A Profecia de Chico Xavier para 2019 – Para ler, reler, refletir e meditar!
Em razão da gravidade do
assunto, trazemos aos leitores da “Folha Espírita” a revelação feita
pelo mais importante médium da história humana, Francisco Cândido Xavier,
a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo
(MG), e da Editora Vinha de Luz, de Belo Horizonte (MG), em 1986, sobre o futuro
que está reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos
anos.
Estou aqui na condição de
um carteiro, melhor dizendo, de um
mensageiro a quem fosse confiada a tarefa de entregar determinada notificação
por ordem de uma autoridade superior. Consciente da importância do que
me foi confiado às mãos, entrego-o hoje em sua completude aos nossos irmãos
em humanidade, na certeza de que estou cumprindo um dever e nada mais. O
seu conteúdo não foi lavrado por mim e sim pelo maior médium que a humanidade
conheceu desde os tempos do Cristo, que foi Chico Xavier.
O tema da transformação da Terra de mundo
de expiação e provas, para mundo de regeneração, levantado pelo próprio
codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, sempre interessou e intrigou
Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo
(MG).
Geraldo, com 19 anos de idade, já tendo
lido e estudado toda a obra de Kardec, conheceu o médium Chico Xavier,
amigo da família desde os tempos de sua meninice em Pedro Leopoldo. “Naquela
época, como já havia ouvido inúmeros casos relativos à sua mediunidade e
caridade para com o próximo, tinha muita vontade de conhecê-lo e ouvi-lo
pessoalmente, o que de fato ocorreu em outubro de 1981, em São Paulo”,
lembra Geraldo Neto. A partir daquele primeiro encontro, uma grande afinidade
os ligou, conforme narra, o que fez com que ele o visitasse regularmente
em Uberaba, acompanhado de familiares.
A partir de então, passou
a desfrutar de uma intimidade maior com Chico, visitando-o com mais
frequência e hospedando-se em sua residência. “Posso dizer que essa época
foi para meu coração um verdadeiro tesouro dos céus”. Recordo-me até hoje
daqueles anos de convivência amorosa e instrutiva na companhia do sábio
médium e amigo com profunda gratidão a Deus, que me permitiu semelhante
concessão por acréscimo de Sua Misericórdia Infinita.
Um dos temas abordado, como lembra Geraldo Neto, foi em relação
ao Apocalipse, do Novo Testamento. Sempre me assombrei com o tema, relatando
a Chico Xavier, minha dificuldade de entender o livro sagrado escrito
pela mediunidade de João Evangelista. Desde então, em nossos colóquios,
Chico Xavier tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto,
pontuando esse ou aquele versículo e fazendo-me compreender, aos poucos,
o momento de transição pelo qual passa o nosso orbe planetário, a caminho
da regeneração. Foi em uma dessas conversas habituais, lembrando o livro
de sua psicografia, “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”,
ditado pelo espírito de Humberto de
Campos, que Geraldo Neto externou ao médium sua dúvida quanto ao título do
livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 1980, o
Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as disparidades
sociais, o descontrole político e econômico, nos escândalos de corrupção
e no atraso cultural.
Lembro-me, como hoje, a expressão de surpresa do Chico me respondendo:
“Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho,
quando o fundador do Evangelho, que é Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado
de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes
e perseguições para ser supliciado, abandonado pelos seus amigos mais
próximos e a morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos
de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu
o martírio da cruz, mas depois ele ressuscitou para a Vida Imortal! Isso
deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar
das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a
imortalidade gloriosa!”, esclareceu-me.
Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele
queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a
prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse
vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para
dizer-me: “Você deve se lembra Geraldinho, do livro de Emmanuel, “A Caminho
da Luz”, que nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo
XXIV, cujo título é: “O Espiritismo e as Grandes Transições?”. Nele, Emmanuel afirmava que os espíritos
abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade
das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros
divinos; e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera
terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa
humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso
mundo.”
Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou
informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente
ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre
para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço,
conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se
materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual
da Terra, que é Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais
de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar
sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer Geraldinho, é que depois
de muitos diálogos e debates entre eles, foi dado diversas sugestões e, ao
final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última
chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização
no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem
ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus,
para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral. O
curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse, exatamente
este período atual, “em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a
hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora.”
Extremamente curioso
com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual foram
então ás deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso Senhor deliberou
conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 19 69,
e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus
emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da
paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar
para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária
do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.
Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam
a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu
estabelecer uma condição para os homens e as nações terrestres. Segundo o
Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam
aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre
si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face
da Terra deveria evitar a todo
custo á chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se
somente as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem
a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição
nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária
do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever
Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019,
se as nações desenvolvidas e cultas souberem defender a paz”.
Perguntei, então, ao Chico a que avanços
ele se referia e ele me respondeu: “Lá
pelos anos de 2030, nós deveremos alcançar a solução para todos os problemas
de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas;
teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação
genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total
acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também
os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa
de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e
oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso
atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar
aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas,
possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram
para o além-túmulo; enfim estaremos diante de um mundo novo, uma nova
Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos
de nosso planeta.”
Foi então que, fazendo ás vezes de advogado do diabo, perguntei
a ele: “Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que
é esta em que a humanidade terrestre deveria permanecer em paz até o fim
desse período. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem
a uma guerra nuclear?” Chico respondeu: “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada
decida seguir o infeliz caminho da III Guerra mundial, uma guerra nuclear
de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe
Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista
pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem
iria terminá-la seriam as forças da Natureza,
da própria Terra, cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados
então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes;
veríamos a explosão de vulcões há muito extintos; enfrentaríamos degelos
arrasadores que avassalariam os polos do globo com trágicos resultados
para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as
cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam
por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério norte de nosso globo
terrestre.”
O que aconteceria especificamente com o Brasil? Chico
Xavier respondeu: “Em todas as duas situações,
o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária.
Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural,
política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o
celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, e também a grande
fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas.”
E prosseguiu Chico: “O
Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário
global, isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário
internacional e ainda a reboque, os livros da “Doutrina dos Espíritos” que
aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse
das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, lá pelos
idos de 2057, com o Hemisfério
Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se
mudariam então para o Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil, que então seria
chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho,
exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual
perante os povos migrantes”.
“A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais
tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e morais,
porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações
e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais principais”.
Entretanto, esses fluxos migratórios não seriam infelizmente pacíficos. Chico
então me revelou, que a ONU acabaria por decidir a invasão das nações do
Hemisfério Sul, incluindo-se o Brasil e o restante da América do Sul, assim
como a Austrália e o Sul da África, a fim de que essas nações fossem ocupadas
militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Nós, brasileiros, seríamos exigidos a
exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do
Norte, embora invasores, não deixassem
de estar sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e
das hecatombes, portanto, mesmo assim,
devendo ser considerados nossos irmãos em humanidade, necessitados de apoio,
amparo, compreensão e amor”.
Neste ponto da conversa, Chico Xavier fez uma pausa na narrativa
e completou: “Nosso Brasil, como o conhecemos hoje, será então desfigurado e
dividido em quatro nações. Só um quarto do nosso território permanecerá conosco
e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste, Goiás e o Distrito
Federal. Os europeus virão ocupar os Estados da região Sul; os Estados do
Nordeste serão ocupados pelos russos e povos eslavos; os Estados da região
Norte serão ocupados pelos norte-americanos, canadenses e mexicanos; os Estados do Centro-oeste, serão ocupados
pelos asiáticos, chineses, japoneses e coreanos. Nós não podemos nos esquecer
de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos
forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores”.
Vejamos, por exemplo: “Os norte-americanos podem nos
ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho; os europeus
poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história
e à cultura; os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais
altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, à religiosidade e
suas tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofereceremos a
eles, nossos irmãos, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de
Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples, humilde
e religiosa, esses Espíritos que reencarnaram na nação brasileira para dar aos
desígnios de Deus, o cumprimento e demonstrar a todos os povos do planeta, a fé
na Vida Superior dando testemunho da continuidade da vida além-túmulo, e o
exercício nobre da mediunidade com Jesus”.
O Brasil, embora sofrendo o impacto de uma ocupação estrangeira, estaria imune aos efeitos das
catástrofes terrena? - Pergunta Geraldo Lemos. Segundo Chico Xavier, o Brasil
não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis,
principalmente nas zonas costeiras, porém o impacto no Brasil será menor se
comparado com o que irá acontecer no
Hemisfério Norte. Ele ainda perguntou a Chico se a reunião da comunidade
celestial teria decidido algo mais para a Terra, e Chico respondeu que sim.
Outra decisão tomada foi a que os benfeitores espirituais determinaram que,
após o ano 2000 da Era Cristã, os Espíritos empedernidos no mal e na ignorância
não mais receberiam a permissão para reencarnar na Terra. Eles serão
encaminhados para mundos atrasados ou mundos primitivos, vivenciando o estágio
de homens das cavernas, para purgarem os seus desmandos, as práticas maldosas e
a insubmissão aos desígnios superiores.
Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para
ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a luz que efetivamente
buscamos, ou nos afundamos na nossa própria ignorância. A resposta está em nosso
livre-arbítrio, seja individual ou coletivo. É a nossa escolha de hoje que vai
gerar o nosso destino. O próprio espírito de Emmanuel, através de Chico Xavier,
respondendo a uma pergunta, nos diz que as profecias são reveladas aos seres
humanos para não serem cumpridas, mas,
na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de
nós a hipótese do pior caminho de sofrimentos, e se assim não for feito pela
humanidade, elas serão cumpridas. Aproxima-se a fase final desta transição que
haverá de elevar a Terra à condição de mundo de regeneração, para a qual se
destina, e esse período final será no futuro ano de 2057...
“A cada um será dado segundo as suas obras”, disse Jesus.
Fonte:
Chamada de capa do jornal “Folha Espírita” nº 439
Edição de maio de 2011 – Verdade Mundial.
+ Supressões e modificações.
Jc.
São Luís, 9/4/2017