exatamente  qual  será  o  custo  disso para  o  contribuinte, que não cometeu crime algum, mas pouco não vai ser; já podem ir contando com uns 40 mil reais por mês,  pelo menos).
O pior de tudo é que não se trata de uma exceção; essa é a regra, e, se a regra é essa, está claro que o aparelho da Justiça Brasileira parou de funcionar como um sistema lógico. Não pode existir lógica quando o CNJ, o órgão de controle mais elevado do Poder Judiciário, aceita tomar decisões dementes. O resto, para 99%  dos seres humanos normais, brasileiros, é pura tapeação – de novo, com todo respeito. Quantos magistrados brasileiros estariam dispostos a admitir que existe alguma coisa insuportavelmente errada num sistema em que acontecem fatos como esse? O que temos aqui é uma tragédia permanente.
O CASO DA JUÍZA Clarice. Quase um mês antes da decisão sobre a juíza Olga Santiago, o mesmo CNJ resolveu que outra juíza, Clarice Maria de Andrade, do Pará, deve ficar dois anos afastada das funções, por ter se recusado a atender, também em 2007, a um pedido para retirar de uma cela do interior do estado, onde estava presa ilegalmente, uma adolescente com 15 anos de idade. Durante mais de vinte dias, a menina foi brutalmente torturada pelos demais presos, até, enfim, ser retirada dali – e, por causa disso, a juíza Clarice recebeu a aposentadoria compulsória em 2010. Achou que era uma injustiça. Recorreu da decisão, foi desculpada pelo Supremo Tribunal Federal  e agora recebe do CNJ a determinação de ficar afastada por dois anos – ou seja, nem aposentada ela acabou sendo. Mas ainda assim não está bom: a juíza Clarice vai recorrer da decisão, pois não aceita nem mesmo esse curto afastamento do cargo.
A Associação dos Magistrados Brasileiros manifestou-se a seu favor, publicamente.  Essa é a realidade. Simplesmente não há,  para os juízes, sentença contrária, pois mesmo quando são condenados, a decisão, na prática, é a favor – e ainda assim eles recorrem. O balanço final é um horror. De 2005 para cá, o CNJ examinou 100 casos de magistrados e todo tipo de acusação: corrupção, principalmente, sob a forma de venda de sentenças, mas também homicídio qualificado, extorsão, peculato, abuso sexual, e por aí afora.  Cerca de 30% dos casos acabaram em absolvição; nos restantes, a punição mais grave foi a aposentadoria compulsória ou, então, a aplicação de penas como “disponibilidade do cargo, censura ou advertência”. Há um ou outro caso, raríssimo, de prisão, é quando o processo corre fora do nível administrativo – e isso é tudo. O contribuinte banca dezenas de milhões com essas aposentadorias. Não há um cálculo exato de quanto, mas é caro, pois em nenhum estado brasileiro a média salarial dos magistrados é inferior a 30 mil reais por mês e em outros estados pagam mais, ela passa dos 50 mil.
É aí, nos ganhos dos juízes – além de procuradores e promotores de justiça --, que está outra aberração em estado integral. A Justiça brasileira gasta cerca de 80 bilhões de reais por ano, 90% dos quais vão direto para a folha de pagamento, que, pelas últimas contas oficiais, sustenta mais de 450.000 funcionários. A qualidade do serviço que presta é bem conhecida por todos. O gasto, porém, é um dos maiores do planeta. Cada um dos 17.500 juízes brasileiros custa em média 46 mil reais por mês, ou mais de meio milhão por ano. Em que outra atividade o custo médio do trabalho chega a alturas parecidas? Para os desembargadores à frente de tribunais de Justiça, essa média passa dos 60 mil reais por mês, e ainda assim estamos longe do pior.
É comum nas Justiças estaduais e na federal, salários mensais de 100 mil reais ou mais. O senador Renan Calheiros, que quer examinar melhor o assunto, cita muito o valor de 170 mil reais, e há casos comprovados de 200 mil reais ou mais. Como pode estar justo uma coisa dessas? Nossos juízes, que se dizem cada vez mais preocupados com a justiça social, parecem não perceber que estão sendo beneficiados por uma das situações de concentração de renda mais espetacular do mundo, resultado da distribuição simples e direta do dinheiro público a uma categoria de funcionários do Estado. Faz sentido, numa sociedade como a do Brasil? Não faz, mas é proibido tocar no assunto. Quando nos lembramos de casos como os das juízas Olga e Clarice, a reação imediata dos defensores do sistema é perguntar: “Mas por que tocar nessas histórias justo agora? O que há por trás disso? A quem interessa o assunto?”. Da mesma maneira, criticar as “dez medidas anticorrupção” tornou-se uma blasfêmia. Espalha-se a ideia de que ações  como a do senador Renan em relação aos salários, e as de outras políticas que pensam numa lei de responsabilidades com sanções mais severas para o abuso da autoridade, não valem nada, porque são feitas com más intenções; o que eles propõem pode até ser correto, mas seus objetivos finais são suspeitos. É tudo uma conspiração para “abafar a Lava Jato”. Não é essa a realidade que os militantes do Judiciário intocável aceitam; querem tudo exatamente como está. O resultado é, e continuará sendo a situação aqui descrita.
Eu, Jc, respondo a pergunta acima, dizendo que o assunto interessa a todos nós que bancamos do nosso bolso (como diz Heródoto Barbeiro) essas anormalidades financeiras, e, no meu entender, pergunto: “Por que não é cumprida no Judiciário e no Legislativo, a lei que determina que ninguém pode ganhar mais do que o salário de um Ministro do STF?”. Esse é o Brasil em que vivemos, cheio de corrupção, impunidade, mordomias e privilégios para algumas milhares de pessoas, enquanto milhões de outras pessoas trabalham, suam as roupas, sofrem e passam dificuldades, para sustentar essa casta de sanguessugas.

Fonte:
Revista “Veja” nº 2.505 – 23/11/2016
Artigo de J. R. Guzzo.
+ resposta a pergunta, questionamento,
e a situação em que vivemos.

Jc.   ( ortsac1331@gmail.com )

São Luís, 30/01/2017

COMO PRESERVAR A NATUREZA




  O Brasil possui uma das biodiversidades mais rica do mundo, onde existem as maiores reserva de água doce do planeta, uma em cada 10 espécies de plantas ou animais existentes, e um terço das florestas tropicais que ainda restam.
A preservação e a conservação da natureza é um dos principais assuntos da atualidade, sendo discutidas por governos, empresas, organizações não governamentais e ainda pela sociedade civil organizada, onde está representada a população brasileira. As florestas fornecem tantos benefícios para nós, diretos e indiretos, que os especialistas costumam dividi-los em quatro tipos, chamados de serviços ambientais ou ecossistêmicos, a saber:
Reguladores: As florestas realizam processos vitais e raramente recebem qualquer reconhecimento, como a proteção dos rios, a regularização do clima e das chuvas, o fornecimento do oxigênio e a retirada do carbono da atmosfera.
Provisão: Elas fornecem bens diretos – frutos, óleos, madeira e fibras que resultam em alimentos e matéria-prima para produtos e indústrias, como a farmacêutica, de cosméticos e da construção.
De suporte: Elas fornecem também benefícios indiretos para os seres humanos, como a formação dos solos, e o crescimento das plantas e promovem o equilíbrio dos ecossistemas.
Culturais: Representados no turismo, nos esportes, no lazer e nos bens  – recreativos estéticos e até espirituais – que são fornecidos pelas florestas, em função de nossa ligação com elas.
Para que as florestas e matas continuem garantindo esses essenciais serviços e não virem apenas madeira e carvão, os especialistas recomendam preservar a Natureza. A forma como ela é tratada vai determinar a extensão dos serviços ambientais e como eles serão transformados em benefícios econômicos e sociais. Boa parte do trabalho de manejar e preservar esses recursos recai sobre poucos indivíduos, enquanto os benefícios que traz são públicos e amplos para a sociedade. Seja você um defensor da Natureza.
Algumas décadas atrás, a Amazônia era uma paisagem plena de exuberante beleza natural. Entretanto, aos poucos, ela foi sendo invadida e agredida por gananciosos que a estão transformando. Estão desmatando a floresta para implantarem a exploração da madeira, dos recursos naturais, trazendo a reboque a criação de gado, a plantação de soja, o trabalho escravo e a invasão das terras indígenas e dos seus habitantes.
O ser humano destrói a natureza por ignorância, pois, não sabe os riscos que corre com a sua destruição, e também por interesses. Pensam apenas em se darem bem de qualquer jeito, esquecendo-se das consequências disso para o futuro, achando que nada acontecerá com ele e seus familiares, porque quaisquer que sejamos os resultados negativos, só acontecerão num futuro longínquo e seus descendentes não sofrerão as consequências. Vemos também o descaso e a falta de interesse das autoridades, que não se importam com o que acontece com o meio ambiente, achando que não é de sua responsabilidade. Observamos, então, em contrapartida, que a natureza está dando a resposta a tantos abusos e agressões que ela vem sofrendo durante séculos.
Praias sujas e poluídas é problema de quem vai tomar banho ou mora próximo; manguezal destruído não lhes faz falta; que lhes importa se amanhã não houver peixes e crustáceos. Poderão comprar filé para satisfazê-los. Os pobres que catem no lixo o que eles rejeitam. Proteção para as encostas, limpeza das galerias, canais e rios para evitar enchentes, para quê? Se cada um deles se encontra na sua mansão protegidos com suas famílias.
Por tudo isso, para preservarmos a natureza, é fundamental que a educação ambiental comece na família e na escola, e que cumpram as autoridades, o seu papel de proteção à natureza. A cada dia a natureza produz o suficiente para a nossa carência. Se cada ser humano tomasse apenas o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza e ninguém morreria de fome.
Atualmente, muito se tem falado sobre a reciclagem, o desperdício de água e luz e com a qualidade do ar. Entretanto, muitas pessoas pensam que o cuidado com a natureza é obrigação apenas dos governos, e não fazem nada para ajudar. Pois saiba que você com medidas simples faz a diferença. Veja as ações para colaborar com a natureza, evitando o desperdício e ainda pode economizar:
Água: Você sabia que...
- lavar a louça com a torneira aberta, vai gastar 100 litros de água;
- escovar os dentes e a torneira aberta, gasta cerca de 80 litros;                                                                                                
- lavar o carro  por 30 minutos, o consumo é de 560 litros de  água;
-lavar a calçada com mangueira, por 10 minutos, 280 litros de água;

Outras dicas:
-juntar as roupas a lavar e passar economiza agua, luz e tempo;
-durante o dia não deixe as luzes acessas, utilizando a luz natural;
-não coloque alimentos quentes dentro da geladeira e sempre que necessário, pois assim estará economizando energia;
-prefira pratos e copos de louça, o plástico descartável é um dos maiores poluidores e demora a se decompor.

Para que não sejamos prejudicados pelas nossas próprias ações, devemos cuidar das nossas atitudes para com o meio ambiente e procurar preservar a natureza para nosso próprio bem. Nas cidades onde existem rios e praias, é aconselhável mantê-las limpas para podermos utilizá-las, sem prejudicar a nossa saúde a do nosso cônjuge e dos nossos filhos e netos. Se assim não fizermos estamos sujeitos a contrair doenças com o nosso proceder.
Você já parou para pensar sobre o que acontece com o lixo que jogamos nos rios, nas praias e no mar?  Isso pode resultar na matança dos peixes e aves e ainda resultar em centenas de anos de poluição para o meio ambiente, prejudicando todos os que se servem dos rios e das praias para o lazer e o banho.  Lembre-se de que, ao recolher o seu próprio lixo e dar-lhe a destinação certa, você estará garantindo a sua saúde e dos seus entes queridos.  Quando você for a uma piscina, um rio ou à praia, em lazer com a sua família, tenha o cuidado de levar sempre uma sacola plástica para recolher o seu lixo e evitar a contaminação dos locais.
Assim fazendo você estará demonstrando que se preocupa com a natureza e evitando que ela se contamine e continue sempre limpa. Para que você tenha uma noção da poluição proporcionada por alguns produtos, veja a duração que eles levam para se decompor:
Ponta de cigarro =  5 anos.   Camisinha =  300 anos.     Chiclete =  5 anos.    Copo plástico =  50 anos.    Fralda descartável = 1 ano. Garrafa plástica =   400 anos.  Isopor =  8 anos.    Jornal = 6 meses. Latinha =  20 anos..   Linha de nylon = 50 anos   Papel =  6 meses. Palitinho = 6 meses.  Pano = 9 meses  Pedaço de madeira = 10 anos.   Prancha de isopor = 80 anos.  Pneus = 600 anos.  Saco plástico =  100 anos.   Tampinha =  150 anos.  Vidro =  4 mil anos.
Se você é fumante e ainda não conseguiu se livrar desse vício tão prejudicial à saúde que polui a atmosfera, não fume dentro de casa para não transferir esse problema para os seus familiares. O vício do fumo começa geralmente na adolescência, como um motivo de afirmação junto ao grupo. Essa experiência, nessa fase, poderá se transformar em um vício que às vezes leva até a morte prematura.
Quando eu me casei pela segunda vez, minha esposa fumava e dizia que era por esporte e que deixaria de fumar assim que quisesse. Durante o período em que ela foi fumante eu não permitia que fumasse dentro de casa e nem no carro, para evitar que eu aspirasse a fumaça e fosse prejudicado na minha saúde. Certo dia, eu disse a ela que eu já fora solteiro, noivo, casado, desquitado, divorciado e estava casado novamente, faltava apenas ser viúvo, e que se ela continuasse fumando, possivelmente eu seria o seu viúvo, apesar de eu ter a idade de 80 anos e ela apenas 56 anos.
Ela ficou tão impressionada e com receio de morrer que tomou uma atitude: Apanhou a carteira de cigarros e a jogou fora. Desse dia em diante não mais fumou. Depois de algum tempo sem fumar foi que ela tomou conhecimento do incômodo que representa uma pessoa fumando junto a outras que não têm esse vício. Hoje ela não suporta que fumem perto dela. O mesmo aconteceu com sua irmã que também era fumante.  A natureza, eu, minha filha, meus netos, agradecemos pela atitude que elas tomaram, abandonando o cigarro. 
Quando você estiver fora de casa, nunca jogue papel, plásticos ou outro qualquer objeto descartável na rua, pois, eles podem ser levados pela chuva até os bueiros, entupi-los ou serem levados pelos esgotos para o mar, onde estarão poluindo a natureza. Procure um coletor de lixo (reciclável se houver) para colocar o que você deseja descartar e ele ser reaproveitado posteriormente.
Muitas outras medidas de preservação da natureza são necessárias para que tenhamos um ar saudável, uma água potável excelente e um ambiente sadio e agradável. Basta apenas que tenhamos consciência de que devemos contribuir para preservar a Natureza.

Fonte:
Revista “Cláudia”- 09/2011 – Revista “Máxima”-01/2003                                                                                                                                                          
Internet – Preservando a Natureza
+ acréscimos e modificações.

Jc.
S. Luís, 25/02/2017