sexta-feira, 30 de novembro de 2018

A SOCIALIZAÇÃO DO CRIMINOSO E A DIMINUIÇÃO DO CRIME





 
Primeiramente somos a favor da Polícia pois é ela que nos protege e que investiga e prende os criminosos, e lamentamos que haja algumas brechas na Lei, de que se servem os maus advogados para usarem em benefício de seus clientes e soltá-los, trazendo uma situação infeliz para a população, que espera que a Justiça puna os infratores e os vê soltos.
No Brasil, os criminosos sentenciados são enjaulados em penitenciárias, em inatividade e sem condições de estudar ou aprender uma profissão, que permita a sua socialização quando do término da sua pena, a não ser em raríssimas exceções. Nessa condição, eles não se melhoram, pelo contrário, a ociosidade os faz mais revoltados e quando saem da prisão, não têm como  sobreviver e dão vazão aos seus instintos e voltam aos atos do seu costume anterior.
Se em vez de apenas o segregar da sociedade, a Lei lhe permitisse a oportunidade de algo de útil para si e a sociedade, através do aprendizado de uma profissão durante esse tempo, poderia ser ele socializado e voltar a ser um cidadão em vez de um ex-detento.
Para isso seria necessário algumas medidas:
1- A criação de penitenciárias longe das cidades, a fim de que o apenado não ficasse sujeito a ser influenciado ou a participar de algum movimento criminoso;
2- Essas penitenciárias teriam de ser construídas, além das celas e demais dependências indispensáveis, com oficinas diversas e outras atividades, com salas de aula para dar condições ao preso de se instruir e aprender uma profissão que lhe garantisse ao deixar a prisão, uma atividade que lhe proporcionasse o seu sustento;
3- Poderia o preso estudar e ainda trabalhar nos serviços internos e com esse trabalho, ganhar para ajudar a sua família ou criar uma poupança para ele, ao  sair da prisão poder usar;
4-  Os presos que tivessem cometido crime contra pais de família, teriam com seu trabalho, de ajudar a família da sua vítima.
 5- E ainda, com essa atividade ele poderia reduzir a cada três dias de trabalho, um dia da sua pena.  Essa medida viria a lhe estimular o trabalho, acabar com a ociosidade e melhorar o ambiente da penitenciária.
6- As saídas para visitar as famílias, seriam mais rigorosa e não poderiam ser concedidas tão fáceis e tantas como atualmente acontece, em que os presos saem e em sua maioria e não retornam para a cadeia.
7-  As penas deveriam ser cumpridas integralmente e, somente em casos especiais, após entendimentos de um conselho penitenciário,  poderiam ser reduzidas.
8- Os criminosos que fossem reincidentes e os de alta periculosidade seriam confinados em penitenciárias federais, onde o rigor da Lei determina condições especiais de prisão. Como a maioria deles é irrecuperável, as suas penas deveriam ser longas sem redução por qualquer motivo, a fim de que quando terminasse a pena, a situação já teria se mudado para melhor no país, e ele já estaria velho para querer continuar no crime, após tantos anos de prisão (possivelmente).
9- O indulto não poderia ser dado aos criminosos reincidentes, nem aos políticos corruptos, nem àqueles que tirassem a vida de pais de família e ainda aos que matassem pessoas no trânsito por motivos de bebidas.
10-  Se não forem cumpridas as penas e soltos os criminosos, para que servem tantos juízes, desembargadores e ministros que ganham fortunas? Se, são apenas para soltar os criminosos, então não precisam prender ninguém, ou a prisão é apenas para os ladrões de galinhas?
 
Jurandy Castro
São Luís, 21/10/2018


AS TRIBULAÇÕES





 
Muitas são as pessoas que estão passando por sofrimentos assim como muitas outras estão sofrendo dores!  O momento é de testemunhos de variadas ordens. É preciso fortalecer a nossa fé e acreditar na reencarnação que comprova a nossa imortalidade e nos permite resgatar faltas do passado. As tribulações são inúmeras para muitos.
Lembramos o Cristo Consolador, no “Evangelho Segundo o Espiritismo”, nas palavras do Espírito de Verdade, quando diz: “Venho ensinar e consolar os sofredores, venho lhes dizer que elevem sua resignação ao nível de suas provas, que chorem, porque a dor foi manifestada no Jardim das Oliveiras; mas que esperem, porque os anjos consoladores do senhor virão enxugar suas lágrimas.”
Jesus também sofreu, também chorou! E ele era um justo, o Espírito mais puro que desceu a Terra para socorrer os seres humanos e ensinar o Amor! A Doutrina dos Espíritos é o Consolador prometido, por ele que reergue o coração sofredor! Diz Léon Denis no livro “Depois da Morte”, que Eurípedes Barsanulfo ao ver Jesus chorando pelos que conhecem e não praticam o amor, ergueu a bandeira da caridade e do amor ao próximo até o último dia de sua existência terrena.
É pela provação, pelas enfermidades e pelos sofrimentos que, se sofrermos com resignação, que os caracteres e os sentimentos se harmonizam e libertam os fluidos grosseiros e inferiores que envolvem os que sofrem, e que não devem maldizer, recusando admitir que o sofrimento seja uma maneira de resgate e de evolução. A provação não é um mal, mas sim um bem que possibilita ao espírito galgar os degraus de evolução e avançar em direção as virtudes, retornando à casa do Pai, de onde se afastou no passado, por escolhas que o distanciou do amor.
Quando os ensinos de Jesus estiverem gravados no Espírito e vivenciados por ele, quando a reencarnação for aceita como uma dádiva, haveremos de ver nas pessoas, mais conformação, mais resignação e mais serenidade com menos queixas. Temos visto muitos em sofrimentos, ora morais, ora físicos, que estão dando verdadeiras lições para aqueles que os rodeiam. Quando a humanidade for melhor, haveremos de, nas próximas reuniões mediúnicas, ver que as comunicações de rebeldia ao sofrimento, de ódio e de vingança, irão desaparecer.
A hora é de testemunho, diante das inumeráveis dores que estão sofrendo os seres humanos! Tenhamos fé e vamos manter o facho da esperança aceso e não desanimemos! A tempestade de sofrimentos que se abateu sobre o mundo vai ser acalmada pela doce e suave presença do Mestre Jesus, que alivia os sofrimentos dos seus irmãos. Cada um de nós, cedo ou tarde, estará sujeito á provação, que faz parte deste mundo de provas e expiações. Devemos aceitar essa situação com dignidade e fé, pedindo a Jesus forças para ultrapassar essa situação, e por certo, ele nos ouvirá.
E o que é o sofrimento? Para cada um, de acordo com sua capacidade de pensar ou sentir.  Para uns, a perda de fios de cabelo é um tormento, para outros, a perda de um ente querido é um desastre, apesar de sabermos que o nosso ente querido não foi perdido, mas apenas voltou a ser Espírito; e para outro irmão com um câncer, em tratamento, sorri e canta as glórias de Deus. Quando a humanidade estiver evoluída, as expiações, os sofrimentos e as dores das pessoas, não mais existirão em virtude do mundo ter galgado a evolução,  passando de mundo de expiação e sofrimentos para um mundo de Regeneração, onde reinará a paz, a harmonia e o amor...  “Tudo passa”, foi o que respondeu Maria de Nazareth a Chico Xavier, quando este se encontrava com muitos problemas e sofrimentos. E ele teve a resignação de esperar a situação melhorar.

Fonte:
Jornal “O Imortal” – edição de 8/2018
Artigo de Jane Martins Vilela
+ Acréscimos e modificações.

Jc.
São Luís, 24/8/2018