Anestésia
Propofol, é o anestésico
injetável usado pela unanimidade dos médicos, que induz o sistema nervoso a
apagar temporariamente;
Cardiologia
Lovastatina, é a primeira
droga em comprimidos que baixam os níveis de colesterol, sendo considerada um
marco na prevenção das doenças cardiovasculares;
Dermatologia
Inibidores de TNF, bem como
a toxina botulínica, é usado pelo seu poder de contrapor doenças inflamatórias como a psoríase.
Endocrinologia
Bisfosfonatos, é o
medicamento usado contra a osteoporose, freando a perda de massa óssea. Nessa
categoria, existe ainda a Metformina que é usada contra a diabetes;
Gastroenterologia
Omeprazol, remédio usado
para conter o excesso de acidez que irrita o estômago, sendo prescrito também
nos quadros de gastrite e refluxo gastroesofágico;
Genética
Alglucerase, é o remédio
indicado para os portadores da doença de Gaucher, que é caracterizada pela
falta congênita de uma enzima, sendo utilizada na terapia de reposição
enzimática;
Infectologia
Inibidores de protease
(HIV), antivirais que compõem o coquetel e são decisivos na hora de barrar a
multiplicação do vírus da aids dentro do organismo;
Nefrologia
Inibidores da ECA, é o remédio que regula a pressão arterial e,
desse modo, diminui o risco
da hipertensão lesar os rins – complicação comum do apertos nos vasos;
Neurologia
Sumatriptano, é o remédio
que controla as crises de enxaqueca equilibrando a concentração de
neurotransmissores e minimizando a inflamação no sistema nervoso;
Oftalmologia
Anti-VEGFs, é o remédio em
injeções que ajudam a inibir á formação de vasinhos anômalo que danificam a
retina e abrem caminho à cegueira sendo usada também na degeneração macular;
Oncologia
Imatinibe, é considerado um
divisor de águas no tratamento da leucemia, impedindo que certos quadros da
doença avancem para a fase adulta;
Pneumologia
Epoprostenol, é o medicamento
injetável para controlar a hipertensão arterial pulmonar, doença que resulta em
falta de ar muito severa;
Psiquiatria
Fluoxetina, antidepressivo
apelidado de a droga da felicidade, aumentado no cérebro, a oferta de moléculas
por trás da sensação de bem-estar;
Reumatologia
Inibidores de TNF é uma
droga que revolucionou o tratamento de doenças autoimunes como artrite
reumatoide, bloqueando uma molécula-chave para a inflamação crônica;
Urologia
Sildenafila é o comprimido
que aumenta pra valer os índices de sucesso da ereção, atuando e facilitando o
aporte de sangue para o pênis.
Estes foram os remédios
inovadores dos últimos 25 anos.
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CIGARRO, O VÍCIO QUE LEVA
MUITOS À MORTE
Foi-se o tempo em que era
bonito ver galãs do cinema tragando e soltando baforadas. De uns tempos para
cá, as leis de restrição ao fumo derrubaram anúncios na televisão e, em algumas
cidades brasileiras, proíbem o cigarro em ambientes fechados. Somadas às
campanhas antitabagismo, essas medidas ajudam a entender por que o número de
fumantes vem diminuindo. Todas essas pessoas -
que constituem expressivo número de jovens que experimentam e compram a
dependência - estão expostas a um monte
de doenças. Segundo a Organização Mundial de
Saúde, seis milhões de pessoas morrem todo ano, somente devido ao vício do
cigarro.
É por isso que a
farmacêutica com base nos Estados Unidos desenvolve uma vacina terapêutica para
acabar com a dependência da nicotina – uma das mais de 4.700 substâncias
presentes no cigarro - a responsável pelo prazer ao inalar e soltar
a fumaça. A ideia desse modelo
de tratamento é impedir a molécula viciante de chegar ao cérebro, dando a
sensação de bem-estar.
A vacina anti-cigarro é a
maior aposta da ciência para vencer o tabagismo, e o desafio para cumprir essa
missão.
Dados recentes mostram que
há cada vez menos fumantes no Brasil, mas a quantidade de brasileiros que ainda
fumam é de 23 milhões, ou seja, 12% da população. Desta, são fumantes 14
milhões de homens e 9 milhões de mulheres, embora tenha havido uma redução de
4% no número de homens e 3% em relação as mulheres.
Se você deseja dar adeus ao
cigarro, confira os três métodos usados, e receba os agradecimentos dos não
fumantes e da Natureza.
1º método = Medicamentos. A bupropiona
e a vareniclina são os remédios mais prescritos. O primeiro é um
antidepressivo que aumenta a concentração de dopamina no cérebro, e o segundo
bloqueia a nicotina e também induz a sensação de bem-estar;
2º método = Reposição de
nicotina. Adesivo, goma de mascar e pastilhas; são as três formas de garantir
que a pessoa continua a receber a substância mesmo sem fumar. É bastante usada
e considerada eficiente;
3º método = Terapia
cognitivo-comportamental. Ela costuma ser essencial para o tratamento, já que é
o meio pelo qual o tabagista reflete para mudar os hábitos e seu comportamento
em relação ao cigarro. Pode ser feita individualmente ou em grupo.
Como age a nicotina.
1º Viagem pelo corpo. Quando
a fumaça do cigarro é inalada, a nicotina
passa pelos pulmões, cai na corrente
sanguínea e dispara rumo ao cérebro – tudo isso em apenas 10 segundos. Por ser
pequena, ela dribla a barreira hematoencefálica, uma proteção natural da massa
cinzenta.
2º Pouso no cérebro. A
nicotina se liga a receptores específicos situados numa região chamada área tegmentar ventral. Essas
estruturas já existem ali, mas ficam numerosas e ativas à medida que a pessoa
fuma.
3º Hora do prazer. A conexão
entre a nicotina e seus receptores faz com que um estímulo seja enviado a outro
ponto do cérebro, o núcleo accumbens.
É lá que os neurônios liberam dopamina, neurotransmissor responsável pelo
prazer em tragar.
4º Vacina em ação. A ideia é
que, com as picadas, sejam lançados na circulação anticorpos destinados a se
unir à nicotina. Assim, ainda no sangue, eles se grudam às moléculas viciantes,
formando uma partícula de tamanho avançado.
5º Aqui não. Nesse processo,
a nicotina não consegue atravessar a barreira
hematoencefálica. Dessa forma, fica impossibilitada de chegar aos
receptores cerebrais e instigar no fumante a tão conhecida sensação de prazer.
“Parar de fumar exige, em
primeiro lugar, que o fumante esteja motivado e com o firme propósito de
abandonar o cigarro; depois é preciso que ele seja orientado para rever e mudar
o seu comportamento, e por último, vem o tratamento farmacológico, no qual
entraria a vacina”, informa a pneumologista Suzana Erico Tanni, da Universidade
Estadual Paulista. “É quase impossível para as pessoas que fumam comer, tomar
café e não fumar depois”, informa o pneumologista Luiz Carlos Silva da Santa
Casa de Misericórdia de Porto Alegre.
Ciente de tudo isso é de se
esperar que, aliada a um tratamento capaz de ajudar a preencher as lacunas
deixadas pelo cigarro, á vacina seria uma saída e tanto para escapar do vício.
Seria um tiro de morte no tabagismo.
Se você soubesse como o
fumante que largou o vício se sente feliz consigo mesmo e satisfeito de se livrar desse mal que
poderia lhe abreviar a existência, e como ele afinal descobriu como é
desagradável e insuportável para uma pessoa que não fuma, ficar aspirando a
fumaça de um tabagista. A esposa/esposo, os filhos e as demais pessoas que não
fumam e até a Natureza, agradecem se você que é um fumante, largar esse maldito
vício que tantas mortes vêm causando nas populações de todo o mundo. . .
Fonte:
Revista
“Saúde”- 12/2013
+
Pequenas modificações.
Jc.
São Luís, 19/12/2013
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