Primeiramente
somos a favor da Polícia pois é ela que nos protege e que investiga e prende os
criminosos, e lamentamos que haja algumas brechas na Lei, de que se servem os maus
advogados para usarem em benefício de seus clientes e soltá-los, trazendo uma
situação infeliz para a população, que espera que a Justiça puna os infratores
e os vê soltos.
No
Brasil, os criminosos sentenciados são enjaulados em penitenciárias, em
inatividade e sem condições de estudar ou aprender uma profissão, que permita a
sua socialização quando do término da sua pena, a não ser em raríssimas
exceções. Nessa condição, eles não se melhoram, pelo contrário, a ociosidade os
faz mais revoltados e quando saem da prisão, não têm como sobreviver e dão vazão aos seus instintos e voltam
aos atos do seu costume anterior.
Se
em vez de apenas o segregar da sociedade, a Lei lhe permitisse a oportunidade
de algo de útil para si e a sociedade, através do aprendizado de uma profissão
durante esse tempo, poderia ser ele socializado e voltar a ser um cidadão em
vez de um ex-detento.
Para
isso seria necessário algumas medidas:
1-
A criação de penitenciárias longe das cidades, a fim de que o apenado não
ficasse sujeito a ser influenciado ou a participar de algum movimento
criminoso;
2-
Essas penitenciárias teriam de ser construídas, além das celas e demais
dependências indispensáveis, com oficinas diversas e outras atividades, com salas
de aula para dar condições ao preso de se instruir e aprender uma profissão que
lhe garantisse ao deixar a prisão, uma atividade que lhe proporcionasse o seu
sustento;
3-
Poderia o preso estudar e ainda trabalhar nos serviços internos e com esse
trabalho, ganhar para ajudar a sua família ou criar uma poupança para ele,
ao sair da prisão poder usar;
4- Os presos que tivessem cometido crime contra
pais de família, teriam com seu trabalho, de ajudar a família da sua vítima.
5- E ainda, com essa atividade ele poderia
reduzir a cada três dias de trabalho, um dia da sua pena. Essa medida viria a lhe estimular o trabalho,
acabar com a ociosidade e melhorar o ambiente da penitenciária.
6-
As saídas para visitar as famílias, seriam mais rigorosa e não poderiam ser concedidas
tão fáceis e tantas como atualmente acontece, em que os presos saem e em sua
maioria e não retornam para a cadeia.
7- As penas deveriam ser cumpridas integralmente
e, somente em casos especiais, após entendimentos de um conselho
penitenciário, poderiam ser reduzidas.
8-
Os criminosos que fossem reincidentes e os de alta periculosidade seriam
confinados em penitenciárias federais, onde o rigor da Lei determina condições
especiais de prisão. Como a maioria deles é irrecuperável, as suas penas
deveriam ser longas sem redução por qualquer motivo, a fim de que quando
terminasse a pena, a situação já teria se mudado para melhor no país, e ele já
estaria velho para querer continuar no crime, após tantos anos de prisão
(possivelmente).
9-
O indulto não poderia ser dado aos criminosos reincidentes, nem aos políticos corruptos,
nem àqueles que tirassem a vida de pais de família e ainda aos que matassem
pessoas no trânsito por motivos de bebidas.
10- Se não forem cumpridas as penas e soltos os
criminosos, para que servem tantos juízes, desembargadores e ministros que ganham
fortunas? Se, são apenas para soltar os criminosos, então não precisam prender
ninguém, ou a prisão é apenas para os ladrões de galinhas?
Jurandy
Castro
São
Luís, 21/10/2018