Divaldo nasceu em 5 de maio
de 1927, na cidade de Feira de Santana, na Bahia, filho de Francisco Pereira
Franco e de Ana Alves Franco. Desde a infância, se comunicava com os Espíritos.
Ele cursou a Escola Normal Rural de Feira de Santana e se formou em professor
primário em 1943.
Quando criança, a amizade de
um Espírito em forma de criança alegrou ainda mais os seus dias. Era o índio
Jaguaraçu, que quer dizer “Onça Grande”. Esse Espírito vinha brincar com
Divaldo no quintal de sua casa todos os dias. Os dois amiguinhos brincavam sem
perceberem as horas passarem; eles subiam em árvores, corriam pelo quintal e
colhiam musgos e folhagem na época do Natal, para enfeitar as lapinhas, como
eram chamados os presépios.
Ainda jovem, foi abalado
pela morte do seu irmão mais velho, que o deixou traumatizado e enfermo. Foram
consultados diversos médicos, sem obter nenhum resultado satisfatório. Foi
então que a mão amiga de dona Ana Ribeiro Borges o conduziu à Doutrina
Espírita, libertando-o do trauma e trazendo a consolação tanto para ele como
para toda a família. Em 1945, já com 18 anos, ele mudou-se para Salvador, onde
foi aprovado em concurso, para o IPASE, tendo ingressado como funcionário em 5
de novembro de 1945.
Divaldo como espírita
convicto, fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção em 7 de setembro de
1947. Dois anos depois iniciou a sua tarefa de psicografia. Diversas mensagens
foram escritas por seu intermédio. Sob a orientação dos Mentores Espirituais,
guardou tudo o que escreveu, até que um dia recebeu a recomendação de que queimasse
tudo o que escrevera até ali, pois tudo não passava de simples exercício.
Em seguida vieram novas
mensagens assinadas por diversos Espíritos, entre eles, Joanna de Ângelis, que
durante muito tempo apresentava-se como “um Espírito amigo”, ocultando-se, à
espera do instante oportuno para se apresentar, Joanna, então revelou-se como
sua orientadora espiritual, escrevendo muitas mensagens, num estilo agradável
repassado de profunda sabedoria e grande amor, confortando as pessoas
necessitadas do amparo espiritual.
Em 1964, Joanna de Ângelis
selecionou várias mensagens de sua
autoria e enfeixou-as no livro “Messe de Amor”, que
se tornou o primeiro livro psicografado por Divaldo. Atualmente o médium é
recordista e conta com centenas de títulos publicados, e cerca de 5 milhões de
exemplares vendidos. Aproximadamente 100 livros já foram traduzidos para mais
de 15 idiomas, entre eles: O albanês, o alemão, o esperanto, o espanhol, o
italiano, o norueguês, o polonês, o russo, o sueco, o tcheco e o turco. Psicografou
o livro “Hacia las Estrelas”, inteiramente em espanhol, sendo o primeiro livro,
escrito em um idioma que não é o do médium, que foi traduzido para o português
com o título “Rumo as Estrelas”.
Desde 1952, mais de 600
crianças já foram educadas sob o regime de Lares Substitutos. 300 crianças e
jovens carentes são atendidas diariamente pela “Mansão do Caminho”, que
desenvolve ainda várias outras atividades beneficentes. Mas de 300 mil crianças
já passaram pela assistência, cursos e oficinas da Mansão do Caminho, desde
1952.
Desde 1947, Divaldo já
realizou mais de 10 mil conferências, em mais de 300 cidades do Exterior, e em
700 cidades de 25 estados no Brasil. Já esteve fazendo palestras em 53 países,
sendo 21 nas Américas, 20 na Europa, 5 na África, 6 na Ásia e 1 na Oceania. Já
fez 6 conferências na ONU; falou em mais de 40 universidades da América, Europa
e África. Concedeu mais de 200 entrevistas a rádios e TVs no Exterior, sendo 3
vezes na Voz da América, uma rádio em língua hispânica. No Brasil, já concedeu
mais de 800 entrevistas para emissoras de TV e 174 emissoras de rádio.
Convidado pela ONU, Divaldo
Franco participou do I Encontro Mundial pela Paz, no ano de 2.000, na reunião
de cúpula com lideres religiosos de todo o mundo, para debater e produzir uma
proposta de Paz, fato inédito na história da Humanidade. A maioria das guerras,
na história da humanidade foi causada por religiosos, sedentos pela supremacia
e poder temporal. O Encontro Mundial pela Paz, já produziu resultados: 1º
Criação do segmento “Religiosos pela Paz”, na cúpula da ONU, para trabalharem
junto aos delegados políticos objetivando a Paz no Planeta até o ano de
2021; 2º Elaboração de um documento com
sugestões a todos os governos da Terra, destacando a importância do
desarmamento mundial de todos os artefatos bélicos, inclusive os
bacteriológicos e químicos.
Comparecerem ao aludido
Encontro, 749 delegados de 73 países, num total de 3.000 representantes, do
Budismo, Hinduísmo, Xintoísmo, Masdeísmo, Igrejas Católica e Ortodoxa e Doutrina
dos Espíritos. As propostas aprovadas em prol da Paz são: 1ª A Paz para todos;
2ª Trabalhar para acabar com a miséria no mundo; 3ª Respeito ao Meio Ambiente;
4ª O Perdão e a Reconciliação de todos os povos. Se existir unidade de
pensamento entre os 4 bilhões e 800 milhões de religiosos em todo o mundo,
poderemos acabar com as guerras, já que elas são provocadas por intolerantes e
psicopatas que estimulam o ódio e a vingança.
Divaldo considerou a reunião
emocionante, porque foi um encontro mundial de líderes religiosos em que, pela primeira
vez na História, não houve briga. Ao
abordar sua religião, um líder judeu afirmou que para ser respeitada sua
crença, ele deveria respeitar as outras religiões, já que não era a única.
Nesse momento Joanna de Ângelis, disse ao médium: “Deus tomou um imenso espelho no qual Ele
estava refletido e atirou-o á Terra. Ao bater no solo, fragmentou-se em mil
pedaços. Cada criatura da Terra ao pegar-lhe um pedaço, ficou com um fragmento
que reflete Deus, mas ninguém conseguiu a posse
total, razão porque Deus se revela proporcionalmente ao nível de
consciência e inteligência de cada um. Assim são as religiões: Se encarregam de
revelar parcialmente Deus, sem o fazer em sua totalidade”.
Divaldo Franco é uma pessoa
simples, culta, com mais de 50 anos dedicados aos meninos de rua e à sua
mediunidade, tanto no meio espírita como fora dele sendo o cartão de visita que
lhe granjeou respeito e credibilidade, como uma pessoa de destaque mundial.
Complemente o assunto,
acessando o artigo “A Mansão do Caminho”.
Fonte:
Revista
Espírita “O Consolador”
+
Pequenas modificações
Jc.
São Luís, 16/12/2013
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