O GRAFENO será o material do futuro. Composto derivado do grafite promete revolucionar as tecnologias médicas e em outras frentes. O grafeno é 200 vezes mais resistente que o aço e 1 milhão de vezes mais fino que um fio de cabelo.
Zilhões de Utilidade A nova camisinha, ou seja, um preservativo de
grafeno seria mais fino que os atuais e conduziria melhor o calor que o látex –
ponto para o prazer.
A volta da visão Alemães querem recuperar a vista de algumas
pessoas por meio de um implante de retina feito de grafeno.
RegeneraçãoTotal Cientistas
trabalham sobre as próteses ortopédicas mais leves e duráveis, além de pele e
músculos artificiais.
Doença Isolada Em experimento com animais, uma película de
grafeno pôde isolar um tumor cerebral e matá-lo de fome.
Mais duro que o aço, mais
leve que uma pluma e mais fino que um fio de cabelo, esses são alguns
predicados do “grafeno”, matéria prima à base de carbono que vem sendo usada
com versatilidade pela indústria da eletrônica, que já testa dispositivos
flexíveis e inquebrantáveis, à de artigos esportivos – as raquetes do tenista
sérvio Novak Djocovic, um dos melhores do mundo, são de grafeno.
“A quantidade de aplicações
é extraordinária e só é limitada pela criatividade dos cientistas”, brinca o
físico Antônio Hélio de Castro Neves, diretor do Centro de Pesquisa em Grafeno,
da Universidade Nacional de Cingapura. Agora chegou a vez da indústria médica
tirar proveito. Imaginem, por exemplo, detectar um câncer de mama seis meses
antes de um nódulo brotar no seio? Pois é o que pode fazer um microchip de
grafeno. “Ele consegue localizar vestígios de HER2, uma proteína presente em
30% dos casos da doença”, explica a química Cecília de Carvalho Castro e Silva,
do Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, realizadas no Nanomateriais e Nanotecnologias do MackGraphe,
em São Paulo.
O biossensor ainda não foi
avaliado em seres humanos, mas se espera que, com os devidos ajustes,
identifique sinais muito iniciais desse e de outros tumores. Além disso, o
grafeno pretende aperfeiçoar próteses, pêlo e músculos artificiais e o
tratamento de uma porção de outras enfermidades.
Medicina – por André
Bernardo
ASPIRINA CONTRAS O CÂNCER
Com
mais de cem anos de história, o popular comprimido que afina o sangue reduziria
o risco de tumores.
Que
proeza é essa? Os especialistas não decifraram totalmente o
mecanismo de ação da aspirina na prevenção dos tumores que atingem o intestino
grosso e o reto. “Ela diminuiria a ocorrência de pólipos, pequenas formações
que podem anteceder uma lesão maligna”, informa Maria Del Pilar. Ainda é
incerto se o medicamento teria o mesmo efeito em outros tipos de câncer.
Esperança
frente a tumores cerebral. Em experimentos na Universidade de
Portsmouth, na Inglaterra, cientistas aplicaram uma versão líquida do ácido
acetilsalicílico junto com outras duas drogas em células de glioblastoma, um
dos cânceres de cérebro mais comuns e devastadores. E a nova formulação foi dez
vezes mais efetiva do que qualquer combinação de quimioterápicos disponíveis
atualmente. "Nós não esperávamos resultados tão surpreendentes e estamos
conduzindo novos estudos para comprovar os achados iniciais”, conta o
oncologista Geoffrey Pilkington, líder da investigação, “velhos remédios
novíssimos usos”.
Já consagrado na proteção
contra doenças cardiovasculares, o uso diário do ácido acetilsalicílico está
ganhando uma nova indicação. Agora, ele também pode ser receitado como uma
medida extra de prevenção do câncer de intestino. “O.U.S. Preventive Services
Task Force”, entidade que faz recomendações de políticas de saúde pública para
o governo americano, atualizou suas diretrizes sobre o assunto e passou a
sugerir a prescrição do fármaco para todas as pessoas com 50 a 59 anos de
idade, com uma expectativa de vida superior a uma década e que não apresentam
alto risco de sofrer hemorragias – quem não se encaixa no perfil não se
beneficiaria.
“Tomar esse remédio
regularmente baixa em quase 25% o risco de desenvolver esse tipo de tumor no
longo prazo”, relata a oncologista Maria Del Pilar, do Instituto do Câncer do
Estado de São Paulo. Porém, antes de correr para a drogaria e comprar um
estoque dos comprimidos, é importante buscar a orientação do médico e não
deixar de realizar os exames de rastreamento; no caso a colonoscopia.
Medicina – por André Biernath
EXERCÍCIOS NA RECEITA
MÉDICA
Não é mera força de
expressão: a atividade física vem sendo prescrita em meio a outros tratamentos
para enfrentar doenças sérias. Entenda por que os profissionais apostam tanto
em seus efeitos preventivos e terapêuticos.
Desde 1952, quando
cientistas ingleses descobriram que motoristas de ônibus eram mais propensos a
sofrer um piripaque no coração do que os
cobradores – na época, estes andavam pelo veículo para coletar as passagens --,
a Medicina moderna abriu os olhos para o poder preventiva da movimentação.
Ainda na conclusão desse estudo, o epidemiologista Jeremy Morris já antecipava:
“Quando surge, a doença cardíaca é menos severa em pessoas ativas”. Apesar da
deixa, o uso terapêutico do esforço físico só ganhou espaço recentemente. “Se
no passado um infartado ficava na cama por meses, hoje programamos exercícios
nos dias seguintes para reabilitá-los quanto antes”, compara Marcelo Leitão,
diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
Essa quebra de paradigma vai
além da cardiologia. Do diabete à esclerose múltipla. Relacionamos 16 males que são combatidos com o suor
da camisa. Eles foram tirados de levantamentos publicados no periódico The Lancet, sobre as principais causas de
mortes no mundo. Essas análises revelam que 1,6 milhão de pessoas morreram
no ano passado devido ao sedentarismo, um aumento de 19%, em relação ao ano
anterior, diz o educador físico Pedro
Hallal, professor da Universidade Federal de Pelotas - RS.
1º- AIDS -
1,2 milhão de mortes causadas em 2015. Há uma possibilidade, ainda em debate, de os
esportes ajudarem o sistema imune de sujeitos com HIV. “Mas já
está certo que eles elevam a
autoestima, além de afastar problemas cardiovasculares, que são mais comuns em virtude
do coquetel ”antirretroviral”, ressalta Luís Fernando Deresz, educador físico
da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG.
Tratamento:
Combine treinos aeróbicos, bons para o peito, como os que não deixam os
músculos definharem. Fique de olho na carga viral e pegue leve para não
deprimir a imunidade.
2º- ALZHEIMER - 1,9 milhão de mortes causadas em 2015. Não é
que caminhadas ou braçadas debaixo d’água farão alguém recuperar as memórias
perdidas para essa ou outras demências. “Só que elas podem retardar a
progressão do estrago”, afirma a neurologista Sonia Brucki, da USP. Em
experimentos, dela e seus colegas, exames mostraram incrementos no
funcionamento cerebral dos enfermos que andaram na esteira.
Prevenção Busque consolidar um dia a dia ativo ao longo
da vida inteira, com passeios no parque, andanças até a padaria...
Tratamento Invista nas práticas aeróbicas, as mais
consolidadas no mundo científico. Concentre-se nos gestos executados.
3º- ARTRITE 30 mil
mortes causadas em 2015.
Estamos falando da artrite reumatoide, mal autoimune que acomete as
juntas. O exercício reduz a dor, preserva a capacidade funcional e inclusive
protege contra panes cardíacas, mais frequentes na população. Um trabalho sueco
evidenciou que mulheres ativas possuem um risco de 35% menor de manifestar a doença. É sinal de que
práticas corporais chegariam a preveni-la.
Prevenção Ainda não há resoluções definitivas. O
conselho é fortificar os músculos que cercam as articulações.
Tratamento Individualize o treino segundo as limitações.
Se está difícil abrir um frasco, foque nas mãos e no antebraço, por exemplo.
4º- CÂNCER
8,8 milhões de mortes causadas em 2015. Um artigo do final de 2015 provocou rebuliço
entre os profissionais de saúde que combatem essa doença. Sustentado em 71
trabalhos, ele revelou que indivíduos que se exercitam em intensidade moderada,
-- cerca de três horas por semana – depois do diagnóstico de um tumor exibiram
uma possiblidade de 35% menor de morrer dessa causa. “Também estão aparecendo
estudos que ligam a atividade física a uma menor incidência de desenvolver um
segundo câncer e aparentemente viverem mais; os pacientes que não abandonam a
sala de ginástica vivem melhor”. “Certos medicamentos contra tumores ocasionam
cansaço, um sintoma que temos dificuldades para solucionar; felizmente, os
exercícios são um ótimo recurso para espantá-lo”, informa a oncologista Laura
Testa, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. Atualmente é recomendado
sair do marasmo durante a fase aguda do tratamento. “Mas esse não é o momento
de traçar metas ousadas porque qualquer prática já ajuda e deve ser
supervisionada por um especialista”, comenta Laura.
Prevenção Diretrizes internacionais pedem 75 minutos de
atividade vigorosa ou 150 de moderada por semana.
Tratamento Nunca se exercite sem orientação. Procure
malhar quando as reações adversas das drogas estejam mais leves.
5º- CIRROSE 1,3 milhão de mortes causadas em 2015. Esse problema no fígado que compromete seu
funcionamento pode ser resultado de diversos fatores, entre eles o acúmulo de
gordura ligado à obesidade – a isso se dá o nome de esteatose hepática não
alcoólica. Logo é óbvio imaginar que ao queimar mais calorias e emagrecer, um
sujeito espantaria esse perrengue. Mas os estudos começam a indicar que a
movimentação deflagra essa proteção mesmo quando não se perde peso.
Prevenção Experimente modalidades que torram gordura
aos montes como a corrida.
Tratamento Combine práticas aeróbicas com a musculação e
sempre fique de olho na balança.
6º-COLESTEROL 88 milhões;
limitações físicas e morte em 2015 As taxas de colesterol até caem com
pedaladas e afins. No entanto, a grande vantagem de sair do sofá melhora o perfil das partículas de gordura
que trafegam pelo organismo – elas se tornam menos densas e, assim, pouco afeitas a se fixar nas veias e
artérias. Embora não dê pra notar tão bem esse benefício nos exames, ele
diminui o risco de entupimentos.
Prevenção A maior redução nas frações de colesterol
parece vir de práticas intensas. Se possível, aumente o ritmo.
Tratamento Como
em outros contratempos que agridem o coração é importante consultar um médico
antes de apertar o passo.
7º- DIABETES 143,1 milhões; limitações física ou morte em
2015. É o excesso de glicose na circulação que define o problema. Mexer o corpo
não só ajuda a usar as sobras de açúcar vagando pelo sangue como também
favorece a ação da insulina, hormônio que abre as portas das células para a
molécula entrar e virar energia. “Curiosamente, a atividade física reduz a
glicemia por vias paralelas às dos remédios”, conta Bruno Rodrigues, diretor do
Departamento de Educação Física da Sociedade de Cardiologia do Estado de São
Paulo, ou seja, as táticas se complementam e isso minimiza o risco de danos aos
olhos, aos rins e ao coração.
Prevenção As práticas aeróbicas (caminhadas, bike...)
seriam as mais eficazes para manter a glicemia no controle.
Tratamento Sincronize a dose e o horário dos remédios
com os treinos. Leve um sachê de açúcar e o use em caso de hipoglicemia.
8º- DOENÇAS
RESPIRATÓRIAS 3,8 milhões de mortes
em 2015. Dentro desse grupo de
moléstias, destacam-se a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) que acumula
3,2 milhões de mortes, e a asma com mais 600 mil. A primeira é uma espécie de
inflamação crônica dos pulmões proveniente do tabagismo ou da inalação contínua
de poluentes que culmina em tosse e muita falta de ar. “Por
outro lado, eles passam, em média, 90% do tempo que estão acordados na posição
sentada. Isso porque, entre outras razões, têm medo de exacerbar a condição”,
descreve o educador físico e também fisioterapeuta Celso Fernandes de Carvalho,
da USP. “O processo inflamatório contribui para a fraqueza muscular. Ao
contra-atacar isso, as atividades físicas conferem fôlego e qualidade de vida”,
destaca Oliver Nascimento, pneumologista da Universidade Federal de São Paulo.
Na asma, os benefícios também são enormes, em especial para escapar de seus
sintomas desgastantes. Não se esqueça da bombinha – ela salva a pátria quando
uma crise surge no meio do treino.
Prevenção
Na DPOC, se a situação for grave, vá de
exercícios intervalados – dois minutos de caminhada e um minuto de descanso,
por exemplo. Na Asma, tenha cuidado ao
treinar em um ambiente muito quente ou frio, empoeirado ou com cheiro forte.
9º- EPILEPSIA 124 mil mortes durante o ano de 2015. A Liga Internacional Contra a Epilepsia lançou
um relatório sobre a realização de esportes entre as vítimas desse transtorno,
marcado por emissões elétricas anormais entre os neurônios que geram as
convulsões. “Epiléticos costumam ser orientados a não se exercitarem, em geral
por medo, superproteção ou ignorância. Mas evidências sugerem que o hábito de
se exercitar favorece o controle das crises e incrementa aspectos
psicossociais”. “Mexer-se regula as
descargas entre as células nervosas. A redução da quantidade de convulsões
chega a 50%”,
Tratamento Não se envolva com práticas radicais, como
escalada, ou práticas extremas, sem o aval de profissionais. É recomendável a
natação, porém com a supervisão de um professor. Dar sempre prioridade aos
exercícios aeróbicos.
10º- ESCLEROSE 180 mil foram mortos durante
o ano de 2015. A esclerose múltipla leva
à destruição gradual de alguns grupos de neurônios, abalando a locomoção, a
vista e a autonomia... “Cerca de 40% dos portadores reclamam da fadiga, porém,
os exercícios combatem esse sintoma”, afirma o neurologista Douglas Sato, do
Instituto do Cérebro (RS) Sair do sedentarismo também garante força muscular e
independência.
Tratamento Aposte na hidroginástica e outras variantes
aquáticas. A piscina facilita movimentação. Busque orientação. A reabilitação
ajuda muito a preservar a musculatura e a capacidade de se locomover.
11º-
HIPERTENSÃO 211 milhões com
limitação física ou morte. De acordo com uma das pesquisas divulgadas no The Loncet, essa é a condição que mais
tira anos saudáveis da população, seja por ocasionar mortes, seja por
desencadear limitações que são bem significativas. Agora considere que seis
meses de malhação acarretam uma queda de 5 a 7 milímetros de mercúrio na
pressão sistólica, e que um hipertenso leve, apresenta esse valor na casa dos
150 quando deveria estar no máximo, em 130. Ora, não parece ser uma redução tão
expressiva, certo? – Errado. “Com 4 milímetros de mercúrio a menos, já se vê o
risco de um acidente vascular cerebral cair em 15% e o de infarto, em 10%,
revela Rodrigues. Motivos para essa bem-vinda baixa de pressão não faltam.
Doses frequentes de agito instigam a produção interna de óxido nítrico – gás
que relaxa a parede das artérias – e fomentam a criação de novos vasos que
facilitam a circulação, sincronizam os neurônios para que eles comandam a
dilatação dos tubos sanguíneos sem atravancas... “Os exercícios ainda atenuam
outros fatores de risco, como obesidade, diabete e colesterol alto, que se
juntam com a hipertensão para acelerar o aparecimento dos problemas cardio-vasculares”, informa Leitão.
Prevenção Busque seguir a recomendação de treinar pelo
menos 150 minutos na semana. Evite ficar longos períodos sentado. Levante-se de
hora em hora; busque um café dê um passeio...
Tratamento Aposto nas modalidades que dão fôlego. Não
prenda o ar durante um exercício para evitar picos de pressão – isso ocorre em
sessões intensas de musculação.
12º- MALES RENAIS 1,2 milhões de mortes causadas em 2015. O
diabete e a hipertensão patrocinam a falência dos rins. Em outras palavras, o simples
fato de baixar a pressão e regular a
glicemia blinda a dupla dos órgãos filtradores. “Acontece que os exercícios
também reduzem a degeneração das fibras
musculares algo comum entre os pacientes”, informa Henrique Mansur, educador
físico do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais.
Prevenção Como o foco é afugentar a diabete e a
hipertensão, dê espaço para o ciclismo, caminhada, corrida, futebol...
Tratamento Reserve tempo para o levantamento de peso. Se
estiver fazendo diálise, mexa pouco o braço com o acesso.
13º-
OBESIDADE 120 milhões de anos
perdidos por limitação física e morte.
Colocar-se em movimento emagrece e evita o efeito sanfona. “Um obeso
ativo tem menor risco de sofrer males cardiovasculares do que magros
sedentários”. Informa Cintia Cercato, endocrinologista e presidente da Associação Brasileira para o
Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.
Prevenção Progrida nos treinos para assegurar um bom
gasto energético. Não consuma comida calórica ao sair da academia.
Tratamento Comece os exercícios devagar e evolua aos
poucos. Maneire nas atividades de impacto para não machucar as articulações.
14º- OSTEOPOROSE 361 mil mortes por baixa densidade óssea em
2015. A fraqueza dos ossos costuma
aparecer a partir dos 50 anos de idade. Contudo, é na infância e na juventude
que a rebatemos com maior efetividade. “Nas duas primeiras décadas, acumulamos
muita massa óssea para o resto da
existência, e as atividades de impacto são fundamentai nesse sentido”, informa
o reumatologista Fábio Jennings, coordenador da comissão de Reabilitação e
Exercícios Físicos da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Os
saltos e as passadas repetitivas – assim como a musculação – geram um estímulo
que incita o depósito de cálcio na ossatura e reduz o ritmo de células que a
degradam. Daí porque devemos estimular a garotada a brincar ao ar livre ou
jogar bola. Os adultos também aplacam o processo de perda óssea ao vencerem o
sedentarismo. Aí estão várias das fraturas proporcionadas pela osteoporose
quando a pessoa toma um tombo qualquer. “Fortalecer a musculatura para que ela
sustente bem o corpo e fazer esportes que trabalham a coordenação são ótimas
coisas”, aconselha Fábio. A Universidade de Cambridge informa que fazer
exercícios baixa o risco de quebrar o quadril em 45% nos homens e 38% nas mulheres.
Prevenção Use o impacto como aliado. Natação e ciclismo
não estimulam muito os ossos.
Tratamento Invista na musculação e converse com um
expert.
15º- PARKINSON 117 mil mortes, causadas em 2015. “Assim que o paciente chega, avisamos que o
tremor não é algo que conseguimos conter tão efetivamente com exercícios”,
informa a fisioterapêutica Erika Okamoto, da Associação Brasil Parkinson.
Porém, eles contribuem demais frente à
lentidão dos movimentos, à rigidez muscular e à instabilidade postural”,
destaca ela. Baseados nisso, ela e outros especialistas lançaram um manual com
atividades motoras simples que visam contra-atacar os efeitos dessa condição.
Umas, são voltadas para a respiração, outras para conservar o equilíbrio e a
marcha, algumas para que o momento de tomar banho ou se vestir seja o mais
natural possível...
Eis
que, logo nas primeiras páginas do documento, surge uma dica importante:
executar todos os gestos com a amplitude máxima, ou seja, fazendo-os até o fim.
"Essa tática, que deve ser incorporada na caminhada, na academia ou onde
for, ajuda a evitar aquela rigidez muscular”, ensina Erika. Isso explica o
motivo pelo qual as sessões de alongamento
merecem espaço cativo na agenda dos portadores de Parkinson. Um último recado
envolve as medicações. O ideal é suar a camisa enquanto elas estão agindo. Sem
a ação dos remédios, pode ser complicado executar certos movimentos com
velocidade e precisão.
Tratamento Quando possível exercite-se próximo a um
local onde dê para se apoiar, ou tenha alguém ao lado. Trabalhe o corpo todo
para manter uma boa postura. Experimente caminhar segurando bastões para
estimular os braços.
16º-
USO DE DROGAS 3 milhões de mortes
causadas em 2015. Enquanto a prevalência de tabagistas caiu mais de 25% de 1990
a 2015, a de usuários de drogas (sem contar os alcoolistas) subiu na mesma
proporção. E, apesar de termos muito a aprender quanto a questões específicas –
como qual exercício é mais positivo para cada dependente químico – desde 2012
as diretrizes do Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos Estados Unidos,
incluem a atividade física como parte do tratamento. “Temos bons indicativos de
que ela ameniza a fissura e estende o período de abstinência”, ilustra Angélica
Adamoli, educadora física do Hospital Clínicas de Porto Alegre. Para colher os
benefícios, o correto é largar a preguiça
pelo menos três vezes por semana.
Angélica destaca que vários pacientes relatam uma menor vontade de
recorrer a um entorpecente na hora que calçam um tênis e começam a correr.
“Ainda precisamos estudar isso a fundo, mas uma sessão pontual talvez já
contribua contra a ansiedade e as recaídas”, conclui ela.
Prevenção Teste diferentes modalidades. Ao encontrar
prazer em uma, o risco de apelar para as drogas diminui.
Tratamento Fale com um expert para driblar limitações
impostas pelo vício. Mantenha adesão ao treino, pois isso reduz o risco de
recaída.
Fonte:
Revista “Saúde é
Vital” – novembro 2016
Por: Theo Ruprecht
+ Pequenas modificações
Jc.
São Luís, 30/11/2016
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