sexta-feira, 20 de setembro de 2019

A CORRUPÇÃO CULTURAL NA SOCIEDADE BRASILEIRA




 
O país vive um momento histórico, assolado pela corrupção  que nos atinge e nos coloca no pódio de uma crise sem precedentes nunca antes vista, e com rumos incertos onde vivenciamos dificuldades a cada dia. Nessa expectativa de “sairmos dessa”, nos resta a esperança de que ainda podemos sonhar com uma saída heroica, baseada na superação do brasileiro em escapar das dificuldades sem maiores lesões. É dito á tempos que “a ocasião faz o ladrão”, e é inegável a verdade desse ditado. Mas no caso brasileiro, qual o motivo para a pessoa política, se corromper? Para responder a essa pergunta, temos primeiramente que definir o que é corrupção.
Corrupção do latim  (: Corruptus – “despedaçado” ou em outra acepção, “pútrido”, é o ato de se corromper, ou seja, obter vantagem indevida, seja pelo abuso, por ação ou omissão, observando-se  a satisfação do benefício próprio, a despeito do bem comum. A corrupção não é só política, e nem sempre só envolve dinheiro. Existem três formas de se corromper:  1ª Pelo abuso; 2ª Pela omissão; e 3ª Pelo desvio.
O abuso, que é tido como normal pela sociedade brasileira hierarquizada pode ser representado pela frase: “Você sabe com quem está falando?”. Trata-se de um traço autoritário da sociedade brasileira. Ela funciona para demarcar diferenças e posições hierárquicas. O seu uso pode ser traduzido como: “respeite-me, pois não sou do seu nível”, ou ainda “nós não somos iguais”. A partir da famosa frase de Maquiavel: “Favori agli amici, nemici dela legge (aos amigos favores, aos inimigos a lei) representa bem esse abuso de um poder que deveria servir para  manter o bem comum, e é usado, na verdade, como pressuposto de superioridade daquele que o detém.
A omissão,  é, talvez, a forma de corrupção mais vista na nossa sociedade. Omitir-se é deixar de fazer ou dizer algo que deveria ser dito, deixando como certo, o errado prosseguir ininterrupto. Todo brasileiro se omite. Deixamos de denunciar tudo o que vemos de errado; deixamos de ajudar aqueles que necessitam de nossa ajuda; deixamos de devolver aquilo que sabemos que não é nosso, entre outras omissões comuns. Não só não denunciamos, mas até continuamos votando naqueles que se corrompem escrachadamente.
O desvio é relacionado ao abuso em partes. É quando devida função ou recurso, seja ele público ou privado, é desviado por aqueles que o administram para se beneficiarem. É como o administrador que desvia para si o patrimônio daquilo que administra, ou o político que dá cargos de confiança para parentes. É o uso do patrimônio alheio que administra para si.
Podemos relacionar as três modalidades de ação aos costumes tupiniquins modernos, que desobedecem todos os seus deveres, a favor de beneficiar-se; mas que sempre requer seus direitos  baseando-se no ordenamento jurídico. É como uma relação de dualidade entre o Legal e o Ilegal, ou do jovem delinquente que reclama dos abusos da polícia e também do criminoso que anseia pelos seus direitos humanos, e que é negado às suas vítimas. Provavelmente ninguém parou para pensar quanto afeta na sociedade essa mentalidade anêmica, essa carência de preceitos morais e éticos, sempre em busca da vantagem própria. É a “Lei de Gérson” aplicada, talvez, uma frase infeliz do ex-jogador para o momento, mas que reflete em totalidade como funciona a política no Brasil, até porque fazer política não é exclusividade parlamentar, mas um dever de todo cidadão, segundo disposto no parágrafo único do Artigo 1º da Constituição Federal. “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
Aqueles que nos representam no Palácio do Planalto, nos Ministérios,  no Congresso e nas Autarquias, vieram de nós, por nós e para nós, e representam não apenas como pessoas políticas que nos governam, mas como membros do POVO BRASILEIRO, como nós, aos quais confiamos os nossos direitos, nossas garantias e nosso patrimônio; ou seja, se elas são corruptas, são frutos da nossa sociedade, infelizmente, ainda corrupta e “malandra”.
Fonte:                                                                                                      
Jornal “São Luís” – edição de agosto/2016
Autor: Felipe Pires Morandini
+ Pequenas modificações

Jc.
São Luís, 15/10/2016
Refeito em 18/9/2019

A CARIDADE




 
Na era antes do Cristo, os povos não conheciam o significado da palavra Caridade. Utilizavam o termo “esmola” para definir a doação de algum bem material dado a outra pessoa.

Existia entre os hebreus, um código moral recebido por Moysés, chamado “Decálogo” ou “Dez Mandamentos”, que determinava o “Amor a Deus sobre todas as coisas”, e outras leis menores que regulavam as relações entre as pessoas, isto porque, os povos daquela época, eram primitivos demais e não estavam preparados para melhores e elevados conhecimentos.

Com o advento de Jesus, o auxílio proporcionado por Ele, às outras pessoas, tomou o nome de Caridade, e passou a ser definida como uma forma de amor ao próximo; não mais como simples esmola. Esmola, filantropia e Caridade são três coisas distintas. A esmola é uma doação material, geralmente passageira, sem compromisso com as causas que levaram a criatura a esmolar. Já a filantropia, que está associada a um processo de doação, auxilia a pessoa a alcançar outro nível da sua situação de miséria. Portanto, esmola é pura doação; filantropia é promoção, maneira de melhorar o ser humano.

A Caridade é mais de ordem espiritual. Pode ela valer-se de situações materiais como a esmola ou a filantropia. A Caridade é benevolência, é indulgência e perdão; é um conjunto de sentimentos que brotam do íntimo, irradiando e envolvendo as pessoas e seres, objeto da ação. Para dar esmola ou fazer filantropia, necessitamos de recursos materiais. Para fazer a Caridade necessitamos abrir nossa alma e permitir que nosso sentimento atue efetivamente em favor do próximo. Por esse motivo, a Doutrina dos Espíritos coloca a Caridade como condição essencial para nos aproximar de Deus. Jesus serviu-se da Caridade para nos ensinar como proceder para com nossos irmãos, por muito nos amar.

O que compreendemos como Caridade? – Ajudar, acolher, abrigar, compartilhar, criar condições de melhoria, oferecer o ombro amigo, trabalho, dinheiro? - É certo que qualquer dessas atitudes poderá ser vista como Caridade, mas o quer torna cada uma dessas ações uma atitude de Caridade? – Não basta apenas a ação; ela terá que ser acompanhada da doação do nosso sentimento, do envolvimento com o outro. Não basta dar, ou mesmo, criar uma obra filantrópica; é preciso dar-se, se doar, como espírito que somos na caminhada evolutiva.

Também, para fazer Caridade, como para tudo em nossa existência, não basta apenas ter boa-vontade, tempo ou dinheiro. É preciso a abnegação e o sentimento fraterno daquele que pratica a ação caridosa. Se houver necessidade de ser mantida por longo tempo, seremos capazes de realizá-la?  Quantos de nós teremos de investir no trabalho de ajuda, sem deixar de nos envolver com o nosso trabalho renumerado e com a nossa família? Essa nossa ação em benefício do próximo, está amparada no sentimento de servir, ou será apenas um impulso momentâneo? Não será apenas para que os outros tenham conhecimento da nossa “bondade”? – Nunca esqueçamos de que, apenas amando e auxiliando desinteressadamente o nosso próximo, é que  seremos felizes na nossa ascensão para Deus.

Historicamente, a prática da Caridade, é usada no interesse da acomodação social, isto é, leva os ricos a minorar o sofrimento dos pobres, para que estes, não se rebelem contra as injustiças que lhes são impostas, enquanto os ricos aplacam suas consciências, na acomodação de se sentirem aprovados pelo padrão ético vigente. Era assim no passado, assim continua até hoje. Nas épocas de calamidade pública, surgem essas atitudes até nas classes governantes; mobilizam-se a sociedade para fornecer alimentos, remédios, roupas, etc., a uma população de trabalhadores, sem trabalho. Precisam eles de esmolas ou de uma infraestrutura social que lhes possibilitem terra ou trabalho para viverem com dignidade? Nessa paisagem sócioeconômica, às vezes mascarada de cristã, a Caridade adquire o caráter de doação material.  Eis porque até hoje as ideias de Caridade se confundem com a esmola que é uma doação descompromissada e sempre humilhante das sobras dos que têm fartura.

Jesus ao dizer: “Não saiba a mão esquerda o que dá a mão direita”, significa que não devemos  ficar murmurando arrependidos, sobre o bem que tivéssemos feito ao nosso semelhante. Sobre esta recomendação, lembramos do caso relatado por Machado de Assis, a respeito de um rico comerciante e um modesto camponês, na Rússia. “Seguia a cavalo o rico comerciante, quando de repente o cavalo disparou a correr. Nada detinha o seu galope e o comerciante pensou que ia morrer. Se caísse, a sua cabeça bateria nas pedras e a morte viria a seguir... Eis então que surge um camponês que, corajosamente arriscando sua vida, se coloca a frente do animal, segura-o pelo cabresto e o faz parar de correr. Foi um milagre! – O comerciante agradecido, retira da carteira uma nota de mil rubros, passando-a ao camponês. – O coitado quase caiu de susto, pois nunca vira uma nota daquele valor! – Em seguida saiu pulando feliz, no rumo da choupana a mostrar para a mulher e o filho, a dádiva recebida. Mil rubros, uma fortuna! – “O comerciante ao vê-lo partir feliz, começou a pensar sobre a doação: Acho que dei dinheiro demais... mil rubros? Por que não 500?  Ou mesmo 200? – Talvez o pobre infeliz ficasse contente com 100 ou até menos. Quem sabe com 10 rubros... afinal ele ganha por dia 5 rubros.  Acho que dei dinheiro demais, por pouca coisa e  foi embora arrependido.

Isso costuma acontecer com todos nós. Na hora do entusiasmo, nós damos generosamente. Depois nos arrependemos e começamos a sofrer.  Outro  exemplo
aconteceu com um rapaz que nunca era convidado para ser padrinho. Ele já estava ficando complexado. Todos eram convidados menos ele. Será que eu não sirvo para ser padrinho? – Um dia ele foi convidado e ficou muito feliz. Tão feliz que logo prometeu ao noivo dar uma geladeira de presente. Uma geladeira na época era um presente muito caro. Então ele se arrependeu, mas como tinha prometido teve que cumprir a promessa... e tome sofrimento.

Muitas pessoas acreditam que quem dá aos pobres empresta para Deus; mas costumam querer saber o que o beneficiado vai fazer com a doação. Por exemplo:  Um pedinte pede um real para comprar pão. Certas pessoas atendem ao pedido, mas logo advertem: “Olhe lá, estou dando para você comprar pão; não vá gastar com outra coisa, ouviu?”

Outro exemplo diz respeito a um mecânico que também era médium. Ele era um bom operário e tinha uma boa assistência espiritual.  Como sempre acontece com médiuns assim, nasce logo a adoração e surgem as pessoas interessadas nos favores dos mentores espirituais, que envolvem o médium, o bajulam, o elogiam, o presenteiam e acabam se tornando donos dele. Querem utilizá-lo a qualquer hora, para resolverem seus problemas. Com isso vai-se a disciplina na assistência mediúnica e na profissão que lhe garante o sustento da família, que fica sacrificada. Os seus assistidos, para tê-lo permanentemente à disposição, lhe sugerem deixar a profissão de mecânico, que eles lhe garantem um salário.  E assim foi feito, e cada um dos favorecidos ajudava com uma parcela do salário ajustado. No princípio funcionou. Porém, com o passar do tempo, cada um foi deixando de contribuir, e o mecânico sem a ajuda e sem o trabalho que perdeu, logo as dificuldades aparecerem; o aluguel atrasou, a comida faltou, a luz foi cortada e as necessidades se instalaram. Ele passou então a cobrar pelos serviços mediúnicos, em desacordo com as recomendações de Jesus que disse: “Daí de graça o que de graça recebeis”, e em pouco tempo ele é abandonado pelos seus guias espirituais e a desmoralização se apresenta. Os próprios assistidos de outrora que tanto o bajulavam, são os primeiros a falar mal dele abertamente. A obsessão se instala e o sofrimento se faz presente, pelo indevido uso dos dons divinos, causados pela imprevidência.

Pessoas há que dão uma oferta à Igreja, uma contribuição a uma instituição beneficente e tratam logo de fazer uma “fezinha” nas loterias, pensando que vão ter a recompensa divina, ganhando o primeiro prêmio. Outras pessoas usufruem dos bens terrenos com que foram beneficiados sem se importarem com as necessidades dos outros, que são seus irmãos, e só se lembram de doar alguma coisa, na hora em que estão próximos da morte, quando não podem mais se servir da fortuna. Fazem então um testamento deixado um tanto para o Asilo, outro tanto para o Orfanato, para a APAE e outras entidades... e fazem isso porque não podem levar consigo os bens materiais.

Na primeira Epístola aos Coríntios, Paulo nos dá preciosos ensinamentos ao dizer: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos Anjos, ainda que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios, toda a Ciência, e tivesse toda a fé, até o ponto de transportar montes, se eu não tiver Caridade, eu não sou nada.”

A Lei nº 5063 instituiu o DIA DA CARIDADE, a ser comemorado anualmente no dia 19 de julho, com o objetivo de difundir e incentivar todos, à prática da solidariedade entre os brasileiros e os demais povos aqui domiciliados. O dia 19 de julho representa o reconhecimento oficial da sublimidade contida nos ensinamentos de Jesus, e se constitui um marco de uma nova era de entendimento e de boa vontade entre as pessoas. Estabelece o texto da lei: Art.2º “A organização ficará a cargo do Ministério da Saúde, Educação e Cultura, constando obrigatoriamente de visitas a hospitais, casas de misericórdia, asilos, orfanatos, creches, presídios, e os demais lugares onde a necessidade e a dor se façam presente.” Essa lei porventura está sendo cumprida?  Eu que fui dirigente de uma entidade beneficente por três anos, nunca recebemos uma visita referente ao cumprimento dessa lei. É bem verdade que a Caridade não se tornará num passe de mágica, uma instituição nacional, só porque o Governo Federal estabeleceu mais um “dia” no calendário das datas comemorativas do país. Percebe-se isso, ao ver que a humanidade não se tornou mais fraterna por sido designado o dia 1º de janeiro, como o dia consagrado à Confraternização Mundial.

É vigorosa no Evangelho, a idéia de que os bens da Terra devem ser regidos pela “boa vontade entre as pessoas”. Não são condenadas as riquezas como recursos da existência na Terra, mas sim, o egoísmo e a usura com que os ricos fazem dela. Não faz parte da essência cristã, a doação pura e simples da doação para aplacar a fome, continuando o rico mais rico e o pobre mais miserável, com todo o cortejo de carências.

Os espíritas têm um movimento de anos de ação filantrópica e o fazem de forma espontânea, séria e cristã, é afirmação do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, idealizador da campanha “Ação pela Cidadania e pela Vida”. A grande legenda espírita “Fora da Caridade não há salvação”, penetrou nos corações dos espíritas, motivo pelo qual a caridade cristã, sobretudo a assistência social, teve seu ponto alto aqui no Brasil, com a disseminação da Doutrina dos Espíritos, que começou no século passado, com a assistência aos necessitados, efetuada pelo Dr. Bezerra de Menezes, chamado de “o médico dos pobres”, grande incentivador da Caridade. O seu exemplo foi seguido posteriormente por diversos espíritas como Cairbar Schutel, Eurípedes Barsanulfo, Anália Franco, Frederico Figner, Meimei, Francisco Candido Xavier, Jerônimo Mendonça, Divaldo Pereira Franco, Raul Teixeira, e tantos outros anônimos, que levantaram e levantam bem alto a Caridade, em nome de Jesus e da Doutrina  dos Espíritos.

Existe também a assistência social, praticada em toda parte, que é realizada por profissionais, como: médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiras e outras categorias, que recebem o pagamento pelos seus serviços assistenciais prestados, em nada relacionado com a prática da Caridade, a não ser em raríssimas exceções.

Hoje em dia, já despontam projetos de grande alcance social, promovidos pela Unicef, órgão da ONU para a infância, que trabalha reabilitando a sociedade por meio da criança, indo além do prato de comida. Esse movimento social ainda é insuficiente face as grandes necessidades mundiais, o que convoca os espíritas a participar isoladamente ou nos Centros Espíritas, dos projetos assistenciais. Lembrando que, para o Espiritismo, a Caridade vai muito além do auxílio material. A verdadeira Caridade é aquela que fazemos quando doamos além da ajuda e da palavra, damos também de nós mesmos; o nosso gesto de fraternidade é acompanhado do nosso sentimento, do nosso amor de cristão. A prece, o passe que proporcionamos aos nossos irmãos necessitados e sofredores, é uma forma de Caridade maior, que nos proporciona o bem estar íntimo. Dinheiro nenhum compra a alegria e a satisfação que sentimos quando praticamos a Caridade.

O religioso, seja ele qual for, que tomando conhecimento dos ensinamentos de Jesus, não procura realizar a transformação de pensamentos e atos e não passa a exercer a Caridade, para com seus semelhantes,, apenas está se rotulando de cristão, pois o verdadeiro religioso é renovação, é amor ao próximo, pois “É dando que se recebe”, como bem disse Francisco de Assis.

Jesus que nasceu e viveu pobre, que não tinha sequer uma pedra onde repousar a cabeça, conforme afirmou, foi o primeiro a praticar a Caridade e o que mais a exemplificou. Distribuiu a Caridade a justos e injustos, bons e maus pecadores e publicanos, curou cegos, aleijados, paralíticos, leprosos; devolveu à vida para a filha de Jairo, o filho da mulher de Naim e a Lázaro, irmão de Maria e de Marta.

Portanto meus irmãos vamos seguir o exemplo de Jesus e cumprir com nosso dever, contribuindo com a nossa parcela, através da doação ou da nossa inscrição como sócio de uma entidade beneficente, para amparar os necessitados e sofredores. Também podemos doar um olhar de ternura, um gesto de compreensão, uma palavra de esperança, um abraço fraterno de irmão, um pão repartido, um remédio doado, uma roupa sem uso, uma ajuda dada com carinho, junto com um pouco de nós mesmos, faz bem ao nosso próximo, é verdade...  mais faz bem primeiro a nós mesmos. Vamos lembrar as palavras de Jesus quando disse: “Eu vos digo em verdade, quantas vezes o fizestes a um destes pequeninos necessitados e sofredores, foi a mim mesmo que o fizestes...”

A realidade é que quase sempre estamos a pedir para Deus, mas bem poucas vezes, nos lembramos de dar aos outros.  Quantas vezes já se lembrou de agradecer a Deus pela existência, pela família, pelas facilidades e dificuldades, pelo dia que passou sem anormalidades, quantas?  Quantas vezes durante a presente existência já praticou uma boa ação que lhe trouxe o bem estar?  Quantas vezes, já agradeceu aos seus entes queridos e lhes disse que os ama?  Quantas vezes, já procedeu mal e tentou se corrigir para que não voltasse a assim proceder?

A Caridade é o vínculo que nos aproxima de Deu e que a Paz do Senhor esteja em nossos corações...

Jc.
12/11/2008
Refeito em 18/9/2019